CURTO & GROSSO

Edição de 22/11/2012

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Pelo "boato" que vimos aqui na bat-calúnia de ontem -- e pelo que veremos agora e na próxima segunda-feira, derradeiro episódio desta eletrizante mini-minisérie --, na disputa de cargos majoritários em 2014 naquele país onde acontece coisa que até no Paraguai dá cadeia -- pasmem! -- não haverá perdedores, porque tá todo mundo garantido. Teremos, portanto, uma "eleição japonesa", com certeza.

Entre os nomes colocados ou "se colocados" na ribalta, já vimos que Soja Majestade (PNR) continua senador do grupo Amaggi e ainda aproveita a campanha para levantar mais algum, enquanto o pooovo "ficam" de mãozinhas abanando, como sempre...

...e o Esse-Lentíssimo Garimpeiro-Caloteiro-açu, Silval Cunha Barbosa (PMDB), que sonha fazer discursos a granel no Senado, já faiscou a primeira das três vagas da Assembléia Legislativa no Tribunal de Contas, porque não pode ficar sem foro privilegiado, tantas e tão cabeludas as trampolinagens que já vieram a furo e as que estão por vir.

Já o já senador Pedro Taques (PDT), candidato ao governo do Estado, no pior dos cenários, permanece na Câmara Alta do Congresso, onde, aliás, não tem feito má figura nem nos envergonhado, por enquanto.

José Geraldo Riva (PSD), presidente da AL e, a contar de abril de 2014, governador em exercício com direito a reeleição sem a necessidade de se desincompatibilizar, tentará permanecer no novo posto, a fim de consolidar sua debutante legenda -- que conseguiu emplacar o maior número de prefeitos em Mato Grosso na eleição municipal deste ano -- e vai pegar pela proa seu figadal inimigo, o "supra-acima" citado ferrabraz Pedro Taques.

O "Baixinho", que agora é contraparentado de Silval -- dividem o mesmo neto, vamos simplificar assim -- e, possivelmente, até o mesmo teto, pois também já se "apreveniu" para a falta de mandato: fica com a segunda vaga da AL no TCE -- são três -- e, claro, assim, supre a carência -- e bota "carência" nisto! -- de privilégio de foro...

...Enquanto o procurador Mauro (PSOL) corre um único e seriíssimo risco: se eleger senador, tamanho o rabo da concorrência. No pau da viola de cotcho, ou no pau do sarã, como queiram, segue no belo emprego que tem e com a banda "Os Ciganos", agitando a bugrada ao ritmo do lambadão.

Resta ainda um recorrente autocandidato ao Senado e/ou ao Palácio Paiaguás (por dever de ofício sem partido) que é uma causa à parte, conforme veremos na segunda, 26 -- que vem a ser o dobro de 13.

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1 - A coligação encabeçada pela ex-candidata a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Sacre de Campos (DEM), protocolou na Justiça Eleitoral documentos que comprovariam que 47 pessoas já falecidas votaram na eleição deste ano no município -- informa reportagem do jornal "Diário de Kuiabá".

2 - Funcionário de uma ex-prestadora de serviços da Prefeitura de Várzea Grande invadiram, na manhã desta quarta-feira (21), o Paço Municipal "Couto Magalhães", para cobrar o pagamento de salários. ...Quando o clima esquentou de vez, o nobre alcaide teria aproveitado para deixar o seu gabinete pela porta dos fundos, acompanhado de seguranças -- informa a koluna "Fogo Amigo" do saite "MidiaNews".

3 - Blairo, PSD e 12 senadores consolidam bloco para indicação de ministro de Dilma -- informa reportagem do saite "Olhar Direto".

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Engenheiro pernambucano José Artur Padilha cria método que promove a irrigação e a regeneração do solo e transforma sua Fazenda Caroá, no Sertão do Pajeú, em um laboratório vivo.

Na propriedade, os bebedouros instalados no mesmo rumo dos barramentos estão sempre cheios, oferecendo água sem necessidade de bombas ou cataventos para puxá-la. A gravidade faz o serviço.

Incluído na Agenda 21 do Ministério do Meio Ambiente de 1999, o conceito que criou, o "Base Zero", que pode ser aplicado em qualquer região do País, por ser simples, barato e eficiente, nunca foi adotado pelo governo.

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Brasília é o hábitat natural da elite da classe política, representada pelos nobres parlamentares federais. Vivem ali muitos desses ilustres representantes do povo -- pelo jeito, a maioria -- numa espécie de mundo da fantasia que construíram para seu deleite, apartado da realidade cotidiana e frequentemente conflitante com o senso comum.

Vivem indiferentes ao fato de, do outro lado da Praça dos Três Poderes, o Judiciário dar inequívocas demonstrações de que o País está perdendo -- se já não perdeu -- a paciência com o comportamento ominoso e ultrajante dos maus homens públicos que se julgam no direito de inventar uma nova "ética" no trato da coisa pública.

E cometem, sem o menor pudor, nova e escandalosa afronta à probidade, jogando a conta do abuso no colo do contribuinte.

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Se alguém entrar numa penitenciária e conversar com os presos, individualmente, verificará uma situação muito curiosa, até mesmo engraçada: não há ali nenhum culpado.

Quando se pergunta ao preso, como todo juiz faz, ao longo da carreira, "qual é a sua bronca?", logo vem a resposta: "Ah, doutor, armaram pra mim, eu num fiz nada".

Se houver insistência quanto ao tipo de crime de que são acusados, quase todos se saem do mesmo jeito: "O meu é o 155", ou o 158, ou o 171, e assim por diante.

Quase sempre há dificuldade em obter do preso afirmações como "eu matei", "eu roubei", "eu trafiquei drogas" e outras que tais, porque, afinal, todos se dizem inocentes.

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