CURTO & GROSSO

Edição de 02/03/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Canteiro central da Avenida Tenente-Coronel Duarte pode até ser uma alternativa para a instalação do sistema VLT no centro histórico de Cuiabá, sem a necessidade de desapropriações e demolição das construções no sopé do Morro da Luz, para ampliação da pista para o sistema BRT, o que irá engolir também boa parte da vegetação original que dá sustentação ao dito morro -- uma temeridade, conforme vimos aqui.

É viável e tal, porém -- sempre tem um "porém" -- num cenário em que haja tempo de sobra e dinheiro à vontade para execução das obras projetadas para a Copa do Mundo de 2014.

Acontece, meu bem, acontece que sob o canteiro central da Prainha -- como é mais conhecida aquela avenida -- passa um córrego que foi canalizado em meados da década de 70 pelo então prefeito Dom Titito de La Mancha.

Mal e porcamente, o piso do canteiro central suporta o vai-vem de pedestres e aqueles vasos que mudam de cor dependendo da vontade e do gosto de cada prefeito.

Para suportar as sacolejantes trocentas toneladas de um VLT, só refazendo tudo a um custo elevadíssimo -- balbúrdia no trânsito à parte -- sem o que corre-se o risco de afundar tudo para dentro do esgoto.

Uma perspectiva -- convenhamos -- nenhum pouco confortável e nada animadora para quem está sentado sobre uma linha de três mil volts.

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É inadmissível o que acontece no Pronto Socorro de Cuiabá. Uma pessoa agoniza por 12 horas seguidas e morre sem atendimento. Do atendente ao prefeito, passando por diretores e secretário, todo mundo deveria ir pra cadeia (ou para o inferno) -- informa, komenta e lamenta koluna Eparrê! do saite "Turma do Epa".

...Acontece no PS de Cuiabá, de Várzea Grande, nos Hospitais Regionais e, dentro em breve, também no Hospital Metropolitano de Vadjú, por supuesto.

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O Posto de Atendimento Médico do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, será fechado em 30 dias, caso a terceirizada Bioplast Serviços Médicos, contratada pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), não regularize a situação perante a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A falta de documento que regulariza o funcionamento do PA não é o único problema da Bioplast, que desde dezembro não paga os salários dos 8 médicos, 4 enfermeiros e 4 condutores, contratados para fazer o atendimento -- informa, sem aspas, reportagem da edição de hoje daquele jornal que tinha 109,5% e agora tem apenas 107% no Ibope.

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Secretário estadual de Saúde -- que é médico -- procurou ontem à noite o sindicato da "catiguria" a fim de tentar convencer os colegas a aderir às Organizações Sociais -- novo nome das famigeradas Oscips -- que pretende contratar para assumir o atendimento nos Hospitais Regionais e no Metropolitano de Várzea Grande.

Não gostou muito do que ouviu, principalmente depois que alegou ter procurado diretamente o sindicato porque o Conselho Regional de Medicina -- CRM, "não tem demonstrado boa vontade".

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Governo de Mato Grosso suspendeu a distribuição de medicamentos de alto custo para os transplantados renais e cerca de 150 pessoas estão em risco de morte iminente.

Seria para "justificar" urgência e aplicar o velho golpe da dispensa de licitação, como nos "bons tempos" de Soja Majestade?

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O senador Blairo Maggi (PR) assumiu ontem, pela primeira vez, a presidência do Senado. No momento, estava sendo discutida a Medida Provisória 504 de 2010, conhecida como "MP da Embrapa" -- informa e komenta edição desta quarta-feira do jornal "Diário de Cuiabá".

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Um verdadeiro clube dentro de casa!





Fotos ilustrativas

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Nenhum dos cortes orçamentários anunciados pelo governo federal vai exigir um grande aperto de cinto, mas nem por isso a iniciativa é politicamente desimportante.

Será necessária uma firme disposição para podar pouco mais de R$ 18 bilhões em emendas parlamentares -- quase certamente a parte mais audaciosa do ajuste apresentado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento.

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O Campeonato Mundial de Futebol, organizado a cada quatro anos pela Fifa, entidade privada com sede na Suíça, é um negócio arquibilionário para quem vive em torno de futebol: jogadores, técnicos, dirigentes, preparadores físicos e outros profissionais do ramo; acionistas, redatores, narradores e comentaristas de imprensa, rádio e televisão; e, sobretudo, os maiorais da entidade organizadora e seus afilhados pelo mundo.

Estes inventam a cada torneio novas regras que tornam necessárias obras civis que exigem grandes investimentos: dos estádios à infraestrutura de transportes urbanos e aéreos, além da adaptação da rede hoteleira para atender à demanda de público aos jogos.

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Serapião era peão e entre os que lhe tinham amizade ou conhecimento, para seu aborrecimento e desassossego afirmavam que patrão jamais seria, pois com um nome deste estaria escrito, peão morreria.

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