Antes que me esqueça, uma "adevertença ao praneta". Todos sabem, mas não custa repetir: este escriba não usa beber no Natal – aliás, faz até jejum e prostra em oração, por uma razão bastante simples: Vai que Jesus – prometeu voltar – reapareça logo nesta noite de comedoria e bebedoria. Melhor encontrar alguém sóbrio e que o trate pelo nome correto – não pelo vulgo, Genésio. Consta que zanga.

PUBLICIDADE



Well...

Esconjurado o perigo, vamos ao afano do dia: enquanto o presidente, os governadores, maioria dos prefeitos juntam os cacos e apertam o cinto para conceder um rejuste mínimo – na casa de um dígito – aos proventos de aposentados e ao salário dos servidores, no sexto andar do Palácio Alencastro, onde fica o gabinete do (ainda?!!!) prefeito Nenéo Paletó, jorra dinheiro pelo ladrão.

A sangria é desatada, "graças" ao "bons ofícios" dos vereadores de tal bancada de sustentação – "sustentação" deles próprios e dos cupinchas que sugam gostosa e insaciavelmente as tetas do Erário. Para estes, até bilhetinhos da primeira-dama, do primeiro-filho e do primeiro-irmão valem mais que publicação na Gazeta Municipal. Só neste ano que se finda de hoje a oito, foram seis mil.

A orgia com dinheiro público não para e parece desconhecer limites. Tudo debitado na conta do tesoureiro Miguel Sutil. A penúltima delas – outras virão – em tese destinada a forrar o bolso de aspones graduados – cerca de 500 elementos – foram contemplados com a duplicação dos ganhos – qualquer coisa parecida com 80 mi/ano. Suspeito porque é desse couro que sai a correia das "rachadinhas".

Bueno...

Aparecer serviço quié bão... Basta a previsão do tempo anunciar chuva para o asfalto esfarelar, as bocas de lobo entupirem, as ruas ficarem alagadas e a água invadir residências e comércio. É o que basta, também, para a dupla – prefeito e vice – "explicar" que "na mesma situação estão outros 104 bairros". Que tal resolver um problema de cada vez? Em 104 semanas ou dois anos... tá fechado.