O presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou hoje em evento no Rio que pretende criar uma nova empresa, a Vale Fertilizantes, a partir da união dos ativos da Bunge e da Fosfértil, adquiridos pela companhia neste ano.

"Quando terminarmos os estudos, vamos propor que se faça essa junção. Uma planta do lado da outra, uma mina próxima da outra, a sinergia entre as duas empresas", disse ele.

Agnelli disse ainda que a empresa pretende ampliar os investimentos na área de fertilizantes. Segundo ele, o plano é que a mina de Bayóvar, inaugurada ontem no Peru, produza 7,9 milhões de toneladas de fosfato em 2015.


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O executivo também cobrou uma definição da Petrobras sobre a concessão da mina de Taquari-Vassouras, que pertence à estatal. Segundo ele, há três anos a Vale tenta renovar a concessão da mina, que tem validade até 2017 e é a única a explorar fosfato no Brasil.

"Precisamos de uma definição de se vai querer renovar ou postergar. Há três anos a gente espera [uma resposta]", afirmou Agnelli.

De acordo com ele, sem essa definição, o plano de expandir a capacidade de Taquari-Vassouras fica comprometido.

Agnelli também disse que não tem interesse em produzir nitrogenado, um dos insumos para os fertilizantes. Ele alegou que há dificuldade para conseguir acesso ao gás necessário para a produção desse insumo.

"Pela questão técnica, a Petrobras tem que manter as térmicas", disse.

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