capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 24/09/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.760.923 pageviews  

De Última! Só lendo para acreditar

TÁ LIGADO?

Novos celulares ensinam línguas e até ¨tocam¨ flauta
03/01/2009

Então o seu celular tem um estojo metálico de aço escovado e tem mais botões do que o cockpit de um avião. E daí? O novo símbolo de status é o que o seu celular consegue fazer: contar calorias, ensinar espanhol, simular uma flauta, arremessar um macaco em uma árvore.

Com o advento da tecnologia de toque na tela e redes sem fio mais rápidas, a nova concorrência e também a questão da novidade mais ¨legal¨ é que fazem circular os milhares de programas divertidos, excêntricos e, às vezes, úteis que rodam nos celulares. A popularidade dos aplicativos do iPhone, da Apple, vem provocando uma forte competição entre as fabricantes dos aparelhos Palm e BlackBerry, e mesmo o Google e a Microsoft.

É o prenúncio de uma nova era para o celular - ele não será mais um dispositivo de moda, mas uma cesta digital de truques. ¨Há um ano, ter um iPhone era algo especial, mas agora você precisa ter mais do que isso¨, disse Ames Katz, diretor executivo do Centro de Estudos de Comunicações Móveis. ¨Os aplicativos são um mundo selvagem, louco e maravilhoso, em que as pessoas ficam se vangloriando entre si.¨

Desde julho, a Apple já exibiu mais de 10 mil programas na sua App Store. Nove em cada 10 usuários do iPhone baixaram os aplicativos - mais de 300 milhões de downloads no total, incluídos atualizações de software e downloads repetidos. Alguns aplicativos são grátis (como o Stanza, que permite que você baixe e leia livros), enquanto outros custam em média de US$ 1 a US$ 10.

Outros ajudam os usuários a navegar em estradas, encontrar amigos e restaurantes e jogar jogos interessantes, incluindo um chamado ¨Sapus Tongue¨, em que o usuário sacode o aparelho para ver até que ponto ele consegue arremessar um macaco animado na tela.

Reconhecendo as oportunidades de negócios, as outras grandes empresas de celulares e software estão entrando nessa área. O Google introduziu recentemente no mercado o Android Market, onde vende aplicativos baseados no Android, seu sistema operacional para telefones celulares. No segundo trimestre deste ano, a Research in Motion pretende lançar uma loja de aplicativos para seus aparelhos BlackBerry. A Palm está pensando em reformular sua estratégia de software, enquanto a Microsoft está nos estágios iniciais de criação da sua própria loja para telefones que rodam o Windows Mobile.

Os usuários dizem que alguns programas podem até ajudar na produtividade, mas na maior parte do tempo são um desperdício de tempo e às vezes - quando exibem o enorme poder de computação dos celulares -, são surpreendentes.

Um aplicativo muito popular chamado Shazam permite que o usuário conecte o telefone a um rádio para identificar, em questão de segundos, que música está sendo tocada e por quem - e em seguida ele pode comprar a música no iTunes Store da Apple, é claro.

Os aplicativos também se tornaram uma espécie de moeda social, à medida que os usuários competem para encontrar a mais nova mania e exibir para amigos. Durante uma reunião, há duas semanas, Peter Szurley, advogado em San Francisco, usou o celular para quebrar o gelo. Num restaurante italiano, ao almoçar com um novo cliente, tirou do bolso o seu iPhone, colocando-o perto do lábio, e assoprou num microfone encaixado no aparelho, ao mesmo tempo que passava seus dedos sobre a tela do aparelho. E então se ouviu sons de uma flauta.

A aplicativo que ele estava exibindo é o Ocarina. Um programa que custa US$ 0,99 e que transforma o aparelho numa flauta digital. ¨Ele ficou assombrado¨, disse Szurley sobre seu cliente. ¨Ele tinha um BlackBerry. E você não consegue isso com um BlackBerry.¨

...

Matt Richtel e Laura M. Holson - The New York Times

  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
30/12/2021 - JUNÇÃO PORNOTECH EXPÕE OUTRO ASPECTO: O VÍCIO
21/12/2021 - App de reforço escolar é a ajuda que faltava nas férias
20/12/2021 - Marco legal para geração própria de energia é aprovado no Congresso
19/12/2021 - Projeto que cria bula de remédio digital com QR Code é aprovado na Câmara*
23/11/2021 - Como saber se uma oferta de Black Friday realmente vale a pena
03/11/2021 - Governo proíbe demissão de quem não se vacinou contra covid
03/11/2021 - Nova tecnologia transforma língua Libras em sons
02/11/2021 - A importância de fazer backup
31/10/2021 - Líderes do G-20 vão ratificar apoio a imposto global
30/10/2020 - Instagram libera lives com até quatro horas de duração
07/04/2020 - Como descobrir se tem alguém usando seu Wi-Fi*
17/03/2020 - Em meio coronavírus, canais por assinatura liberam sinais*
23/02/2020 - GRANDES DILEMAS
18/02/2020 - Dicas de segurança digital para curtir o Carnaval sem preocupações
14/02/2020 - Zoom do Galaxy S20 Ultra aproxima foto em 100 vezes*
11/02/2020 - Carteirinha estudantil digital continuará a valer mesmo sem MP
14/01/2020 - Norte e Centro-Oeste passam a ter informações sobre linhas pré-pagas
02/01/2020 - Bebidas com leite vegano são mais calóricas, afirma pesquisa
03/03/2019 - MP determina que contribuição sindical deve ser cobrada por boleto
02/03/2019 - Os perigos das redes sociais

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques