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Cuiabá MT, 24/11/2024
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Curto&Grosso O que ainda será manchete


CURTO & GROSSO

Inscreva nosso RSSEdição de 29/05/2002

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br


00:00


Durante três horas, a Usina de Manso, em Chapada dos Guimarães, operou sozinha, ontem, das 9 ao meio dia, sem nenhum tipo de controle.

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Durante aquele período, as instalações da hidrelétrica de Furnas estiveram ocupadas por integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens.

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A usina e a barragem são "protegidas" por apenas um vigilante -- funcionário de uma empresa de segurança terceirizada.

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Numa iniciativa infeliz, um dos integrantes do MAB tomou a arma e baleou na cabeça o vigilante e os operadores da hidrelétrica -- naturalmente temerosos por suas próprias vidas -- abandonaram a Casa de Máquinas e demais instalações da usina.

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O episódio -- lamentável por todos os títulos -- trouxe à tona uma realidade preocupante, apavorante mesmo:

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A fragilidade a que está exposta a usina, a barragem e o imenso lago formado pela hidrelétrica de Manso.

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Trocando em miúdos, isto significa que a vida e os bens das populações da Capital de Mato Grosso, Cuiabá; das cidades de Várzea Grande, Santo Antonio de Leverger, Barão de Melgaço e de todas as demais povoações e propriedades localizadas no chamado Pantanal do Rio Abaixo, dependem de um vigilante de uma empresa terceirizada.

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Felizmente, não era o objetivo do MAB danificar os equipamentos da hidrelétrica nem provocar uma hecatombe.

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Mas, ficou claro que, basta um maluquete dominar um solitário vigilante para ocupar a Usina de Manso -- um patrimônio público (patrimônio inútil, mas ainda assim um patrimônio público no qual foram gastos cerca de um bilhão de dólares) para ter acesso a todas as instalações da hidrelétrica: turbinas e comportas, inclusive.

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Afortunadamente, repetimos, não era este o objetivo dos integrantes do MAB, que reivindicam apenas uma área mais propícia para cultivar a terra.

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Nada impediria, contudo, que, uma vez com a hidrelétrica completamente sob controle, bastaria alguém cismar de abrir as comportas para provocar uma tragédia de dimensões ciclópicas, para mais de meio milhão de pessoas.

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Que a Era FHC tem como norma agir sempre no limite da irresponsabilidade, isto todo mundo sabe e foi dito, com todos os esses e erres, por integrantes do alto escalão do próprio governo federal.

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Mas, nunca se imaginou que chegaria a tanto.

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A estatal Furnas, definitivamente, ultrapassou a todos os limites.

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Até quando vamos viver esta angústia?

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Com a palavra quem de direito.

























   

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