CURTO & GROSSO

Edição de 06/08/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Queimada em terreno baldio da Avenida Miguel Sutil, fogo ateado, claro, por algum "voluntário" da Ageporca em treinamento para aumentar o "calor humano" da Capital de Mato Grosso, se, como agora, esfriar no mês agosto de 2014.

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Há algo de mal-resolvido no misteryozo comportamento do agora mega-senador-aloprado-açu, de uns tempos a esta parte.

Na lapela do terno by Jacques Leclair, a medalhinha de Nossa Senhora Aparecida cedeu a vaga ao "botton" de parlamentar; o sorriso fácil substituído por um esgar; os seus cabelos -- ah, os seus cabelos! -- antes bem cortados, agora estão eriçados como os de um recruta japonês; a voz -- lembram de sua voz? Pois é, até a voz não continua a mesma: a de taboca rachada virou grunhido.

Assim como todo cientista maluco tem um auxiliar -- para usar a expressão politicamente correta -- "em permanente surto psicótico"; e todo mággico tem uma partner que se julga a mais gostosa "do praneta", todo folhetim de responsa tem herói e vilão.

Menos o nosso, claro, que se passa em Mato Grosso, onde acontece de tudo, até novela sem mocinho, por absoluta "falta de quorum" -- vamos resumir assim.

Dos personagens citados aqui -- Soja Majestade, Silval Barbosa, José Riva e o fosforescente-ainda-presidente da Ageporca; isto é "segredo público" -- nenhum se enquadra na "catiguria"

Porém -- sempre tem um "porém" -- o que mais intriga é o "Principe Encantado do Rio Bostinha", tanto pela súbita metamorfose física quanto pelo esgarçamento dos valores que apresentava -- ou representava? -- quando assumiu o governo do Estado com pose de santinho.

Que a noção da transitoriedade do poder lhe tenha escapado, pode-se considerar até "normal", o que de certa forma explica o fato de atropelar a Constituição e reservar só para si, sonegando uma informação relevante -- um segredo de Estado -- inclusive do sucessor legal: a amarração com a companheira Fifa a respeito do modal a ser obrigatoriamente adotado na Capital -- o sistema BRT --, condição "sine qua non" para Cuiabá sediar alguns joguinhos do Mundial de 2014.

As consequências deste crime de (ir)responsabilidade vimos aqui no decorrer desta bat-semana: o vice, por sua vez -- pela simples e boa razão de ter sido deliberadamente mantido à margem do processo e do negócio -- nada comunicou ao presidente da Assembléia Legislativa, o primeiro na linha sucessória por oito meses, que embarcaram e pegaram no fio desencapado do VLT.

Com isto, além do ano e meio em que a agência dedicou exclusivamente à reforma e decoração de sua suntuosa sede, perdeeu-se mais de 100 dias para tocar as obradas da Copa. E o que já estava atrasado quando da troca de comando na Ageporca, agora está atrasadíssimo -- elevados custos financeiros da aventura VLT à parte.

O mega-senador-aloprado-açu -- que nunca deixou escapar oportunidade de fazer e falar besteiras, estranhamente -- e bota "estranhamente" nisto! -- também deixou passar batido a maior chance de abrir a boca e colocar as coisas nos eixos.

Assim que a "opção VLT" foi ventilada -- mas antes de a coisa começar a tomar vulto e a conquistar a simpatia popular -- deveria ter procurado o governador-sucessor e o presidente da AL, que "compraram a ideia" e, embora com criminoso atraso, se desculpar e colocar tudo às claras, ou seja, finalmente informá-los de que havia o tal acerto com a Fifa acerca do BRT.

Afinal, "inhantes" a Copa, com BRT, do que nem Copa nem VLT -- o que a população, por certo, compreenderia e aceitaria. Não é lá nenhuma Brastemp e tal, porém melhor que a merda que aí está o sistema BRT é.

Nossa emocionante, trepidante e eletrizante novela chega ao fim, mas por conta do velho "Golpe da Refinada Tática Comunista" -- que deixa um "gancho" para continuação -- uma "questã" permanece sem resposta:

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Os desafios para o maior produtor mundial de carne - Superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso, Luciano Vacari, aponta as questões que o setor produtivo avalia como os principais gargalos para o país manter e consolidar a condição de principal player no mercado mundial de carne vermelha. Os desafios a ser enfrentados estão nas áreas ambiental, social e econômica -- informa reportagem do saite Turma do Êpa!

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Apesar de conseguida a revogação do ato que suspendeu a retomada do PAC I e dos procedimentos licitatórios do PAC 2 na Capital, Galindo ouviu com todas as letras, lá por Brasília, que não haverá liberação de verbas com a iminência de privatização de serviços públicos. Sempre sorrindo, Chico Galindo é um otimismo só. Se for considerada apenas a expressão facial do prefeito, tudo está resolvido -- informa e komenta a koluna "Twitter" do jornal "Diário de Kuiabá".

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Prefeito de Nova Canaã do Norte é executado com sete tiros - O prefeito Antonio Luiz Cesar de Castro, o Luizão, (DEM), 44, foi assassinado, na noite desta sexta-feira (05). O crime aconteceu no clube do laço, onde estava acontecendo a Festa do Laço Comprido -- informa reportagem do saite "Só Notícias".

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Nelson Jobim fez por merecer a decisão da presidente Dilma Rousseff de exigir que se demitisse do Ministério da Defesa, para não obrigá-la a demiti-lo. Na pasta desde 2007, foi mantido a pedido de seu admirador Luiz Inácio Lula da Silva.

Dilma atendeu ao pedido, mas confinou o apadrinhado ao seu cantão, sem ser chamado para opinar sobre questões políticas e jurídicas alheias à sua área, como Lula fazia a três por quatro, nutrindo as ambições políticas do ministro.

Foi além, o ex-presidente, em suas mesuras ao seu protegido, ao manobrar para que chegasse ao comando do PMDB a fim de que o partido o indicasse para vice de Dilma.

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O escândalo dos sobrepreços e fraudes à concorrência no Ministério dos Transportes, entregue desde o governo Lula aos interesses do Partido da República (PR), dominado pelo "mensaleiro" Valdemar Costa Neto, repõe o tema da corrupção, que em nosso país se revela sistêmica.

Há corrupção nas ditaduras e nas democracias. Nas ditaduras o governante não precisa de legitimação nem há fiscalização -- por isso age livremente. As fortunas acumuladas por Ferdinand Marcos, nas Filipinas, ou Suharto, na Indonésia, são bem emblemáticas.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!













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