DIA A DIA

Bovespa cai 1,17%, com dados de China e EUA; dólar vai a R$ 1,76
10/08/2010 - folha Online

As ações brasileiras começaram o dia com desvalorização nesta terça-feira, seguindo os mercados internacionais. Os investidores ao redor do mundo operam com cautela antes da reunião do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) nesta tarde, e após dados econômicos mostrarem que o crescimento está desacelerando nos Estados Unidos e na China.

O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, cai 1,17%, aos 67.066 pontos. Na segunda-feira, a Bovespa fechou em alta de 0,34%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones cai 1,17%.

O dólar comercial registra alta de 0,57%, em R$ 1,762. A taxa de risco-país marca 193 pontos, número 2,11% acima da pontuação anterior.


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Relatório divulgado hoje mostra que as importações do país asiático estão caminhando para a estagnação, o que poderia prejudicar diversas economias que dependem diretamente das exportações.

Nos EUA, a desaceleração no crescimento da economia vai ser o principal assunto do encontro da autoridade monetária. Os investidores esperam pela visão do Fed sobre a recuperação no país e por quaisquer potenciais planos para retomar alguns dos programas de incentivo à atividade.

Além disso, o Departamento do Trabalho divulgou hoje que a produtividade fora do setor agrícola nos EUA diminuiu no segundo trimestre pela primeira vez em um ano e meio. O índice declinou a uma taxa anual de 0,9%, após subir 3,9% no primeiro trimestre. Foi a primeira vez desde o quarto trimestre de 2008 que a produção por trabalhador caiu.

As Bolsas de Valores da Ásia fecharam em queda hoje, com os investidores aguardando o resultado da reunião do Fed. Em Tóquio, o índice Nikkei perdeu 0,22%, para 9.551 pontos. Como esperado, o Banco do Japão manteve a taxa básica de juro inalterada. A Bolsa de Xangai teve baixa de 2,89%, a 2.595 pontos.

No Brasil, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que o nível de emprego na indústria cresceu 0,5% em junho, na comparação com o mês anterior, registrando o sexto resultado positivo seguido.

Em relação a igual período em 2009, houve aumento de 4,9%, a quinta alta consecutiva nesse confronto e o maior crescimento desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 2001. No semestre, o emprego industrial acumula alta de 2,4%.

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