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TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes
A hora da onça
15/11/2020
As eleições que aconteceram ontem, em todo o Brasil, com ou sem o beneplácito da porção patriota, consciente e lúcida, da sociedade que se diz organizada, definiram o rumo dos acontecimentos para os próximos – quem sabe! - quatro anos.
O “quem sabe”, aqui tem o significado de: “Fique de olhos bem abertos e vigie”!
Porque a situação mundial está fervente e a escória - feita de malandragens políticas, pretensões corruptas, bandidagem “organizada” e insanidades que tais - está espumando e começa a derramar.
Pode acontecer, portanto, que nem os eleitos de agora consigam realizar seus programas de governo feitos com seriedade e boas intenções e nem aqueles outros, que fazem parte da espuma que derrama, consigam realizar suas traquinagens sonhadas, suas loucuras imaginadas e suas leviandades desejadas.
Ou alguém seria capaz de afirmar que tudo está absolutamente tranquilo, em todo o mundo?
O sonho de todos os que votaram pela renovação da máquina pública e o fizeram objetivando isso não para trocar e renovar, simplesmente, mas para assegurar que o céu continue sem nuvens escuras e que o horizonte continue atraente e cheio de esperança, é ver o Brasil limpo de esquerdistas fanáticos e de dispersos líderes comunistas, obtusos, camuflados e autocráticos.
Muitos dos eleitos serão cassados antes da posse, e outros tantos talvez se deem conta de que a cigana os enganou quando lhes disse que o mundo seria dominado pelas esquerdas esfarrapadamente prepotentes e grotescamente presunçosas.
As eleições norte Americanas ainda não estão resolvidas e é do resultado final - lá verificado - que depende a situação política mundial.
Vigiar, então, pra que nenhum tiro seja dado no próprio pé, é o que de melhor podem fazer aqueles que continuam pensando que “ganhar” uma eleição é se adonar do poder até que sua vontade se acabe. Definitivamente, não é!
Grupelhos e bandalhas formados por coligações gigantescas, verificadas em muitos dos grandes municípios brasileiros, na tentativa de assegurar a continuidade do “nada faço, mas muito quero continuar ganhando”, podem sentir na própria pele o calor da espuma que derrama do grande caldeirão da história que presentemente registra as transformações da humanidade.
Isto, se não forem fagocitados por ela, a espuma fervente, enquanto se iludem na imaginação de que uns protegem os demais coligados.
Sem muito mais o que dizer até que o vapor da fervura permita ver o quanto foi derramado desse grande caldeirão, e na certeza de que até janeiro muito será falado e pouco será garantido, vamos ficando por aqui.
Mas não sem antes alertar para a necessidade de todos olharmos para o mundo com olhos de consciência alerta e não com sentimento de “tudo acontecerá conforme a minha vontade”.
Porque o “minha vontade”, em momentos de grandes transformações históricas, sempre foi, continua sendo e ainda será, por muito tempo, um sonho inútil.
Equilíbrio, sensatez, boa vontade, respeito cidadão, patriotismo e amor pelo Brasil. É este e não outro, o conjunto de atitudes capazes de nos manter na rota do sonho sonhado, de progresso e de prosperidade para todos, com paz social e, com certeza, do dever cumprido.
Em nenhum momento da história o extremismo, o radicalismo, o proselitismo político e a sanha de poder a qualquer preço produziram efeitos benéficos a quem quer que seja; nem mesmo aos seus líderes.
Esta é a hora da onça. Vamos observar seus movimentos e torcer pra que ela possa beber água e manter a calma, então.
Brasil! Continue confiante na tua gente! Um dia ela sentirá a importância do ser patriota!
E que Deus nos abençoe!
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Arquimedes Estrázulas Pires é só um cidadão brasileiro.
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Link para o áudio da coluna:
https://soundcloud.com/arquimedes-499960205/a-hora-da-onca
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E-mail: estrazulas10@gmail.com
Twitter: @estrazulas10
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