CURTO & GROSSO

Edição de 11/07/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

O ministro interino dos Transportes, companheiro Paulo Sérgio Passos (foto), foi convidado pela presidente Dilma Rousseff a assumir a titularidade da Pasta. O convite foi aceito, informou há pouco o Palácio do Planalto por meio de nota. Como amanhã Dilma viajará a Francisco Beltrão (PR), a posse de Passos deverá ocorrer somente na quarta-feira, 13. Era o único nome que o P(N)R do mega-senador-aloprado-açu não aceitava.

Agora, sim, é que o pica-pau vai sair do oco, no depoimento de super-Pagot, ex-DNIT, amanhão, no Senado.

Compartilhe:

Compartilhe:

Recuperação da malha viária federal foi relegada a segundo plano para ceder lugar às eleiçoeiras obras de "travessias urbanas" -- na foto, a de Sinop/MT, em construção -- que garantem mais visibilidade aos nativos e, claro, mais votos, "caixão" à parte.

Compartilhe:

Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Compartilhe:

Compartilhe:

Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Serviço Reservado do Saite Bão -- aquele que não usa faiá -- informa: altas personalidades da República não vão dormir direito de hoje para amanhão, por conta da ansiedade provocada pelo depoimento no Senado do super-marinheiro Luíz Antonio Pagot, ex-DNIT.

Sem outra opção, a menos que queira passar à história como o único e maior ladrão do escândalo no Ministério dos Transportes, nosso engenheiro-honorário está decidido a tirar muitos e vários esqueletos do armário, antes que algo de pior lhe aconteça e suba aos céus sem a possibilidade de se explicar.

O jogo dos petralhas é bruto -- remember os casos Celso Daniel, prefeito de Santo André, cujo assassinato desencadeou uma série de outras mortes misteriosas e resultou no exílio político do irmão da vítima e de Toninho do PT, prefeito de Campinas, ambos "empurrados" para não expor os podres da companheirada.

Salvo altíssimas reviravoltas no caso -- e bota "altíssimas reviravoltas no caso" nisto! -- Pagot vai focar os acontecimentos na Explanada e no Palácio do Planalto no período compreendido entre 18 de setembro de 2010 e 1º de janeiro de 2011, ou seja, entre as duas semanas anteriores ao primeiro turno da eleição presidencial, até o dia que o companheiro Lula, contrariado, entregou a faixa para a companheira-presidenta Dilma.

Naquele período, a Casa Civil ficou à deriva com a queda da ministra-chefa Erenice (velha de) Guerra, substituída formalmente por um interino, o engenheiro civil mineiro Carlos Eduardo Esteves Lima, um obscuro funcionário de carreira.

Porém -- olha o "porém" aí, gentem! -- quem dava as ordens e comandava a Casa Civil, na prática, era o (ainda) ministro-chefe de gabinete de Lula Gilberto Carvalho, mantido pela presidenta, acolitado pelo então "coordenador de campanha", o "consultor" Antonio Palocci, que depois veio ocupar formalmente o posto do interino, até ser pego com a boca na botija e ser substituído pela companheira-senadora Gleisi Hoffman.

Para quem não se recorda, nas duas semanas anteriores ao primeiro turno, o candidato tucano José Serra teve rápida recuperação nos Estados do Paraná e Santa Catarina. Se mantida a tendência, poderia "virar" a eleição e chegar ao segundo turno na condição de franco favorito.

Concorria ao Senado pelo Paraná a companheira Gleisi -- esposa do agora ministro das Comunicações, Paulo Bernardo --, atual chefa da Casa Civil, que venceu "nas gatas" e largando pêlo no arame. Em Santa Catarina, disputava o governo estadual a companheira Ideli Salvati, que perdeu feio e hoje é a ministra da Coordenação, depois de um "pit stop" no Ministério dos Robalos e das Taínhas

A operação, bem sucedida no Paraná, para salvar Gleisi e fracassada em Santa Catarina, com Ideli, custou dinheiro a rodo -- drenado pelo Ministério dos Transportes, via DNIT.

No caso do Paraná, o dinheiro desviado para a campanha da petelhada -- qualquer coisa parecida com R$ 8 milhões de reais, que, para todos os efeitos legais, foi destinado na reta final da campanha ao pagamento das obras de travessia urbana na cidade de Maringá e, no de Santa Catarina, ao mesmo tipo de serviço em Jaraguá do Sul.

A princípio, são os estes os nomes dos companheiros na alça de mira de Pagot: os ministros Gilberto Carvalho, Gleisi Hoffmann e Ideli Salvati -- por enquanto, conforme apurou nosso Serviço Reservado.

Pagot só vai livrar a cara da companheira-presidenta Dilma. Afinal, o homem é meio louco, ainda bebe um pouco e tal, mas também não é lá de jogar pedra em avião -- avião presidencial, pelo menos. Pelo menos e também por enquanto...

Compartilhe:

Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Compartilhe:

É uma pena que os executivos da holding Amaggi tenham sido consultados somente agora a respeito do conflito de interesses entre o empresário e o político Blairo Maggi. Se a consulta tivesse ocorrido no começo da década passada, quem sabe Mato Grosso teria escapado da praga de gafanhotos. Mas em compensação o faturamento anual do grupo não ia passar dos R$ 400 mi/ano para os R$ 3 bi/ano. A avaliação agora é que o telhado é frágil e o rabo grande. Não agüenta uma semana sob investigação da imprensa nacional -- informa e komenta a koluna Eparrê! do saite "Turma do Êpa!"

Compartilhe:

"Reportagem da Folha de S. Paulo, neste domingo (10), revela que, além de controlar a cúpula do Ministério dos Transportes e do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Governo Dilma Rousseff, o PR estende seu domínio aos escritórios do órgão em nove Estados e no Distrito Federal. Os postos são responsáveis pelas obras numa malha superior a 25 mil quilômetros de rodovias federais, com o desembolso, só em 2010, de R$ 7,7 bilhões em obras.

"Há nove anos no domínio dos Transportes, o PR controla o DNIT em AL, AM, RR, GO, MS, AP, PA, SP, SE e no DF. O DNIT tem 23 superintendências (quatro respondem por mais de um Estado). Em Mato Grosso, o superintendente Nilton de Britto é filiado ao PPS, embora seja da cota do senador Blairo Maggi (PR). Deve ser por isso que o cacique do PPS no Estado, deputado Percival Muniz, também se incluiu no rol das "viúvas" de Luiz Antonio Pagot, diretor-geral da autarquia afastado sob acusação de corrupção" -- informa e komenta a koluna "Fogo Amigo" do saite "MidiaNews".

Há viúvas no P(N)R, no PT, no PMDB e até no PPS do "Amigo do Johnnie", porém, o maior número delas, um verdadeiro harém, está mesmo na "valorosa", entre os fornecedores de opinião e colunistas pré-pagos -- off shore, digo, of course.

Compartilhe:

Silval estará de volta em Cuiabá amanhã, depois de viagem à Russia e China. Nos 15 dias em que ficou fora, o Estado enfrentou problemas com greve de servidores e denúncias de irregularidades no Dnit, comandado por um mato-grossense. Silval chega tendo que apagar incêndios de todos os lados e tendo que atuar para MT não ser prejudicado -- informa e komenta a koluna "À Parte" daquele jornal que já festejou 109,5%, desabou para 107% e agora komemora raquíticos 80% no Ibope.

Compartilhe:

Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

O governo, qualquer um, não é bom administrador de imóveis. Há quanto tempo se ouve falar que o governo federal vai "otimizar" o uso de suas propriedades urbanas? E até agora não se sabe bem quantas são, quanto valem e para que servem.

Compartilhe:

Compartilhe:

Um verdadeiro clube dentro de casa!







Atual estágio das obras

Click aqui para mais informações

Compartilhe:

Compartilhe:

Crescemos com muita gente e toda sorte de pregadores nos ensinando que o Inferno é quentinho, com labaredas, cheio de devassos e fica nas profundezas, nos "lugares baixos" que originaram a palavra.

A sensação era -- pelo menos até agora -- de um lugar bem distante, de desterro, de exílio final total para os maus, masmorra. Mas, então, por que é que toda hora aparece tanta gente vinda de lá só para nos atazanar?

Compartilhe:

Compartilhe:

Compartilhe:

Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.