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Cuiabá MT, 23/09/2024
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CURTO & GROSSO

Inscreva nosso RSSEdição de 16/12/2004

Marcos Antonio Moreira -- fazperereca@yahoo.com.br


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Concorrência não gosta e tal...

...Mas, conforme antecipamos à época da apresentação do projeto, o plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, ontem, em votação simbólica, o malfadado Conselho Federal de Jornalismo, para desconsolo da petelhada.

Menos mal.

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Enquanto o governador aperta o torniquete e esfola o lombo do povo, criando mais e mais impostos, a secretária estadual de Educação, Ana Carla Muniz, está em ritmo de festa.

Tanto que autorizou despesa de 50 mil reais para os comes e bebes da confraternização de final de ano.

O “melhor” de tudo:

Cada DAS foi “sorteado” com a “doação” compulsória de 100 reais, por cabeça, para comprar o modesto presentinho de Natal que será entregue na ocasião à amada, querida e estimada chefe.

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Levantamos a lebre no ano 2000, na coluna “Críticas Construtivas” e, quatro anos passados, a construtora Gerencial está sendo obrigada a colocar um cláusula no contrato de promitentes compradores de apartamentos no edifício que está construindo na área verde do Jardim das Américas...

...Alertando que existe uma ação judicial da Associação de Moradores contra a construção e que a decisão final pode resultar na demolição do prédio.

As obras foram embargadas logo depois da denúncia que fizemos, por determinação do juiz José Zuquim, mas a própria autora da solicitação, a Curadoria de Meio Ambiente do Ministério Público Estadual, estranhamente, desistiu da ação, sem consultar os moradores ou submeter a decisão à apreciação do Conselho de Procuradores.

Por conta disto, em maio de 2001, a Associação de Moradores precisou mover uma outra ação, esta última incluindo, além da construtora, também a Prefeitura e o MPE, para fazer valer o Código de Posturas do Município, que só permite a construção de moradias uniresidenciais naquela área nobre da Capital e também a legislação ambiental.

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Justiça seja feita, literalmente:

Merecidamente, a Juvam -- Justiça Volante Ambiental, iniciativa pioneira da Tribunal de Justiça de Mato Grosso, recebeu o prêmio Innovare e deverá servir de modelo para outros estados da federação.

Mandou bem! -- data venia.

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Deu n’O Globo:

“As expectativas para o agronegócio são muito promissoras para o próximo ano, afirmou ontem o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues. Segundo ele, deve haver problemas apenas (sic) na área de produção de milho, trigo, soja, algodão e arroz, em vista da queda de preços no mercado internacional”.

Apenas?!!!

Só rindo!

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Por falar em agricultura, pecuária e abastecimento...

Diário de Cuiabá furou todo mundo, antecipando na edição desta quinta-feira a demissão do secretário Homero Pereira.

Oficialmente, o secretário deixa o cargo para reassumir a presidência da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso – Famato, depois de dar sua parcela de contribuição ao serviço público, etcétera, etcétera, etcétera e etcétera...

...Mas, para quem gosta de juntar pé com ponta, basta perguntar ao secretário demissionário o que está achando desta maluquice que é incluir o calcário – que já recolhe o chamado “ICMS cheio” – entre os produtos que passam a pagar também o Fethab.

Oficialmente, via emenda aditiva à mensagem 104/04, a proposta indecente partiu dos deputados José Riva e Humberto Bosaipo, mas traz o DNA do maior interessado: o governador e empresário Blairo Maggi...

...E de seu ¨walter ego¨, o super-hiper-mega-ultra-plus-big-best-top-top secretário Luiz Antonio Pagot -- dublê de funcionário público e executivo do grupo Amaggi --, que vai ficar administrando a grana.

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Aproveitando a balada:

Também está demissionário o “consultor” importado de Mato Grosso do Sul e que “convenceu” a multinacional Cargill a bancar todo o projeto de informatização da Fundação Estadual de Meio Ambiente.

A caridosa multinacional topou, claro.

Afinal, o sonho de toda raposa é fornecer tela pra galinheiro.

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Só para constar:

Também conforme antecipamos, a CPI do Banestado acabou em Pitta.

Bem a propósito:

Para quem ainda tinha alguma, relatório da CPI Banestado não deixa margem para mais nenhuma dúvida.

O performático senador Pés de Barro é o próprio Leão da Metro: depois dos berros, o resto é fita.

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Ainda a cobrança do Fethab sobre o calcário:

O senhor Blairo Maggi vai lucrar nas duas pontas – como governante, recolhendo o imposto e cobrando pedágio, como consorciado.

Entenda o caso:

O dinheiro arrecadado com o novo imposto será usado para cobrir o furo existente nas contas dos tais consórcios rodoviários em andamento, em boa parte dos quais o grupo Amaggi é associado.

Conforme alertamos aqui na ocasião e está comprovado agora, foi uma decisão pra lá de temerária adotar como “âncora cambial” uma commoditie – a soja, no caso.

“Basta uma praga fora de controle, um veranico fora de hora, um São Pedro com o ovo virado para consumar-se a tragédia”, escrevemos aqui nesta bat-coluna no dia 7 de julho de 2003 – há quase ano e meio, portanto.

Agora, taí o diabo na casa do terço.

O produtor de soja fez a sua parte, entregando três sacas por hectare e quer a estrada que passa diante de sua propriedade pavimentada, conforme o combinado.

Acontece que, com o preço da soja em queda e nenhuma perspectiva de recuperação a curto e médio prazos, vai sobrar pro lombo de todo mundo, através de uma enxurrada de novos impostos, generosamente aprovados pela Assembléia Legislativa neste final de ano.

Assim, a maioria (a população) vai arcar com o prejuízo daquela minoria (o produtor de soja) que lucrou sozinha na bonança – senhor Blairo Maggi e sagrada família à frente.

Como nos “bons tempos” da Era Dantesca, o governador do Estado não vê risco do chamado “efeito cascata”, mas...

...É pura cascata, claro.

Vai encarecer, sim, o custo da produção agropecuária -- do boião do trabalhador, por extensão -- e também da construção civil, que utiliza o calcário como insumo.

Resumo da ópera:

Enquanto Maggi vai lucrar nas duas pontas, o povão será penalizado no mínimo três vezes: como contribuinte -- pagando o Fethab; como usuário -- pagando pedágio e como consumidor -- pagando mais caro pela comida e pelo teto.

O pior de tudo é que a ideologização da monocultura da soja continua.

Aliás, manchete de terça-feira no site 24 HorasNews é emblemática:

“Amendoim rouba espaço da soja em áreas de MT”...

Trocando em miúdos:

Até plantar amendoim virou “crime” nestes tristes trópicos!

Voltaremos ao tema na edição da próxima quarta-feira, 22, na coluna “Críticas Construtivas”, revelando um babado fortíssimo...

...Desses de derrubar pica-pau do oco, com “direito” a altos desmentidos, processos milionários a título de reparação...

...Enfim, o trivial básico...

...Como nos ¨bons tempos¨ da Era Dantesca.

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