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CURTO & GROSSO
Edição de 17/02/2004
Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br
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Utilidade pública:
A Polícia Rodoviária Federal vai intensificar a fiscalização de ônibus de excursão neste período de carnaval. Boa parte das empresas opera clandestinamente com preços baixos como atrativo.
Quem não quiser correr o risco de passar o carnaval pulando no asfalto, no meio do caminho, é bom checar o cadastro da empresa contratada, através do telefone 0800-610300.
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Vigilantes da Castidade do governo Maggi não estão perdoando nada, nem mesmo furtivas idas ao motel, fora do horário de expediente...
...E, assim, uma corriqueira escapadela virou questão de Estado em Mato Grosso.
Entenda o caso.
O que seria uma coisa banal a ser resolvida -– no tiro, no murro, na borduna ou (por que não?) na Justiça entre o marido traído e os dois espevitados pombinhos...
...Acabou mobilizando a cúpula da Secretaria de Segurança, o Palácio Paiaguás, a OAB e, claro, a obsequiosa mídia amestrada, “estimulada”, vamos dizer assim, a esquecer o episódio.
Site Bom nunca abriu espaço para casos de alcova e nem vamos mudar nosso procedimento e só nos referimos ao “Caso do Corno Berrante”, na edição passada...
...Por conta da mobilização de viaturas e da “Operação Abafa” colocada em curso.
E só estamos voltando ao tema porque o prosaico episódio -– pasmem! -- terminou em demissão.
Ora, não era o caso de se demitir ninguém, mas, admitindo-se que fosse, por questão de justiça, deveriam ser demitidos os dois...
...E não apenas a funcionária, enquanto o botinudo pé-de-pano continua lépido e fagueiro despachando como adjunto.
Aí, já é filhadaputice para com a menina que ficou sem o marido e o emprego.
Vamos esperar que o governador mande reconsiderar a chauvinista decisão.
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Falar em reconsiderar...
Governador Bráulio Mággico decidiu pôr uma pedra sobre o caso dos meninos que sapecaram uma torta na cara dele, no desfile de 7 de setembro.
Como se recorda, na época, secretário Bi Caixa Preta mobilizou a mídia e fornecedores de opinião, na tentativa – felizmente fracassada – de açular a população contra os rapazes, qualificando a brincadeira como uma “atitude antipatriótica”...
...Como se a cara do governador fosse a própria pátria.
Felizmente, o governador decidiu sublimar tudo, reduzindo a coisa à merecida insignificância.
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Salão Nobre do Palácio Paiaguás ficou pequeno para abrigar as 600 pessoas que compareceram à cerimônia de posse do deputado Joaquim Sucena (PFL), na Casa Civil, ontem à tarde
...E também para a despedida do deputado Carlos Brito, que deixou o cargo para tentar viabilizar sua candidatura à Prefeitura da Capital pelo PPS.
Governador rasgou a fantasia e não deixou margens para dúvidas no tocante à preferência por Brito, que disputa internamente com o também deputado Sérgio Ricardo o voto dos convencionais.
Prefeito Roberto França – patrono de Sérgio Ricardo --, não compareceu à solenidade porque, no mesmo instante, fazia um quilométrico discurso na reabertura dos trabalhos, na Câmara Municipal.
A propósito, França já não defende com o mesmo ardor a pré-candidatura de Serginho. Pelo contrário.
Para variar -- como sempre faz nos momentos decisivos --, está tirando o seuzinho da seringa e abdicando da prerrogativa de decidir a parada.
Independente do nome a ser escolhido, o PPS vai para a eleição municipal de outubro literalmente rachado e lambendo as próprias chagas.
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Não deu outra:
Ao se travestir de vestal, propondo uma CPI para investigar as ligações do PT com o bicheiro Carlinhos Cachoeira...
...Senador Pés de Barro acabou chamando a atenção da mídia nacional para o tamanho do próprio rabo.
Edição de hoje de vários jornais trata das ligações da tucanalha de Mato Grosso com João Arcanjo Ribeiro, conforme documentos apreendidos durante a Operação Arca de Noé.
A maioneses desandou.
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Anote e depois confira:
Apesar de toda discurseira em Brasília sobre financiamentos de campanha, fidelidade partidária, instituto da reeleição etc e tal...
...A prometida reforma da legislação eleitoral promete não avançar grande coisa.
Para 2006, de novidade mesmo, só teremos o fim dos legisladores sem voto, os chamados suplentes, com a adoção da sublegenda para o Senado.
Cada partido ou coligação lança três nomes por vaga e o mais votado assume, ficando os demais com a primeira e segunda suplências.
Acaba, assim, a boquinha para parentes e financiadores de campanha -- que são os escolhidos, via de regra, para compor a chapa majoritária para o Senado, onde, por conta desta anomalia, pontificam obscuras -- para não dizer "cavernosas" -- figuras que jamais estiveram diante de um eleitor.
É um avanço, claro, mas, no mais, pouco mais.
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