CURTO & GROSSO

Edição de 20/04/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Assim que começou a distribuição da edição extraordinária do semanário "Circuito Mato Grosso" na manhã da última segunda-feira, nosso esse-lentíssimo governador Silval Barbosa -- informado do que se passara no sábado -- manteve contato com o empresário Pérsio Briante, que confirmou o encontro com o agora ex-presidente-secretário plenipotenciário do "congromelado" Ageporca/Semcopa, conforme relatamos ontem.

Convocou, então, a fosforescente figura para uma reunião urgente no Palácio Paiáguas, e pisou duro na goela do lambão, que negou tudo de pés juntos, claro. Para conferir ares de verdade à mentira, até colocou o cargo à disposição -- mais uma bravata, porque todo ocupante de função de confiança é demissível "ad nutum", como o pooovo "falam".

A ira do governador não foi provocada propriamente pelo teor das denúncias contra o secretário Pedro Nadaf ou contra o conselheiro Alencar Soares -- cada um que se defenda --, mas pelo fato de o senhor Éder Moraes Dias, justamente o mais prestigiado de seus secretários, se prestar ao papel de espalhar a cizânia para bombardear um colega e azedar as relações com a Assembléia Legislativa e com o Tribunal de Contas, movido pela vaidade de virar conselheiro.

Encerrada a conversa -- curta e grossa --, Silval Barbosa deixou o Palácio Paiaguás direto em direção ao aeroporto para viagem a Brasília... levando Nadaf a tiracolo e não ele, Éder, que vivia grudado no santo saco do governador como um companheiro-carrapato.

O tipinho entendeu o recado. Imediatamente buscou socorro, então, com o "cappo" do grupo Gazeta&Planeta, a quem havia antecipado pagamento de R$ 1,6 milhão, a título de "divulgação" das obradas da Copa.

O empresário-candidato fez o que estava a seu alcance: "derrubou" a edição, pronta, do jornal do meio-dia para colocar no lugar uma entrevista exclusiva com o senhor Éder Moraes Dias, que ainda exigiu quais perguntas deveriam ser formuladas -- no que também foi atendido.

Deu no que deu, por conta da disenteria verbal com que brindou os telespectadores.

O ilustre semovente achou que o governador, deputados, conselheiros iriam se borrar nas calças com medo do dossiê que alega ter -- ou seja, sua gauchada desta vez faiô.

Registramos a ocorrência tão logo terminou a tal autoentrevista -- a demissão do tipinho. O jornal do grupo Gazeta&Planeta fez o mesmo, no dia seguinte.

Foi o que bastou para mais uma performance do senhor Éder Moraes Dias, que reincorporou a baiana, para protestar contra a manchete "mentirosa" e desfiar um rosário de impropérios contra o dono do grupo de comunicação. Custou render-se à realidade dos fatos: a festa acabou.

Agora, sem o cargo que ao mesmo tempo inspirava tanto temor e lhe granjeava tanta "simpatia" e reverência no meio político, empresarial e, sobretudo, na "valorosa", o curioso bípede busca "justificativas" as mais delirantes para sua derrocada, descambando inclusive para a "comédia pastelão", tipo afirmar que o empresário Dorileo é... desleal. Só rindo!

Realmente é. Porém -- sempre tem um "porém" -- no caso específico do senhor Éder Moraes Dias, por conta de alguma recaída ou distração, sabe-se lá porque, não foi desleal, não. Com o telespectador, sim, com mais uma entrevistinha-teleguiada de interesse de um poderosinho momentaneamente de plantão.

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É bem-vindo o anúncio dos principais bancos privados do País de redução dos juros em algumas de suas operações. Mas só o tempo dirá se a decisão não passa, como podem suspeitar muitos de seus clientes, de jogada de marketing e de uma tentativa de repor em nível mais alto o relacionamento com o governo, abalado nos últimos dias pelas reivindicações extemporâneas do principal dirigente da associação que os representa.

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O ex-secretário-extraordinário da Copa do Mundo de 2014, Eder Moraes, quer distância do imbróglio da sua saída. Ele fará uma viagem, mas não informou para onde -- informa a koluna "Twitter" do jornal "Diário de Kuiabá".

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Parece nome de banda de rock, mas não é. Trata-se de algo ainda pior. Está mais para Ali Babá e os 40 Ladrões. Na verdade um pouco menos, porque, entre as quatro dezenas de denunciados, alguns já foram absolvidos. Os mensaleiros protestam inocência, como, aliás, fazem todos aqueles que cumprem pena no inferno.

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Ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, refuta hipótese de prescrição de crimes e de que esteja retendo o processo.

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