CURTO & GROSSO

Edição de 05/04/2016

Marcos Antonio Moreira - fazperereca@yahoo.com.br

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O colunista de VEJA Augusto Nunes, em bate-papo com Sílvio Navarro, comenta as articulações do ex-presidente em oferecer cargos no governo em troca de votos a favor de Dilma. Ele analisa também a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, sobre o inovador impeachment do vice.

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Uma das leis de ferro da política é aquela que assevera que governos que não tenham sustentação acabam caindo. A queda pode materializar-se de diversos modos.

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O ministro José Eduardo Cardozo começou com muita ênfase nas preliminares, foi convincente nas críticas que fez ao presidente Eduardo Cunha, mas ficou mais fraco exatamente na hora de falar das pedaladas.

Ele negou que o governo Dilma tenha feito operações de crédito com os bancos públicos e repetiu que foram atrasos. Não existe atraso de R$ 72 bilhões. A quantidade, no caso, altera a qualidade da operação.

Ao defender a presidente no comitê do impeachment, Cardozo argumentou que "todos fizeram". Isso é lamentável para um jurista. E nem é verdade.

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Enquanto isso... No Diretório Estadual do PT, o coletivo "construiu o consenso" de veemente e peremptórios vivas e urras ao ministro do Supremo, jurisconsulto de Skol e puuuta filósofo contemporâneo Marco Aurélio Mello, para quem "nunca se viu tanta delação premiada como na Lava Jato" -- algo além de inédito, totalmente novo na história destepaíz.

É claro que eles -- azelite branca e raivosa mancomunada com a mídia antiprogressista e golpista -- vão argumentar, sem nenhum fundamento, que isto se dá porque antes não havia tal alternativa de redução de pena e, embora saibam que não vai colar, insistirão na delirante tese só para prejudicar a nobre e altruística causa clepto-narcotráfico-bolivariana.

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1 - Diante dos desafios do cotidiano, hoje saímos de um quadro que valoriza sentimentos e emoção, para outro que pede cuidado com as reações diante de provocações alheias e atenção nos novos compromissos - prognostika o horóskopo da edição desta terça-feira embruskada do jornal dakele grupo de komunikação kuja emoção subia aos pínkaros diante do kaixa do extinto "Konglomelado Ageporka", por konta de um certo (?!!!) milionário legado antecipado.

Konformada-viúva de Celso Daniel, a sempre-ministra Miriam Belchior -- akela que não verteu uma únika lágrima pelo kompanheiro de kujus -- não konseguirá ser eskequecida pela Lava Jato.

2 - O deputado federal Nilson Leitão (PSDB) tentou interromper a defesa da presidente Dilma Rousseff (PT) na comissão de impeachment. Mas foi repreendido pelo presidente da Comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF) - informa e komenta a koluna "Kuiabá Ur-Gentem!!!" do jornal "DK".

3 - De volta à TV, João Gordo admite: "Foi um erro trabalhar na Record" - antecipa o saite "Midia News".

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O canal de humor "Porta dos Fundos" lançou, na última sexta-feira (2), um vídeo chamado "Delação". Ele gerou revolta no público do canal, que perdeu centenas de milhares de inscritos.

Confesso que o achei muito divertido, provavelmente o mais engraçado que se fez por lá.

A graça não estava nas "piadas", mas no fato de seus autores acreditarem ter feito humor quando, na realidade, praticaram panfletagem política de boteco.

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Sem o Flamengo se invibiliabiliza qualquer possibilidade de lucro para o concessionário do Maracanã. Cartolada sabe disso e vai usar essa força.

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Pirro, o rei-general do Épiro (território hoje em boa parte ocupado pela Grécia e pela Albânia), venceu os romanos na batalha de Heracleia (280 a.C.) e de Ásculo (279 a.C). Mas seus exércitos saíram tão destroçados e o desastre foi tão completo que essa vitória ficou historicamente conhecida como derrota: é a vitória de Pirro.

A destruição de capital político que a presidente Dilma vem colhendo com sua obcecada empreitada de defender o direito de envergar a faixa presidencial é tão grande que é inevitável a comparação com a desastrada campanha de Pirro. É a busca da vitória a qualquer custo.

Se acontecer, deverá ter causado prejuízos irreparáveis para ela própria, para o PT e, evidentemente, também para o Brasil.

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Três estudos relacionados ao tema buscam colocar luz nessa discussão. O resultado surpreende: a adoção de práticas de sustentabilidade pode ser um bom negócio.

Os investimentos direcionados à adoção de práticas voltadas às questões ambientais e sociais tornam os negócios mais rentáveis, competitivos e resilientes.

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