Pra não dizer que o Excelentíssimo e Ilustríssimo Sr. Dr. Governador do Estado, Silval da Cunha Barbosa, errou tudo neste primeiro ano de governo, forçoso reconhecer que acertou em cheio ao escolher o deputado federal licenciado Pedro Henry para "cuidar" da Saúde Pública -- a mais amaldiçoada entre tantas e todas as malditas heranças de Soja Majestade.
Cuiabá acaba de ultrapassar
a cota de alerta em Leverger
Então, fica assim:
Se não for pedir demais, que
alguém avise a Defesa Civil...
Eita saudade do Dr. Iglésias!!!
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Comentário de Leitor de MT (leitormt@lettera.es) Em 01/04/2011, 17h38
Saudoso Dr...
Deve estar se revirando no túmulo com essas notícias... culpa de meu ex-rei.
Pela primeira vez, há um ano, o Excelentíssimo e Ilustríssimo Sr. Dr. Silval da Cunha Barbosa acordou na condição de governador do Estado de Mato Grosso.
"Acordou" -- entre aspas -- porque, desde então, mantém a cara e, sobretudo, a postura de vice que deveria ter deixado de ser desde o dia anterior.
Fruto de uma engenharia política que juntou gatos e sapatos, Silval, mesmo após a vitória consolidada nas urnas, continua meditabundo, macambúzio, circunspecto, sorumbático, ensimesmado. Sem tesão -- para usar o português claro.
Dizem até -- sacumé: o povo "falam" -- que a ultima vez que sorriu foi no horário eleitoral gratuito, assim mesmo após muita insistência do marqueteiro -- e bota "após muita insistência do marqueteiro" nisto!
O resultado se reflete inexoravelmente na administração, pois o poder não admite vácuo: cada grupo, grupelho ou indivíduo tenta se impor aos demais, deixando na população mato-grossense a sensação de, nestes tempos procelosos, estar embarcada numa nau sem rumo.
Dentre os grupos que se digladiam, em posição de maior força está o comandado por Soja Majestade. Além de manter em cargos-chave nomes de fidelidade canina, o empresário-senador-ex-governador ainda se permite fazer de Silval Barbosa uma espécie de "lobista", como se viu no caso da CPI das PCHs -- uma lástima.
Pela ordem -- esse "pela ordem" aí é pura força de expressão -- depois sobressai o grupo do PP, que tem como cabeças o deputado estadual José Riva, presidente da Assembléia Legislativa e o deputado federal licenciado Pedro Henry, secretário estadual de Saúde. A legenda controla, ainda, a vice-governadoria, com Chico Daltro -- que faz vôo solo na Sema, como "despachante de PCHs", e a Secretaria de Ciências e Tecnologia, através do também deputado federal licenciado Eliene Lima -- que não fede nem cheira.
Na surdina, puta velha no trecho que é, opera como terceira força o interminável cacique do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, que "empracou" na Secretaria de Turismo a esposa Teté, deputada estadual licenciada e, no financeiro do Detran, o pecuarista Carlos Miranda -- um dos seus mais ferozes e bem-aventurados escudeiros. O partido conta, ainda, na Secretaria de Cidades, com o ex-deputado estadual Nico Baralhocat -- que está lá por mérito próprio: conquistou a confiança do governador.
O PT é aquele "verdadeiro" tango africano: sem representação no Congresso -- o único deputado federal eleito, o desastroso aeronauta Ságuas Moraes, terá que desocupar o beco; e apenas um representante na AL, Ademir Brunetto, abençoado fornecedor de foices e facões para o MST --, se sustenta na Secretaria Estadual de Educação e das migalhas que caem da mesa da companheira-presidenta Dilma. No mais, é aquela brigaiada de siri na lata, com o sujo falando do mal lavado.
Individualmente, tenta se manter a qualquer custo na ribalta o incandescente ainda secretário-chefe da Casa Civil. Para tanto, apela literalmente para tudo: dossiês, grampos e uma secãozinha privê, que irriga regular e generosamente suas "plantações" na "valorosa", o que lhe garante espaço na mídia em qualquer fase da Lua, especialmente na Cheia -- quando invariavelmente surta, desce o santo e sobe nas tamancas. Se acha "o cara", mas é motivo de deboche quando "causa".
No paralelo, opera a Ageporca -- um caso à parte. Caso de polícia, claro.
Resumindo:
Por conta disto, desse "laissez faire, laissez passer", um ano depois, o Excelentíssimo e Ilustríssimo Sr. Dr. Governador Silval da Cunha Barbosa não tem rigorosamente nada a apresentar e, pelo visto, não tá nem aí pra Véia Chica.
Well...
Um ano se foi. Arrastado, mas se foi.
O duro será aguentar os outros três...
ARGHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!
É o nosso parecer.
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Comentário de ceneka (cnk@ibest.com.br) Em 01/04/2011, 11h38
Se colar, colou
E soja Majestade vem com aquele conversa de que depois de terminar o mandato de senador, vai deixar a política. Acredite quem quiser; ou acredita ele, que com essa estória será poupado do malho e assim mais proximamente do pleito, será o salvador da pátria - tirando Mato Grosso do caminho de lesma, colocando novamente o estado nos "trilhos".
Comentário de O Vigilante (denuncia_governo@zipmail.com.br) Em 01/04/2011, 11h15
Mandou bem...
Mais uma vez (e só para variar), mandou bem, caro Marquês...
Mato Grosso está sem rumo (aliás, desde o segundo mandato do M(o)aggi) e a população é quem padece.
Projeto Pró-Bosta, maravilhosa criação do consórcio Galindo/Cunha Barbosa/Ageporca, com um toque "green" do "congromerado" Amaggi Paisagismo/Guimarães - Arquitetura & Decoração de Interiores e Exteriores.
Repare o e-leitor no aproveitamento de material "recicrado" -- a caixa de um vaso sanitário -- e no toque ecologicamente correto do harmonioso conjunto: no lugar de papel higiênico, folhas de mamona para a turistaiada limpar o rabo.
O governador Silval Barbosa (PMDB), que viaja neste final de semana para os Estados Unidos, tentou numa série de reuniões deste o início da semana para contemporizar desavença interna. Primeiro, SB tentou arrumar questões extragoverno, como alguns pontos divergentes com deputados estaduais. Depois de quatro horas de reunião com a base de sustentação, o clima é de aparente tranquilidade -- informa e komenta edição desta sexta do jornal "Diário de Cuiabá".
Well...
Por "questões extragoverno" entenda-se: "advocacia administrativa pró-Amaggi" no eletrizante caso da CPI
das PCHs, que o governador faz de tudo para "melar".
Quem viu a entrevista do socialista Mauro Mendes defendendo o nome de Guilherme Maluf, do PSDB, e admitindo apoiá-lo à prefeitura da Capital em 2012, ficou estupefato. Quem não se recorda das críticas que Mendes fazia à gestão de Wilson Santos na área de saúde em 2008? Maluf, coincidentemente, era o secretário da pasta. Hoje, eles estão juntos no chamado bloco de oposição e se reunindo frequentemente. É só ver as fotos para identificar lado a lado Percival Muniz, Pedro Taques, Guilherme Maluf, Mauro Mendes, Ussiel Tavares e outros. Coisas da política... -- informa, komenta e lamenta edição de hoje daquele jornal que tinha 109,5% no Ibope e agora tem apenas 107%.
Faz sentido tamanha "estupefação".
Entenda o caso:
Valorosamente, o grupo Gazeta&Planeta passou a semana adubando plantação da Casa Civil acerca de um delirante retorno de Maurinho Vil Metal à Turma da Botina.
O terremoto no Japão estremeceu a indústria de energia nuclear. Ele aconteceu quando a confiança nessa matriz estava em alta. Governos influentes, como o de Barack Obama, anunciaram planos de expansão do nuclear.
O momento era bom no plano das ideias. Autor de Gaia, um famoso livro sobre meio ambiente, James Lovelock defendeu as usinas nucleares, considerando os perigos do aquecimento global e as circunstâncias europeias.
São conhecidas as resistências corporativas à instituição de um fundo de previdência complementar para os funcionários públicos.
A ideia básica é que os servidores públicos, dos Três Poderes, tenham direitos iguais aos dos cidadãos comuns, que atualmente se aposentam pelo INSS, com os proventos máximos de R$ 3.699,66, e não com salários integrais, à custa do contribuinte.
Só quem viu acredita e não tem muito tempo isso – três décadas no máximo. O rio Cuiabá após o período da chuva começava a baixar lentamente. Ali da ponte podíamos observar a regressão das águas com o lento aparecimento da praia do Náutico Clube.
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Comentário de Leitor de MT (leitormt@lettera.es) Em 01/04/2011, 17h41
Meu voto vai para...
Edivá Alves. Não entende patavina de engenharia de 'tráfico' (como ele mesmo costuma dizer).
Nacib Hetti, diretor da Associação Comercial de Minas Gerais, escreveu sobre jovens que, certa época, deram largada na perseguição de conhecimentos para uma avaliação abalizada da realidade social do Brasil e também do mundo, na FACE – Faculdade de Ciências Econômicas de Minas Gerais. Isso no que diz respeito aos campos Administrativo (público), Econômico e Sociológico.