CURTO & GROSSO

Edição de 11/09/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Alguém precisa avisar duas coisinhas ao candidato tucano Guilherme Maluf, a saber:

- O que garante a ferrovia para Cuiabá é a lei nº 6.346 de 6 de julho de 1976, chamada "Lei Vicente Emílio Vuolo", assinada pelo presidente Ernesto Geisel, conforme traçado elaborado pelo engenheiro Domingos Iglesias Valério e, não, o ex-presidente Lulla, a compaheira-presidenta Dilma ou quem quer que se apresente como tal -- ou como "o" tal...

- O esqueleto do Hospital Central -- abandonado há quase quarenta aninhos e que mostra na TV durante o horário eleitoral -- é obrada dos irmãos Júlio José e Jota Veríssimo de Campos. O primeiro começou o HC, o segundo pegou dinheiro em Brasília para terminar e não terminou e que ambos são sócios-proprietários do Demo, que apoiam sua candidatura ao Palácio Alencastro.

No caso da ferrovia, estranhamente, Maluf apela às pessoas erradas -- no estado democrático de direito, basta a lei; e, no caso do Hospital Central, "esquece" que os culpados moram ao lado.

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1 - "Mulheres e crianças vão a Brasília" -- informa reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

2 - "Conta de energia vai subir em Mato Grosso" -- informa reportagem do jornal daquele grupo de comunicação que já recebeu seu milionário "legado antecipado" da Copa.

3 - "Risco de Falência - Dívidas da Cemat podem prejudicar projetos da Copa" -- informa reportagem do saite "MidiaNews".

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"As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá e Várzea Grande foram novamente paralisadas por ordem da Justiça Federal. A multa diária, em caso de descumprimento, foi estipulada em R$ 200 mil. " -- informa reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

2 - "Temer vem a Cuiabá" -- antecipa reportagem do jornal daquele grupo de comunicação que já nhapou seu milionário "legado antecipado" da Copa.

3 - "Pedro Henry divulga nota para contestar voto de Joaquim Barbosa" -- informa reportagem do saite "Olhar Direto".

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A paixão da educação brasileira é a burocracia. Tudo é legalmente correto, mas os resultados são pífios. Os currículos são fixados e fiscalizados pelo Ministério da Educação e terminam em exames que medem todos os alunos com a mesma régua.

Não importam as suas preferências intelectuais e pretensões profissionais. Bem-sucedido é quem tira as melhores notas em todas as matérias, só que a vida e os progressos não são medidos assim. Uns serão capazes em umas coisas e outros, em outras.

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Informações de fontes ligadas à cúpula santista são de que a terceira proposta do São Paulo está sendo aguardada hoje e que será aceita se chegar perto dos R$ 23,8 milhões que quer o Santos pelos 45% dos direitos econômicos que pertencem ao clube.

A 10 dias do encerramento do prazo de inscrição de jogadores para o Campeonato Brasileiro, a diretoria está pressionada e não tem mais como mudar a situação.

Tanto que o presidente Luis Alvaro de Oliveira nem foi ao jogo de domingo na Vila Belmiro, por temer possíveis pressões. Não há mais clima para Ganso voltar a jogar pelo Santos.

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A presidente da República tem todo o direito, senão até o dever democrático, de fazer política. É cidadã na posse de suas prerrogativas como qualquer brasileiro e, assim, livre para se expressar.

No pronunciamento que fez no dia 7 de setembro, em espaço reservado à chefia da Nação, entretanto, a presidente ultrapassou a fronteira do aceitável e extrapolou de suas prerrogativas ao valer-se do púlpito institucional para pronunciar-se em termos de palanque.

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Traduzindo: Por culpa do alinhadíssimo esse-lentíssimo caloteiríssimo Silval Cunha Barbosa, os servidores públicos estaduais e respectivas famílias estão proibidos de ficar doentes também "por tempo indeterminado"...

...Porém -- sempre tem um "porém" --, em compensação, logo-logo (leia-se: lá por 2018/2020) aqueles que restarem vivos poderão passear alegremente de VLT.

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O governo faz uma enorme e perigosa confusão ao misturar combate à inflação, corte das tarifas de eletricidade, aumento do preço dos combustíveis e política de juros.

Como disse um pensador petista, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa, mas essa obviedade parece inacessível aos formuladores da política econômica.

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