CURTO & GROSSO

Edição de 12/12/2011

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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Uma nova safra recorde é fundamental para que o Brasil -- segundo produtor de soja no mundo -- possa se tornar na temporada 11/12 o maior exportador da oleaginosa, superando os Estados Unidos.

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Nosso maravilhoso troféu vai para o trio Casa Civil, Secretaria de Administração e Procuradoria Geral do Estado, na "catiguria" Trapalhões - 2011, que "por medida de economia", decidiu dar férias coletivas aos servidores até meados de janeiro de 2012.

Estranha "economia" esta, pois além do salário normal e do 13º o Erário terá de desembolsar um plus, via horas extras correspondentes ao período de tais férias, para cobrir setores essenciais.

Embora o governo negue -- faz parte -- de mamando a caducando todo mundo sabe que Silval Barbosa herdou o Estado literalmente quebrado e, mal e porcamente, está conseguindo manter a folha "em dias", com a seriíssima possibilidade de, a partir do próximo ano, dar o beiço em fornecedores se não quiser atrasar os salários -- tanto que o orçamento está contingenciado desde agosto -- o que torna ainda mais estranho o tresloucado gesto.

Até o dia 15 deste mês de dezembro, o e-leitor pode e deve apresentar sugestões, "indeusde" que justifique seu voto -- sem colocar mãe no meio nem apelar para casos de alcova, porque aí o xerifão aqui deleta e, se insistir, nosso Serviço Reservado vai atrás da IP -- e encontra, claro.

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Direto ao ponto: restos a pagar da dívida de campanha de 2010 -- qualquer coisa muitíssima parecida com R$ 35 milhões, segundo nosso Serviço Reservado, aquele que não usa "faiá" -- é o que prende o governador Silval Barbosa à figura do senhor Éder Moraes Dias, que recebeu do agora mega-senador-bialoprado-açu a atribuição de viabilizar a grana e zerar a conta.

Para qualquer candidato não é difícil levantar dinheiro, principalmente depois da eleição -- em condições, portanto, de retribuir tal tipo de "generosidade" ao longo do mandato.

Porém -- sempre tem um "porém" -- Soja Majestade, como se recorda, foi convocado para fazer o mesmo para a companheira-presidenta-eleita Dilma, tendo escalado para a missão o então diretor-geral do DNIT, o supermarinheiro Pagot, que fez "de tudo e mais um pouco", como diz enigmático. Trocando em miúdos, literalmente, "enxugou a praça" ou "secou a fonte", como queiram.

Com isto, ou seja, com o encargo que recebeu do Planalto, o ex se sentiu desobrigado de coçar o bolso cá na planície e, desde então, o senhor Éder Moraes Dias passou a tirar proveito da situação, maquinando "soluções" as mais mirabolantes -- todas milionárias -- para contornar o "pobrema" e, claro, para ampliar seu poder e manter o governador no cabresto e rédea curta, a ponto de eclipsar -- para não dizer humilhar publicamente -- o próprio chefe em "ene" ocasiões. Mas como o tipinho também é da "cota pessoal" do antecessor, Silval tem que acoitar e engolir tudo caladinho da silva.

Acontece, meu bem, acontece que já se passaram 14 meses depois da eleição; no primeiro dia do próximo janeiro Silval Barbosa completa um ano no Paiaguás, como governador eleito e, dinheiro para liquidar a "dolorosa" quié bão... até agora, nada!

Nada, também, da "providencial" venda da dívida pública estadual a um pool de caridosos banqueiros europeus -- mesma conversinha com que levou o então governador Bráulio Mággico no bico; nada de nada -- só rolo, um atrás do outro, como o escândalo das máquinas e a farra dos precatórios, só para citar os mais cabeludos que vieram à tona -- por enquanto.

De concreto, mesmo, neste ano, apenas sucessivas lambanças, como a protagonizada pela comitiva que o ainda (?!!!) titular do "congromelado" Ageporca/Semcopa organizou para ir a Brasília -- governador à frente -- "exigir" da companheira-presidenta Dilma que a sede da Copa das Confederações de 2013 fosse em Cuiabá, porque, segundo o ilustre semovente, era a sub-sede do Mundial de 2014 onde as obradas estavam "mais adiantadas".

Duas semanas depois da bravata, constrangido, Silval Barbosa se viu obrigado a abrir mão deste "direito", diante da realidade dos fatos.

Abortadas todas as "soluções" mirabolantes, eis que o parlapatão tem mais uma daquelas suas ideias "geniais": trocar o BRT pelo VLT. Sacumé: o primeiro modal já tinha destinatários certos e óbvios, enquanto o segundo -- quase três vezes mais caro -- descortinava amplas possibilidades com tal "mudança de escopo", of course. E bota "of course" nisto!

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Homem executado a pedradas e pancadas na cabeça - Crime aconteceu no bairro Santa Rosa II; corpo foi encontrado em terreno baldio -- informa reportagem do saite "MidiaNews".

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Não são apenas os números, por si sós espantosos, que assustam no caso da indefinição sobre o destino a ser dado às concessões dos serviços de energia elétrica que vencem em 2015.

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Polícia não investiga acidentes há 1 mês -- informa manchete do jornal daquele grupo de comunicação que mais fatura com a violência estabelecida.

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Ao anunciar um programa contra o crack, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o consumo ganhou proporções epidêmicas e é um problema equivalente ao da aids, nos anos 80. "No conceito técnico, estamos diante de uma epidemia de crack".

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O retrato metafórico de Dilma Rousseff ao fim de seu primeiro ano de governo é bem pior do que o da guerrilheira altiva de 1970. Tanto no plano político quanto no econômico.

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Um verdadeiro clube dentro de casa!







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Acredite. Levei um susto. Não pude fotografar para provar, porque ele passou ventando, rápido, de skate, ladeira abaixo, na descida íngreme da Rua Augusta, pela faixa do meio -- aquela contínua, de duas linhas amarelas.

O garoto teclava uma mensagem no celular, em alta velocidade, e com os olhos atentos ao teclado, corpo solto, surfando no asfalto. Começo a achar que quem se comunica pode se trumbicar, sim, e virou mania. E toda mania tem seu preço, o de virar doença.

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