CURTO & GROSSO

Edição de 23/08/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Numa rua sem placas de identificação, no bairro Duque de Caxias, fica a suntuosa sede da Cavalca Engenharia -- aquela empreiteira do amiguinho de infantilidade, digo, de infância, do agora mega-senador-aloprado-açu, dos bons tempos do rio Bostinha, em São Miguel do Iguaçu.

A Cavalca, para quem não se recorda, é a construtora (ir)responsável, entre outras lambanças, pela "dupricação" do primeiro trecho da rodovia Cuiabá/Chapada -- a primeira obrada da Copa -- lançada no governo de Soja Majestade e cujo asfalto esfarelou logo depois da inauguração.

Repare aqui o e-leitor na semelhança do projeto arquitetônico da sede da Cavalca -- que o povo já "estão" chamando de "Arena do Rio Bostinha" -- com o da "Arena Sapezal", a obrada mais adiantada da Ageporca, numa favela em Cuiabá.

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Quando a esmola é demais, até o santo desconfia -- ensina a sabedoria popular. Porém -- sempre tem um "porém" -- quando "o olho cresce e fica maior que a goela", mermão, aí, sim, é que embuceta tudo.

Foi exatamento isto o que aconteceu com os desbravadores de Mato Grosso que imaginaram "fazer a África" no Sudão, arrendando terras baratas, pouco antes da independência do Sudão do Sul, onde ficam as férteis áreas de savana negociadas.

Para se ter uma ideia da pechincha, nossos "investidores" pagaram ao cavernoso ditador do Sudão, companheiro Omar Hassan Ahmad al-Bashir -- tem até uma ordem de prisão internacional contra ele por genocídio --, qualquer coisa parecida com 20 reais por hectare arrendado, o que equivale à metade do preço pago hoje em Sorriso pela saca de 60 kg de soja, pelo "direito" de explorar a terra por 50 anos, prorrogável por mais meio século.

Acontece, meu bem, acontece que o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir -- um negão estravagante que desfila sob um baita chapelão não menos espalhafatoso -- não reúne condições políticas de sustentar o negócio com os nossos altruistas conterrâneos, sob pena de virar ex, rapidão.

Como botinudo de Mato Grosso, por regra, não costuma ler nada que ultrapasse os limites de uma folha de cheque ouro do Banco do Brasil ou de uma nota promissória do BNDES -- ou seja, ninguém se informou antes acerca do terreno minado em que estava se aventurando --, a prevalecer as tradições daquelas paragens, uma de duas:

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O governador Silval Barbosa (PMDB) foi procurado no último domingo (21) pelo ex-secretário Alexander Maia, da Sema. Na ocasião, ele disse a Silval que colocava o cargo à disposição. Silval aceitou o pedido de demissão, já que a gestão de Maia era um dos maiores entraves no relacionamento com o Parlamento -- informa e komenta a koluna "Fogo Amigo" do saite "MidiaNews".

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Manchetinha da versão online da edição de hoje daquele jornal que já teve 109,5% e, por esta e outras, desabou para apenas 80% no Ibope.

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De volta às origens, o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) está novamente lecionando em cursinhos pré-vestibulares. Foi numa sala de aula que o Galinho começou sua carreira política -- informa e komenta a koluna "Twitter" do jornal "Diário de Kuiabá".

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A questão da competitividade na economia brasileira, um dos temas mais importantes da atualidade para o setor produtivo e exportador, foi o tema central das discussões do 30.º Encontro Nacional dos Exportadores (Enaex), realizado no Rio na semana passada. As causas da perda de competitividade, como a apreciação do câmbio, o custo Brasil, as altas taxas de juros e as dificuldades para avançar na inovação, foram tratadas de forma abrangente.

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1º - Só Notícias - 39.446
2º - MidiaNews - 40.160
3º - Olhar Direto - 42.418
4º - 24HorasNews - 45.479
5º - Gazeta Digital - 55.266
6º - Agora/MT - 72.830
7º - Aquele Que Ninguém Lê - 88.833
8º - Expresso/MT - 94.622
9º - RdNews - 104.067
10º - Diário de Cuiabá - 104.459

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O Brasil desperdiça bilhões de reais todo ano com projetos malfeitos, investimentos com preços inflados e atrasos na execução de obras importantes para a economia nacional. Não dá para verificar se o maior ralo do orçamento federal é a incompetência, o desleixo ou a corrupção, mas não há dúvida de que qualquer dos três fatores causa perdas enormes ao País.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!











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Para combater a corrupção, nada melhor do que a sociedade transparente. Nisso ajuda a internet. Vejam o e-mail que recebi denunciando a prática da propina dentro do Incra. Guardo, obviamente, o sigilo da fonte.

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