A idéia de que os videogames são territórios para homens foi chacoalhada mais um pouco, e aqui no Brasil. O Google divulgou que o termo que mais cresceu em buscas no mecanismo em 2008, no país, foi ¨jogos de meninas¨, o que mostra que as garotas estão, aparentemente, cada vez mais interessadas em se distrair com games.

Prova disso é a profusão de sites de webgames dedicados a elas, com jogos de maquiar e vestir artistas famosos, sem falar em temas recorrentes como casamento e decoração, além de games estrelados por bonecas como Barbie e Bratz.

Mas engana-se quem pensa que apenas as mocinhas gostam de games. Pesquisa divulgada pela organização Pew Internet & American Life revelou que metade das mulheres adultas joga videogames nos EUA e o fazem via computador, console, on-line, celular ou outros aparelhos portáteis.
Nos consoles tradicionais, no entanto, o domínio ainda é masculino: 35% dos homens adultos afirmam usar esse tipo de aparelho, contra 21% das mulheres.

De olho nelas

No Brasil, a Disney já percebeu o filão das meninas e, para o Natal, lançou títulos como karaokê Sing It, para PC e consoles, e High School Musical 3, game de dança que, nas versões para PlayStation 3 e Xbox 360 possui opção que acompanha tapete.

Mas o público feminino tem interesses mais amplos, como mostram as blogueiras de Girls of War (girlsofwar.wordpress.com). O WomenGamers (www.womengamers.com), em inglês, faz uma cobertura do mundo dos jogos com linguagem voltada para elas.

Para quem quer jogar de graça, uma opção são os sites com webgames, que oferecem uma variedade enorme.

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Théo Azevedo - Folha de S.Paulo

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