CURTO & GROSSO

Edição de 11/03/2014

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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Depois de constrangimento na abertura da Copa das Confederações, presidentes do Brasil e da Fifa mudaram planos para evitar nova saia-justa.

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Uma dívida-monstra -- boa parte dolarizada --, que irá comprometer o futuro de pelo menos três gerações, e o sistema logístico de Mato Grosso literalmente destroçado -- não por por resultado das chuvas, previsíveis nesta época do ano, mas por causa do sucateamento da máquina pública -- irresponsavelmente loteada por interesses menores, escusos, ou aparelhada, caso da Educação, para manter o tal alinhamento político automático com os companheiros petralhas cá da planície e lá do Planalto...

...Da dilapidação das finanças estaduais e dos fundos de investimento cujos recursos -- outras patifarias à parte -- foram criminosamente carreados para "prioridades" equivocadas, a mais escandalosa delas o bilionário sistema VLT, que fica pronto não se sabe quando, porém, que serviu para colocar em marcha uma desvairada tentativa de lavagem cerebral, através da produção de factóides pela SeCão, a um custo que certamente supera o montante aplicado em Saúde e Segurança.

Repare minha queridíssima comadre, meu estimado compadre, nossa fiel e-leitora, nosso zeloso e-leitor, autoridades civis, militares, eclesiásticas, mais pessoas gradas e pooovo em geral, que não fizemos, ainda, nenhuma referência às obradas da Copa: o Guaxebão -- que vem a ser a arena mais feíiinha e atrasadinha destepaíz; o aeroporco; os centros de treinamento da Vadjú e da FUFU; o estacionamento VIP, as trincheiras, veadutos, digo, viadutos, dos quais falaremos outro dia.

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Sempre que o PMDB briga com o governo, há a chance de o Brasil melhorar. Aí eles fazem as pazes, e o país piora.

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Enquanto isso... No Palácio Paiaguás, no "congromelado", na SeCão, na valorosa e entre os fornecedores de opinião "muito bem informados", com o prazo de entrega das obradas se esgotando, já tem gentem pensando em pular dos viadutos -- antes que estes caiam por conta própria, claro.

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1 - Ao que tudo indica, Cidinho não disputará mesmo o direito de ser candidato ao governo do Estado.Interesses particulares e empresariais teriam falado mais alto - destaka a koluna "A Parte Que Me Toka" da edição desta terça-feira do jornal daquele grupo de komunikação que também se acha no "direito" de nhapar regularmente uma nota preta no caixa do "congromelado", a título de "legado antecipado" da Copa.

2 - A aprovação do governo Silval Barbosa (PMDB) tem oscilado entre regular e não tão regular assim nos municípios do interior. A afirmação é de Lúdio Cabral, que visitou cerca de 40 cidades desde o final de janeiro - informa e komenta a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" do jornal "DK".

3 - TCU impede Secopa de pagar R$ 700 mil a empreiteira. Ministro determinou instauração de processo adiministrativo (sic-hic!) para apurar defeitos - antecipa reportagem do saite "Midia News".

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No Dia Internacional da Mulher, várias amigas me pediram: "Escreve, escreve sobre a Mulher!...".

Sempre que chega esse dia, nós machistas elogiamos o lado "abstrato" das fêmeas, sua delicadeza, sua capacidade de perdão (sic), sua coragem, em textos de hipocrisia paternalista, como se falássemos de pobres, de crianças.

Na mídia, só vemos estímulos para as mulheres buscarem a bunda perfeita, bundas ambiciosas querendo subir na vida, bundas com vida própria, mais importantes que suas donas, próteses de silicone, sucesso sem trabalho, anúncio de cerveja com louras burras, mulheres divididas entre a "piranhagem" e a "peruíce", sorrisos luminosos de celebridades bregas, passos de ganso de manequins.

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"O Brasil hoje quase seleciona os mercados para quem quer exportar", explica o executivo da Marfrig Global Foods, Sergio Rial, fazendo alusão ao momento adverso de fornecimento da matéria-prima pelos Estados Unidos e pela Austrália.

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A combinação perversa de baixo crescimento, inflação elevada e contas externas em deterioração reflete a baixa eficiência da economia brasileira, batida com folga nos últimos anos tanto pelos competidores mais dinâmicos da Ásia quanto por vários vizinhos sul-americanos.

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Pode até ser que a presidente Dilma Rousseff, com o auxílio do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, consiga arrumar as coisas no terreno político e, com a ajuda do ministro Guido Mantega, possa recuperar a confiança do empresariado.

Vai ser difícil, contudo, que isso aconteça da maneira pretendida: com a rapidez exigida pela conveniência eleitoral.

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Não esteve sozinho o ministro Joaquim Barbosa na dor estampada no rosto quando se deu conta de que o colega Luís Roberto Barroso, no voto proferido, absolvia José Dirceu do crime de formação de quadrilha e, assim, o deixava muito mais perto da porta de saída da prisão.

Milhões de brasileiros que acompanharam a decisão final dos embargos infringentes, ao longo da última semana de fevereiro, sentiram a mesma indignação de Joaquim Barbosa e, se pudessem exprimir tal contrariedade, talvez gritassem em coro que está na hora de rever o critério de escolha de ministros para o Supremo Tribunal Federal.

Uma escolha que deixasse o escolhido livre de ter de pagar o favor da nomeação.

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