DIA A DIA

Bovespa ganha 0,84% na abertura e passa de 67 mil pontos; dólar cai a R$ 1,76
29/07/2010 - Folha Online

As ações brasileiras valorizam desde os primeiros negócios desta quinta-feira, com notícias positivas na Europa e clima favorável nas Bolsas no exterior. A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) já começa o dia operando acima dos 67 mil pontos -- nível em que fechou pela última vez em 3 de maio.

O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, sobe 0,84%, aos 67,371 pontos. Na quarta-feira, a Bovespa fechou em alta de 0,20%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones registra valorização de 0,68%.

O dólar comercial registra queda de 0,45%, em R$ 1,763. A taxa de risco-país marca 200 pontos, número 0,99% abaixo da pontuação anterior.


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As principais Bolsas asiáticas encerraram encerraram esta quinta-feira sem direção comum, com o índice que reúne mercados da região alcançando o maior nível em três meses. O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em queda de 0,59%, enquanto Xangai ganhou 0,55%.

Na Europa, a Bolsa de Londres tem ganho de 0,80% enquanto a Bolsa de Frankfurt ascende 0,62%.

Entre as primeiras notícias do dia, a Comissão Europeia informou que a confiança econômica da zona do euro melhorou mais que o esperado em julho. O índice para 101,3 neste mês, ante a leitura revisada para cima de 99 em junho.

O desemprego na Alemanha diminuiu em julho para o menor nível desde novembro de 2008, caindo pelo 13º mês seguido e dando esperanças de retomada no setor de consumo. O número de alemães desempregados caiu em 20 mil com ajuste sazonal na comparação mensal, para 3,211 milhões de pessoas.

Nos Estados Unidos, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram para 457 mil -- 11 mil pedidos em relação ao último levantamento revisado, de 468 mil -- na semana passada. Os números surpreenderam positivamente o mercado, que projetava pedidos da ordem de 464 mil.

No front doméstico, foi divulgada a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em que o Banco Central reduziu o ritmo de alta da taxa básica de juros para 0,5 ponto percentual -- a Selic está atualmente em 10,75% ao ano.

O Banco Central avaliou que os riscos para a inflação se reduziram no último mês, devido à reversão de parte dos estímulos introduzidos durante a crise financeira de 2008/2009. Além disso, a influência do cenário internacional sobre o comportamento da inflação doméstica passou a ter um efeito desinflacionário.

Além disso, a FGV (Fundação Getulio Vargas) informou que a inflação mensurada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, subiu 0,15% em julho, ante alta de 0,85% em junho.

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