CURTO & GROSSO

Edição de 31/10/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Mega-senador-bialoprado-açu, Bráulio Mággico, sem sombra de dúvida, foi o maior derrotado deste pleito municipal em Cuiabá, apesar de seu Partido (Nada) Republicano, oficialmente, figurar na coligação vencedora PSB/PDT/PPS.

Soja Majestade viu relembrados no horário eleitoral todas os malfeitos de seu desgoverno e acrescentado mais um: também a irresponsabilidade de ter quebrado o MT-Saúde.

O ilustre laureado com o troféu "Motosserra de Ouro" viu, ainda, uma diáspora em seu PNR, prova provada de sua total falta de liderança, o que transformou a legenda numa Casa d'Irene.

Às patifarias conhecidas -- os milionários casos das Máquinas", das "Cartas de Crédito" e dos "Precatórios"; a zorra na Agecopa, sua mais genial criação; o sucateamento da saúde pública estadual, com a desativação de cerca de mil leitos hospitalares, e a transformação do Palácio Paiaguás numa filial do Grupo Amaggi, com a descarada utilização do governo para atender seus interesses empresariais -- veio somar-se essa do MT-Saúde, talvez a que mais venha lhe dar dor de cabeça. E bota "dor de cabeça" nisto!

Maggi foi ressarcido pelo MT-Saúde em 800 mil reais -- ele admite "apenas" R$ 200 mil --, por conta de despesas médicas da esposa, Terezinha, que passou por cirurgia em Cuiabá e prosseguiu tratamento em São Paulo, no Hospital Sírio-Libanês, o mais caro do Brasil.

Tá tudo muito bão, vai tudo muito bem, o amor é lindo, quem ama cuida e tal, mas tem vários "poréns": primeiro de tudo, a então primeira-dama se submeteu a cirurgia estética para redução do estômago -- não era caso de obesidade mórbida, mas de simples vaidade.

Ocorre, ainda, meu bem -- é o segundo de tudo -- que aos milhares de servidores e suas famílias que verdadeiramente sustentam o plano chapa-branca, o MT-Saúde não oferece as mesmas regalias, muito menos são premiados com a "bênça" de reaver seu suado dinheirinho. Pelo contrário: para atender as despesas extras, têm que se entender com agiotas.

Terceiro de tudo, o "Caso Terezinha" não é o único a contemplar figurões e figuronas botoxadas e siliconadas às custas do funcionalismo. Só o mais escandaloso, o mais cabeludo, porque, o miliardário santo marido é dono de uma multinacional com tentáculos no Brasil, Argentina, Holanda e China e, como toda múlti, seus executivos -- e a "deretoria" -- contam com seguro internacional, exatamente para bancar essas ocorrências. Ou seja: é fortíssima a suspeita de que tenha embolsado dinheiro do MT-Saúde e da tal seguradora. Sacumé... Quanto mais, mió!

É por esta e outras que o "Nero da Amazônia", "Gêngis Kan do Cerrado" e "Coveiro do Pantanal", durante a campanha, vivia a repetir como um mantra: "É preciso sempre olhar pra frente, nunca olhar pra trás". Conversa de ladino, claro.

A valer essa sua calhorda "filosofia" de vida, os fichas-sujas estariam todos participando da eleição e, por ele, os mensaleiros do PT liminarmente inocentados e institucionalizado, no País, o "Reino da Malandragem".

Certamente por isto é que no "bateau mouche" petralha pontificava, como figura de proa, o fosforescente Éder Moraes Dias -- o mais finório conselheiro de Maggi, idealizador, partícipe e beneficiário de todos os golpes contra o Erário acima elencados, hoje comandante-em-chefe das milícias paramilitares -- leia-se: guaxebas multiuso -- a "selviço" do desgoverno do Esse-Lentíssimo Garimpeiro-Caloteiro.

Mais: para deixar patente que não estava nem aí para a coligação que, apesar de tê-lo como poita, sagrou-se vencedora, no dia do segundo turno da eleição na Capital de Mato Grosso ele estava na China a negócios. Negócios da China, por certo.

"Não voto em Cuiabá", foi a "justificativa" para seu total alheamento e absoluto descompromisso para com os destinos da cidade -- e, por osmose, também de pretexto para que o cuiabano nunca mais vote nele.

Percival "Hic" Muniz (PPS) e Otaviano Pivetta (PDT) -- prefeitos eleitos de Rondonópolis e Lucas do Rio Verde, respectivamente; este último tão ou mais numeroso que Maggi, e que, portanto, não votam em Cuiabá -- das 8 da manhã até às 17 horas do último domingo, quando foi encerrada a votação, passaram o dia peperecando pelas seções eleitorais nos quatro cantos da Capital, em companhia do senador Pedro Taques e do candidato Mauro Mendes.

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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

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1 - Mais um troféu: MT é líder em hantavirose - crescem também os casos de febre maculosa -- informa reportagem daqele saite que "ninguém lê" e que "só serve para tumultuar o processo".

2 - A dois meses de concluir o mandato, o prefeito de Várzea Grande, Tião da Zaeli (PSD), renunciou ao cargo após quase um ano à frente do Paço Couto Magalhães. O presidente da Câmara, vereador Maninho de Barros (PSD), já assumiu a cadeira como prefeito -- informa reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

Com a posse do prefeito eleito, em 1º de janeiro, aquele outro "praneta" terá seis prefeitos em um ano.

3 - Eder é multado por problemas na Agecopa - TCE julgou procedente uma representação interna da extinta Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa), na gestão de Eder Moraes -- informa reportagem do jornal daquele grupo de comunicação que, sem "pobrema" embolsou no "congromelado" R$ 1.6 mi, por conta de seu "legado antecipado" da Copa.

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Em vez de forçar os números para mostrar o cumprimento das metas das contas públicas, o governo Dilma podia ter atendido à sugestão do Samba do Arnesto e "ter ponhado um recado na porta" para dar alguma satisfação à sociedade. "Ansim: sinto muito, não deu pra esperá..." etc., e tal.

Ao longo de todo o ano, prometeu que a meta cheia do superávit primário de 3,1% do PIB seria religiosamente observada e, a cada Ata do Copom, o Banco Central assinou em cruz.

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Como o julgamento do processo do mensalão está paralisado em razão de uma viagem do relator para tratamento médico, o Supremo Tribunal Federal se reúne nesta quarta-feira para decidir se o uso do amianto, utilizado para a fabricação de telhas e caixas d´água, deve ser proibido no Brasil. A expectativa é de que a discussão comece hoje, mas não seja concluída.

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À primeira vista parece meio bizantina essa discussão em torno do gol anulado de Barcos no jogo entre Palmeiras e Internacional. Repetido à exaustão, o lance mostra com toda a clareza a mãozona do argentino empurrando a bola para as redes. Para que discutir, então?

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A espetacular vitória em São Paulo, onde o candidato por ele imposto, Fernando Haddad, venceu no segundo turno com confortável margem de frente, para muitos transformou o ex-presidente Lula no grande herói do pleito municipal ora encerrado, reforçando sua imagem, habilmente construída ao longo dos anos, de gênio político infalível.

Repetiu o que fizera com Dilma Rousseff em 2010. "Com ele ninguém pode", há de estar proclamando o enorme rebanho que o idolatra. Mas não é bem assim. Lula também perdeu muito, e perdeu feio, Brasil afora.

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