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Cuiabá MT, 12/11/2024
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Críticas Construtivas Se todo governante quer, por quê não?!!!


CURTO & GROSSO

Inscreva nosso RSSEdição de 03/01/2004

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br


00:00


Êta servicinho bem asseado!

Decisão do juiz federal Julier Sebastião visando dar sentido prático aos tratados de reciprocidade entre o Brasil e os EUA pegou a gringaiada norte-americana no contrapé.

A partir de agora, eles também estão sendo submetidos à humilhação de "tocar piano", além de fotografados pela Polícia Federal quando desembarcam em território brasileiro, como acontece lá com nossos brazucas ou “cucarachas”, como eles chamam.

Para quem não sabe, “cucaracha” -– barata, em castelhano -- é o “tratamento carinhoso” dispensado nos Estados Unidos aos latino-americanos.

Natural, vamos dizer assim, que a mídia internacional também tenha sido apanhada de surpresa e se esforce para "alertar" para as conseqüências "nocivas" que a decisão terá, primeiramente no turismo...

...E que realmente terá...

...Já que a gringaiada norte-americana, particularmente as comunidades gays de Los Angeles (Califórnia), Key West (Florida) e da Christopher Street, em New York -- a Grande "Masssã"...

...Realmente pode ficar ensandecida e decidir boicotar o Carnaval Carioca...

...Para não ter que retocar as unhas.

Afffe!

Também seremos privados do "privilégio" de ver a apetitosa senhora Bárbara, mãe de Baby Bush, exibir seu sensual rebolado no camarote da Brahma, na Marquês de Sapucaí.

Que pena!

Se este é o preço, que se pague o preço...

Vamos ter que nos contentar apenas com as cadeiras duras de Luma Oliveira...

Fazer o quê?!

No fundo a mídia internacional -- e até os setores americanófilos da "brasileira" -- estão assustados é com algo que foge ao "padrão de submissão" das autoridades brasileiras aos interesses estrangeiros, principalmente os de Tio Sam.

Curioso e espantoso, mesmo, é o governo brasileiro -– esse mesmo da patriótica e valentosa petelhada -– estar movendo céus e terra para derrubar a sentença, com medo de retaliações.

Para tanto, já mobilizou o Itamaraty, a Advocacia Geral da União, com o objetivo de derrubar, já nesta segunda-feira, a sentença provocada por uma ação proposta pelo procurador da República em Mato Grosso, Pedro Taques.

Mais curioso e sintomático, ainda, é o fato de o governo norte-americano, objetivamente, não ter movido uma palha, até agora.

Também, para quê, se tem aqui na mais elevada esfera do Poder quem o defenda?

O governo ("brasileiro") vai se apegar, claro, a firulas jurídicas, na tentativa de impedir que os gringos norte-americanos sejam submetidos a “tratamento humilhante”.

O principal argumento do governo ("brasileiro"), o “mais consistente”, vamos dizer assim, é que a sentença de Julier passou a vigorar no último dia 1º e, nos Estados UNidos, as novas medidas de segurança contra o terrorismo, oficialmente, estarão vigindo apenas a partir desta segunda-feira, 5.

Pura conversa pra boi dormir, claro.

Como se sabe, os brasileiros são submetidos há anos a todo tipo de humilhação quando desembarcam nos Estados Unidos, inclusive ministros de Estado em missão oficial e/ou diplomática, quando, em tese, teriam direito à dispensa de formalidades burocráticas.

Caso mais notório foi o do ministro das Relações Exteriores de FHC, Celso Laffer ou algo assemelhado, submetido a revista minuciosa e obrigado, inclusive, a tirar os sapatos, em viagem diplomática aos EUA.

Evidente que nosso “valoroso” ministro não tussiu nem mugiu e só não arriou também as calças e sentou no cassetete porque os brutamontes do FBI não exigiram.

Mas o faria prazerosamente -- se bem conheço a variadíssima fauna que no Itamaraty abunda. E bota “abunda” nisto!

Conforme muito bem comparou o juiz Julier Sebastião, as medidas a que serão submetidos os nacionais de países periféricos lembram os métodos nazistas contra judeus, ciganos e outras minorias.

Aceitar isto, sem reação, implica em aceitar que logo, logo, os cidadãos de “países suspeitos” sejam também isolados em guetos e ter os braços tatuados -– não com uma Estrela de David -–, mas com a asquerosa figura de uma barata.

É o nosso parecer.

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