CURTO & GROSSO

Edição de 06/01/2015

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

A presidente Dilma Rousseff continua dando exemplos da extrema falta de habilidade política que tem. Ela vai na contramão, e em ritmo acelerado, dos bons gestores e estadistas.

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Ninguém em Brasília, por mais próximo que fosse de Dilma, acertaria um bolão que perguntasse assim: “No segundo governo, quanto tempo a presidenta levará para desautorizar publicamente um dos seus auxiliares?”

O mais esperto dos apostadores talvez cravasse “uma semana”. E logo seria apontado como desafeto de Dilma.

Resposta certa: menos de um dia. A vítima: Nelson Barbosa, ministro do Planejamento.

Para provar que manda, Dilma desmoralizou seu ministro.

Não satisfeita em fazê-lo, deixou que assessores vazassem para a imprensa sua indignação com “declarações consideradas inoportunas”.

Ligado ao PT há muitos anos, Barbosa desmoralizou-se.

Aceitou a reprimenda sem chiar. Baixou a cabeça. Aferrou-se ao emprego com gosto. E sem um pingo de vergonha.

Barbosa poderá atravessar no cargo os próximos quatro anos. Nem por isso recuperará a autoridade perdida em menos de 24 horas.

A sorte do novo governo depende cada vez mais de Joaquim Levy, sucessor de Mantega.

Saiba Dilma que ele não é de levar desaforo para casa.

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“No meu dicionário, ‘socialista’ é o cara que alardeia intenções e dispensa resultados, adora ser generoso com o dinheiro alheio, e prega igualdade social, mas se considera mais igual que os outros…”

Os ideais igualitários conquistaram sempre muitos adeptos, e infelizmente ainda o fazem.

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Enquanto isso... No Diretório Estadual do PT de MT, o coletivo "tirou" resolução no sentido de hipotecar apoio amplo, geral e irrestrito à decisão do companheiro ex-governador do Distrito Federal de não deixar para seu sucessor nenhum centavo na conta corrente. Afinal, "nós não somos ladrões", como diz o facinoroso elemento Gilberto Carvalho em defesa dos petralhas. Prenhe de razão, claro, pois quando é "pela causa" narco-clepto-bolivariana é "desapropriação".

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1 - Decididamente Silval Barbosa teve um final de governo melancólico. Errou até memso (sic-hic!) os pagamenos (sic-hic!) feitos no apagar ds (sic-hic!) luzes, numa verdadeira farra promivda (sic-hic!) com dinehrio (sic-hic!) público que, felizmente, o Banco do Brasil mandou uma parte de volta aos cofres do Estado - destaka a koluna "A Parte Que Me Toka" da edição desta terça do jornal dakele grupo de komunikação que está deskontrolado kom o fim do "legado antecipado" da Kopa e komendo água sem tabela por fikar na vorta de fora na "Operação Rapa Tacho".

2 - Os deputados estaduais José Riva (PSD) e Zeca Viana (PDT) protagonizaram ontem um bom debate sobre a liminar que proíbe a aplicação da Lei que destina 50% do Fethab para os municípios mato-grossenses - informa e komenta a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" do jotnal "DK".

3 - Mega da Virada: Sortudo pode comprar a cidade 7 vezes - antecipa a koluna "Fogo Amigo" do saite "Midia News".

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O governo do Distrito Federal divulgou ontem o extrato bancário da capital do país: o ex-governador Agnelo Queiroz (PT) deixou como herança a Rodrigo Rollemberg (PSB) a conta corrente do Tesouro do GDF sem um centavo sequer.

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A medida foi tomada pelo Ministério das Cidades após motoristas de diversas regiões do país relatarem dificuldade para encontrar o equipamento à venda.

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O torcedor do Palmeiras não via a hora de conhecer o futebol do atacante Gabriel Jesus.

A curiosidade acabou na noite de ontem, na estreia da equipe na Copa São Paulo de Futebol Júnior, em Limeira, contra a Desportiva Ferroviária.

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O mercado não gostou, internamente, do recuo do ministro de Planejamento, que foi obrigado pelo Planalto a desmentir de que haveria mudanças na regra de reajuste do salário mínimo.

Petróleo e Petrolão à parte, também influenciou o discurso de Joaquim Levy em sua posse na Fazenda que não trouxe nada de novo -- ou seja, mais do mesmo.

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Aguarda-se para logo mais uma forte queda das ações da JBS na Bovespa. Em 22 de dezembro, quando o Valor revelou que a empresa creditou 800.000 em duas contas-correntes de uma firma fantasma investigada pela operação Lava Jato, os papéis da JBS fecharam com queda de 8% (chegaram a cair 18%).

Agora, apenas duas semanas depois, uma nova reportagem liga o grupo à Lava-Jato. O Estado de S. Paulo de hoje publica trechos da agenda de Paulo Roberto Costa que indicam um acordo comercial entre a J&F (controladora da JBS). Os dados estão sendo investigados no inquérito da Lava-Jato. A J&F nega qualquer contrato.

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Ao tomar posse ontem, a nova ministra da Agricultura criticou o monopólio dos grandes frigoríficos e afirmou que as empresas menores também têm direito a exportar seus produtos.

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Segundo o jornal Valor Econômico, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, um dos denunciados na operação Lava Jato da Polícia Federal, teria dado 1 milhão de reais a cada uma das doze escolas de samba do carnaval do Rio de Janeiro em 2008 a pedido do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

O repasse foi feito sem passar pelo controle de gastos da estatal e ainda gerou prejuízo milionário aos cofres da empresa.

As informações foram reveladas pelo ex-gerente de Comunicação da área de Abastecimento da Petrobras, Geovane de Morais, à Comissão de Apuração de desvios na Comunicação do Abastecimento, entre 2008 e 2009.

Geovane conta que o "pedido" de Lula sobre o dinheiro a ser doado às escolas foi feito menos de um mês antes do carnaval de 2008.

A área técnica da Petrobras respondeu, contudo, que não havia tempo necessário para responder ao pedido, fazer as licitações e o acompanhamento dos gastos.

O assunto foi levado à Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto que, por sua vez, ordenou o repasse -- "o presidente quer porque quer", contou Geovane.

A área de Comunicação Institucional nem teria autorização para fazer patrocínios de carnaval.

Assim, a solução foi alocar o dinheiro como "patrimônio imaterial do Brasil".

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