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TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes

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Liberato de fato!
24/10/2002- Arquimedes Estrázulas Pires*

Como diz um amigo meu, processos há às pencas, todos os dias, em todos os quadrantes desta terra de Santa Cruz; Gugu Liberato, há um só!

Sendo assim, entendo que só mediante muito desapego o Ministério das Comunicações abortará o processo de licenciamento da nova rede nacional de televisão.

Há que se considerar o enorme investimento já realizado pelo apresentador do SBT em todos os Estados federados, para a operação da nova emissora.

Dificilmente a autoridade competente deixará de considerar esse fato ou desejará bater de frente com um dos mais influentes e populares profissionais de mídia, no Brasil.

Claro que tudo terá que ser feito dentro da legalidade e isso não está em discussão.

Agora, levar a coisa pelas veredas da política partidária poderá demonstrar um amadorismo ímpar, que além de discriminatório poderá mostrar parcialidade; o que também pega mal, quando o meio em que se desenrola a ação, é o governo da República!

Neste caso não importa se o comando da Nação estará a cargo de Serra ou de Lula; nós que militamos na mídia devemos fazer figa para que a nova rede seja realidade, porque isso representará a criação de alguns milhares de novos postos de trabalho em todo o País.

Inclusive em Mato Grosso, onde tem sobrado "influência" e faltado competência.

Se um dos presidenciáveis anuncia a criação de 8 milhões de novos empregos, e outro chegou até a dizer que criaria a bagatela de 15 milhões deles, a Rede do Gugu poderá ser peça fundamental na realização dessa ambiciosa promessa.

Em todos os casos, em mar com tanto "peixe", uma rede a mais não faz a menor diferença!

O que está em jogo nesse embate, não é a paternidade da nova rede, mas que benefícios reais ela trará para a sociedade.

Se vem para manter desfraldada a bandeira da liberdade de imprensa com responsabilidade, para ser uma tribuna em permanente serviço à cidadania, então é muito bem vinda.

Se vem para representar o corporativismo, o clientelismo e o avesso do profissionalismo, então melhor será que continue inexistindo.

Quem assistiu em São Paulo, no final da década de 1960 e início dos anos de 1970, os incêndios misteriosos que acabaram com a fantástica TV Excelsior, berço das grandes produções artísticas da televisão brasileira, da TV Tupi do velho capitão Assis Chateaubriand, da TV Bandeirantes, de dois dos três teatros da TV Record, palcos dos grandes festivais de MPB e da Jovem Guarda, programas que revelaram ao mundo estrelas da categoria de Ellis Regina, Jair Rodrigues, Geraldo Vandré, Zimbo Trio, MPB-4, Edu Lobo, Marcos e Paulo Sérgio Valle, Roberto Carlos e tantos outros, e da pequena TV Paulista, da rua das Palmeiras, que das cinzas permitiu o surgimento em São Paulo e dali para o Brasil, da TV Globo de Roberto Marinho, emissora recém saída da rua Irineu Marinho, nas proximidades da velha Praça Tiradentes, no Rio de Janeiro, no antigo prédio do Jornal O Globo, para modestos estúdios no bairro do Jardim Botânico, há de lembrar como me lembro agora, que de lá para cá, além de Silvio Santos com o seu Sistema Brasileiro de Televisão, só a TV do Roberto Marinho.

É muito pouca oportunidade para um país tão grandioso -– em todos os sentidos! -– quanto o nosso.

É sempre bom diversificar, para não cair no obsoletismo.

A Fundação Padre Chagas, provedora da TV Educativa, emissora não comercial, tem contribuído com maestria para a cultura nacional, da mesma forma como a Rede Vida tem permitido uma opção diferente, de religiosidade e entretenimento à família do Brasil.

O SBT de Sílvio Santos, o canal dos grandes programas de auditório e do saudosismo, tem dividido audiência com a TV Record, ambas ecléticas e ambas com uma linha de programação voltada para a família e para os aficionados do esporte e da sétima arte.

Afora os pequenos canais locais, de São Paulo e do Rio de Janeiro, e afora as TVs por assinatura e aquelas sintonizadas pela parabólica, ainda resta -– seguramente! -- lugar para mais uma grande e boa rede nacional de TV aberta, que pode muito bem ser a do Gugu; por que não?!

Serão mais RTVs no ar em todo o país, mais empregos, mais opções ao telespectador, mais chances para a cultura, para o entretenimento e para a informação.

E se tivermos a sorte de Gugu trazer uma nova rede TV para o Brasil, nos moldes das TF1 e TF2, da França, com abertura total para a cultura, a informação e a cidadania, então estaremos todos muito bem servidos, e o Gugu de parabéns.

Que prevaleça a sensatez!

...

*Arquimedes Estrázulas Pires -- aep11011@yahoo.com.br -- é engenheiro, urbanista e profissional de mídia em Tangará da Serra/MT.

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