CURTO & GROSSO

Edição de 11/07/2014

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

Parece piada. Mas no Brasil as coisas são assim mesmo: você começa duvidando, achando que é uma brincadeira, e depois recolhe o queixo no chão ao descobrir que falavam a sério.

Foi minha sensação ao ler no Estadão (leia/releia "boato" das 05:00), que Aldo Rebelo, o ministro dos Esportes, acha que é papel do estado cuidar do futebol brasileiro.

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Como a aquisição da vaga no TCE micou, pelas razões já explicadas, e o Esse-Lentíssimo amarelou e não teve peito de encarar o pooovo na próxima eleição, a fim de tirar a limpo a veracidade daquelas pesquisas encomendadas que lhe davam trocentos por cento de popularidade, retomamos nossa contagem re-regressiva até o final do mandato do Garimpeiro Caloteiro-Açu -- se o camburão-VIP não encostar antes, claro.

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Aos 17 minutos do primeiro tempo, no desastre de terça-feira (8), a seleção brasileira já perdia para a alemã por um a zero quando Marcelo, atendendo a um chamado do atavismo macunaímico, caiu na área, simulando um pênalti.

O zagueiro alemão Jérôme Boateng, cujo pai é ganês, se zangou. Deu-lhe uma bronca humilhante.

Os alemães execram esse teatro ridículo e têm uma palavra para defini-lo -- na verdade, uma metáfora: "Schwalbe", que quer dizer "andorinha".

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Enquanto isso... No Palácio Paiaguás, o Esse-Lentíssimo Garimpeiro Caloteiro-Açu está se sentindo pra lá de mimado com a festa-surpresa lhe preparada esta manhã pela brava gente de bens que o cerca -- Confraria do Carteado à frente: um apetitosíssimo bolo adornado com emblemáticas 171 velinhas -- uma para cada dia da contagem re-regressiva que o pooovo "fazem" até o Tranca-Rua desocupar a moita.

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1 - As agendas de campanha fornecidas pelos candidatos ao governo do Estado estão se mostrando totalmente furadas - reklama a koluna "A Parte Que Me Toka" da edição desta sexta do jornal daquele grupo de komunikação que só dá furo -- e bota "furo" nisto! -- no kaixa do "kongromelado", por konta de um certo (?!!!) milionário "legado antecipado" da Kopa.

2 - Promotores eleitorais, juízes e o Ministério Público Federal iniciam na próxima sexta-feira (18) uma série de reuniões em municípios-polos do Estado para discutir temas relacionados à eleição - informa e komenta a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" do jornal "DK".

Estranho seria se a ilustre comitiva programasse visitas aos grotões para discutir o melhor tipo de isca para pirarara, matrinchã, piraíba e tucunaré...

3 - Vice-governador diz que perdeu R$ 3,6 milhões em 4 anos - antecipa reportagem do saite "Midia News".

Se alguém encontrou ou encontrar R$ 3,6 milhões por aí, fineza devolver na vice-governadoria do Estado de Mato Grosso.

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Médicos ouvidos ontem pela Folha de S.Paulo confirmam que Neymar poderia ter ficado paraplégico caso a lesão tivesse sido alguns centímetros mais profunda

Em entrevista na Granja Comary, o atacante disse, emocionado, que poderia ter ficado em uma cadeira de rodas se a lesão tivesse ocorrido "2 centímetros para dentro".

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Diante da cena, o paralelo foi inevitável: Luiz Felipe Scolari e Carlos Alberto Parreira na entrevista do dia seguinte à débâcle da seleção atuavam à maneira de determinados políticos e governantes que brigam com os fatos como se a negação tivesse o poder de mudar a realidade.

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O que será menos pior no domingão do Maracanã para nós, torcedores brasileiros: uma vitória da Alemanha, que liquidou a seleção do Felipão e o hexa, ou da Argentina, nosso adversário direto e visceral?

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A primeira coisa a fazer, já que o Thiago Silva não poderia jogar, era apresentar o David Luiz ao Dante.

Os dois conversariam, talvez num jantarzinho, trocariam confidências e fotos das crianças e combinariam como jogar contra os alemães.

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Para o cientista político Carlos Melo, defensores e críticos do governo Dilma vão usar evento no debate eleitoral.

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Dois dias depois da humilhação do Brasil na Copa, o governo anuncia que quer assumir parte das funções de legislar sobre o futebol, exige mudanças na estrutura do esporte e rejeita a ideia de que a CBF pode, sem participação estatal, administrar o setor.

Em tempo: a Fifa proíbe que governos promovam qualquer intervenção nas federações nacionais, sob a ameaça de expulsar o país das Copas.

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