As ações brasileiras são negociadas com ganhos nos primeiros negócios da jornada desta terça-feira. O mercado deve operar sob expectativa do Federal Reserve (banco central dos EUA), que anuncia hoje, por volta das 15h (hora de Brasília), os novos rumos da política monetária americana. O fim da recessão nesse país, estabelecida nesta semana por um influente colegiado de pesquisadores, trouxe um pouco mais de otimismo para uma parcela dos investidores, avaliam analistas.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, cai 0,19%, aos 68.063 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em alta de 1,64%.

O dólar comercial é vendido por R$ 1,731, em um avanço de 0,17%. A taxa de risco-país marca 203 pontos, número 21% acima da pontuação anterior.


PUBLICIDADE


As principais Bolsas asiáticas encerraram os negócios de hoje perto da estabilidade, com a expectativa dos investidores pela decisão do Fed. Em Tóquio, o índice de ações Nikkei cedeu 0,25%; em Hong Kong, o índice acionário Hang Seng subiu 0,11%.

Na Europa, a Bolsa de Londres valoriza 0,49%; em Frankfurt, o índice Dax está 0,60% mais alto.

Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA informou que o ritmo de construção de casas aumentou 10,5% em agosto, atingindo a marca de 598 mil neste período. Economistas do setor financeiro projetavam uma cifra em torno de 550 mil.

Ainda no front externo, os leilões de títulos da dívida pública, promovidos por Irlanda e Grécia, tiveram forte demanda por investidores. No caso da nação mediterrânea, a procura foi de seis vezes o montante esperado para a operação. Os bônus gregos ainda pagaram juros acima de 10%, os mais altos nesse mercado de bônus públicos da Europa.

No caso da Irlanda, houve uma demanda até cinco vezes maior do que a oferta em uma das emissões de títulos. E os juros pagos foram mais altos do que as emissões anteriores.

Internamente, houve a divulgação de estimativas prévias de dois importantes índices de preços: a prévia do IGP-M apontou variação de 1,03% neste mês, ante 0,55% no período anterior; Já o IPCA-15 teve uma variação de 0,31% em setembro, ante uma deflação de 0,05% em agosto.

Compartilhe: