DIA A DIA

Bovespa avança 0,19% nos primeiros negócios; dólar marca R$ 1,72
09/09/2010 - Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra ganhos desde os primeiros negócios desta quinta-feira. Analistas avaliam que fatores internos --a especulação com as ações da Petrobras-- podem pesar novamente sobre a rodada de hoje. O recuo nos preços, no entanto, abre oportunidades de compra que podem atrair investidores. Na cena externa, os indicadores da economia americano já divulgados mostraram números melhores do que o esperado.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, sobe 0,19%, aos 66.530 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em queda de 0,51%.

O dólar comercial é vendido por R$ 1,723, em um decréscimo de 0,11%. A taxa de risco-país marca 215 pontos, número 2,27% abaixo da pontuação anterior.


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As principais Bolsas asiáticas valorizaram no expediente de hoje, com o ajuste nos preços do iene e o bom desempenho dos mercados na jornada de ontem. O índice de ações Nikkei, da Bolsa japonesa, teve alta de 0,8%.

Na Europa, a Bolsa de Londres avança 1,16% enquanto a Bolsa de Frankfurt ganha 0,83%.

Entre as primeiras notícias do dia, o governo dos EUA reportou uma queda na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego. Esse indicador é monitorado pelos economistas por refletir as condições do mercado de trabalho local, um dos pontos fracos no processo de retomada dessa economia. A cifra de pedidos iniciais atingiu 451 mil até a semana passada, abaixo das projeções do setor financeiro (470 mil).

Ainda nos EUA, o Departamento de Comércio informou uma queda no deficit comercial entre os meses de julho e agosto --de US$ 49,8 bilhões para US$ 42,8 bilhões, com o aumento das exportações de bens no período.

No front doméstico, o IBGE apontou uma inflação de 0,4% em agosto, ante 0,01% em julho, conforme o IPCA. Nos 12 meses, a inflação acumulada caiu de 4,60% para 4,49%, no centro da meta oficial.

Em sua ata, relativa à reunião da semana passada, o Copom (Comitê de Política Monetária) rebaixou suas previsões de inflação para os próximos dois anos, além de observar um risco menor de que o aumento de preços fique acima da meta fixada pelo governo. Na quarta-feira anterior, esse colegiado manteve a taxa básica de juros em 10,75% ao ano. Analistas avaliam que o juro primário deve ser mantido nesse patamar até o início de 2011.

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