Bovespa ganha 1,11% na abertura e atinge 68.263 pontos 02/08/2010
- Folha Online
As ações brasileiras valorizam desde os primeiros negócios desta segunda-feira. Na semana passada, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou em sua décima alta consecutiva e registrou em julho a maior alta mensal em 14 meses. A Bolsa paulista teve valorização de 10,8% no mês, contra 12,49% em maio de 2009.
O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, sobe 1,11%, aos 68.263 pontos.
O dólar comercial registra queda de 0,34%, em R$ 1,75. A taxa de risco-país marca 68.550 pontos, número 1,09% acima da pontuação anterior.
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As principais Bolsas asiáticas encerraram os negócios de hoje em alta, impulsionadas por resultados de empresas e ignorando a queda na produção chinesa em julho. Em Tóquio, o índice Nikkei ganhou 0,35%, para 9.570 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 1,82%, para 21.412 pontos. Em Xangai, a Bolsa fechou em alta de 1,33%, para 2.672 pontos. Taiwan avançou 1,95%, para 7.911 pontos.
Em Seul, a Bolsa encerrou com valorização de 1,3%, a 1.782 pontos. Em Sydney, a alta foi de 1,07%, para 4.541 pontos. A Bolsa de Cingapura fechou com alta de 1,25%, para 3.025 pontos.
Na Europa, a Bolsa de Londres tem ganho de 2,06% enquanto a Bolsa de Frankfurt ascende 1,69%.
Entre as primeiras notícias do dia, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, apontou queda na estimativa do mercado para este ano para a inflação oficial, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), de 5,35% para 5,27%. Já para 2011, a previsão foi mantida em 4,80%.
A pesquisa Focus mostra ainda que a projeção para a taxa básica de juros, a Selic, no fim deste ano foi diminuída de 11,75% ao ano para 11,50%. Já para o final de 2011, permaneceu em 11,75%.
No front externo, está prevista a divulgação índice que mede os gastos públicos e privados decorrentes da construção de imóveis nos Estados Unidos, às 11h. Também será divulgado no mesmo horário o índice ISM, que mede o desempenho da atividade industrial nos EUA.
Mais cedo, foi divulgado que o setor manufatureiro da China desacelerou mais em julho. A pesquisa do HSBC mostrou que a atividade manufatureira perdeu força pela primeira vez desde março de 2009, enquanto o levantamento do governo publicado no domingo apontou queda.
O índice do HSBC caiu para 49,4 em julho (o que indica uma leve retração), contra 50,4 em junho. O da agência de estatísticas teve mínima em 17 meses, a 51,2, comparado a 52,1 no mês anterior. Uma leitura acima de 50 aponta expansão do setor, enquanto abaixo sinaliza retração.
Na zona do euro, o setor manufatureiro acelerou em julho devido, em grande parte, ao forte desempenho das fábricas alemãs. O índice Markit subiu para 56,7 em julho, contra leitura preliminar de 56,5. Foi o décimo mês consecutivo em que a medida ficou acima de 50, o que indica crescimento. Em junho, o dado foi de 55,6.
Nas próximas horas, o Ministério do Desenvolvimento brasileiro deve revelar os números da balança comercial de julho.