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Institutos divergem sobre metodologia de pesquisas eleitorais
26/04/2010

As diferenças entre os pré-candidatos à Presidência José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) nas últimas pesquisas eleitorais têm duas explicações: a data de coleta de dados não foi exatamente a mesma e a metodologia usada é diferente entre os institutos, informa reportagem de Fernando Rodrigues na edição desta segunda-feira do jornal Folha de S.Paulo.

Os resultados discrepantes evidenciam as divergências entre Datafolha, Ibope, Sensus e Vox Populi sobre qual é a melhor forma de coletar dados sobre intenção de votos. Os pontos principais de discordância são a definição do universo pesquisado (como escolher o grupo socioeconômico mais representativo do eleitorado) e a formulação e ordem das perguntas apresentadas.

A polêmica surgiu depois de o instituto Sensus divulgar pesquisa no início do mês que dava Serra e Dilma tecnicamente empatados. Constatou-se, então, que a empresa fazia uma série de perguntas anteriores à questão sobre preferência de voto para "quebrar o gelo" com o entrevistado.

Presidentes dos institutos divergem sobre esse procedimento. João Francisco Meira, do Vox Populi, acha que um instituto pode "desejar reproduzir determinada situação que vai influir na hora do voto". Para ele, "o questionário é relevante, mas não existe um jeito mais ou menos correto", afirma.

A Folha fez uma lista de perguntas e enviou para as quatro empresas detalharem seus procedimentos.

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Folha Online

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