DIA A DIA

Bovespa ganha 0,63% nos primeiros negócios; dólar vale R$ 1,75
26/08/2010 - Folha Online

As ações brasileiras mostram ganhos desde os primeiros negócios desta quinta-feira. Após cinco dias consecutivos em que a ponta de venda mais forte, o investidor enxerga "pechinchas" nos preços das ações, num dia de relativo alívio com os números mais recentes do do mercado de trabalho americano. A economia doméstica fornece notícias mais positivas, revelando queda na taxa de desemprego.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, sobe 0,63%, aos 65.210 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em queda de 0,54%.

O dólar comercial é vendido por R$ 1,759, em um decréscimo de 0,39% sobre o fechamento de quarta. A taxa de risco-país marca 210 pontos, número 2,3% abaixo da pontuação anterior.


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As principais Bolsas asiáticas encerraram o expediente de hoje sem direção única. Embora os preços de algumas ações tenham se tornado atrativos para investidores, disparando a habitual "busca por pechinchas", a preocupação com a economia americana ainda predomina no ambiente de negócios. O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio subiu 0,7%; já o índice Hang Seng (mercado de Hong Kong) teve perda de 0,11%.

Na Europa, a Bolsa de Londres sobe 0,98% enquanto a Bolsa de Frankfurt avança 0,67%.

Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA reportou uma retração na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego, um conhecido "termômetro" das condições do mercado de trabalho local. A cifra total de pedidos iniciais atingiu 473 mil até a semana, em uma redução de 30 mil unidades em relação à estatística imediatamente anterior. Economistas do setor financeiro projetavam em torno de 485 mil solicitações para o período.

O mercado de trabalho americano é acompanhado com muita atenção por analistas, sendo visto como um principais pontos fracos no processo de recuperação da economia dos EUA.

No front doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a taxa de desemprego média no Brasil em julho foi de 6,9%, ante 7% no mês anterior. Esse índice é o menor para meses de julho na série histórica do órgão, iniciada em março de 2002.

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