DIA A DIA

Bovespa ganha 0,92% na abertura dos negócios; dólar vale R$ 1,71
13/09/2010 - Folha Online

As ações brasileiras valorizam desde os primeiros negócios desta segunda-feira. O mercado repercute os indicadores mais fortes do que esperado da economia chinesa. O gigante asiático é um dos maiores compradores mundiais das commodities brasileiras e, por esse motivo, costuma influenciar com força o mercado acionário doméstico. Analistas ainda avaliam o impacto das decisões tomadas neste final de semana, que preveem regras mais rigidas para os bancos em todo o mundo.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, sobe 0,92%, aos 67.423 pontos. Na sexta-feira, a Bovespa fechou em alta de 0,27%.

O dólar comercial é cotado por R$ 1,715, em queda de 0,29% sobre o fechamento da semana passada. A taxa de risco-país marca 201 pontos, número 3,82% abaixo da pontuação anterior.


PUBLICIDADE


As principais Bolsas asiáticas valorizaram nesta segunda-feira, impulsionadas pelos fortes dados econômicos chineses. Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,89%, enquanto o índice Hang Seng, do mercado de Hong Kong, teve alta de 1,89%.

Na Europa, a Bolsa de Londres tem ganho de 0,94%; a Bolsa de Frankfurt tem valorização de 0,89%.

Entre as primeiras notícias do dia, o governo chinês informou que a produção industrial do país cresceu 13,9% (o mercado estimava 13%), enquanto a inflação do mesmo período teve variação de 3,5% (economistas do setor financeiro esperavam 3,4%).

No final de semana, reguladores globais e chefes de bancos centrais definiram regras mais rígidas para as instituições financeiras, que serão forçadas a aumentar o capital posto em reserva como forma de proteção contra crises financeiras. A legislação mais dura, no entanto, somente começa a valer a partir de 2013, com prazo até 2015. No Brasil, analistas avaliam que as novas diretrizes terão pouco impacto.

Internamente, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central brasileiro, revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro voltou a elevar suas projeções para o crescimento do país neste: a alta estimada para o PIB passou de 7,34% para 7,42%, de acordo com a mediana das estimativas. Já o IPCA projetado caiu de 5,07% para 4,97%, ainda acima da meta (4,5%) do governo para este ano.

Nas próximas horas, o governo divulga os números mais recentes da balança comercial.

Compartilhe: