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TEMA LIVRE : Pra Seu Governo
Pátria Madastra Vil
27/09/2008- Clarice Zeitel Vianna Silva*
Onde já se viu tanto excesso de falta? Abundância de inexistência... Exagero de escassez... Contraditórios?? Então aí está! O novo nome do nosso país! Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.
Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de contradições.
Há quem diga que ¨dos filhos deste solo és mãe gentil¨, mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe. Pela definição que eu conheço de MÃE, o Brasil está mais para madrasta vil.
A minha mãe não ´tapa o sol com a peneira´. Não me daria, por exemplo, um lugar na universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.
E mesmo há 200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me restaria a liberdade apenas para morrer de fome.
Porque a minha mãe não iria querer me enganar, iludir. Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação + liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa. A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade. Uma segue a outra... Sem nenhuma contradição!
É disso que o Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam hipócritas, mudanças que transformem!
A mudança que nada muda é só mais uma contradição. Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos, mas não ensinam a pescar. E a educação libertadora entra aí. O povo está tão paralisado pela ignorância que não sabe a que tem direito. Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém, ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade: nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático do Estado não modificam a estrutura. As classes média e alta - tão confortavelmente situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)... Mas estão elas preparadas para isso?
Eu acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos, possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.
Afinal, de que serve um governo que não administra? De que serve uma mãe que não afaga? E, finalmente, de que serve um Homem que não se posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um todo. Sem egoísmo. Cada um por todos...
Algumas perguntas, quando auto-indagadas, se tornam elucidativas. Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil? Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil? Ser tratado como cidadão ou excluído? Como gente... Ou como bicho?
...
*Clarice Zeitel Vianna Silva estuda na Universidade Federal do Rio de Janeiro e foi a vencedora de concurso mundial de Redação sobre o tema ¨Como vencer a pobreza e a desigualdade¨, promovido pela Unesco e que contou com 50 mil estudantes
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Comentários dos Leitores
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Comentário de leandro Machado Campos (forumdes@fornet.com.br) Em 10/10/2008, 08h49 |
A primeira da fila dos 50.000 coitados. |
A primeira da fila dos 50.000 coitados.
O ponto de partida para desenvolver um processo manipulatório sobre a vida das pessoas é transformar uma idéia que "parece" que à oprime na idéia central da sua vida. Por exemplo quando um gay passa próximo de duas criança que estão brincando de jogar pedra e acerta nele, ele acha que aquilo aconteceu porque ele é homossexual. Quando este mesmo sujeito sai de carro e é fechado no trânsito por outro motorista e/ou faz alguma coisa errado no trabalho e é chamado a atenção, ele acha que aconteceu isso por quê? Na verdade isto aconteceu com ele porque pode acontecer com qualquer pessoa, porém a vida dele está pautada na idéia central que lhe diz que tudo acontece com ele porque as pessoas são preconceituosas (vai caçar sapo). Então percebido está situação de desenvolver uma inferioridade nas pessoas, os intelectuais (os ditos) transferiram para outros grupos que poderiam ser manipulados e fazerem parte da massa de manobras, é o que fizeram com os pobres (que pode ter o sentimento e emoções exploradas como qualquer pessoa que assim permita), neste caso a idéia central da sua vida é culpar a sociedade por causa do seu baixo poder aquisitivo (caramba será que o ser humano é só isto?), e que o governo tem que me prover o sustento ou criar políticas que melhore está situação, porém o que está pessoa precisa é de trabalho, educação e saúde digna mais nada (só que ela não sabe porque já está tão envolvida pela mascaração da realidade que perdeu a capacidade de ver o óbvio).
Ai vem uma moçinha que estuda direito e faz uma porcaria de uma redação sobre como vencer a pobreza e a desigualdade que acabá fortalecendo este processo manipulatório, que é percebível por qualquer pessoas que tenha o mínimo de bom censo, (quem quiser entende melhor isto pode ler livro o Vermelho e o Negro de Stendhal).
Se ela estivesse aqui eu diria filhinha você está fortalecendo está mãe vil que você diz ser toda a situação de descaso com o brasileiro. E que você é o próprio símbolo de um país envolvido pelas contradições, são coisas assim como o que você escreveu que dá origem a Leis destrutivas como o exemplo do artigo institulado "A Formula da Pobreza" : antes mesmo da ascensão do PT ao poder, quando na esfera federal as políticas "anti-homofóbicas" eram ainda uma vaga sugestão, o governador de São Paulo, sr. Geraldo Alckmin, apressou-se em assinar a lei estadual nº 10.948, de 2001, que pune "toda manifestação atentatória ou discriminatória praticada contra cidadão homossexual, bissexual ou transgênero". Essa lei acaba de ser aplicada contra o cidadão Juliano da Silva, da cidade de Pontal, por ter chamado de "veado" um homossexual com quem discutia. A lei nada estatui contra chamar disso quem não seja homossexual, ficando claro portanto que o insulto só será punido se tiver pelo menos um fundo de veracidade. Antes de chamar alguém de "veado", portanto, certifique-se de que ele não o é. Legislações politicamente corretas transformam a Justiça numa palhaçada só para atender à prepotência de grupos ativistas.... Seria engraçado com a conclusão disto se não fosse uma desgraça, continuando ....quem as propõem sabem perfeitamente que o único objetivo delas é desmantelar o sistema desde dentro, criar a atmosfera de caos e anarquia necessária para que a conquista integral do poder por uma das facções – com exclusão de todas as outras – passe despercebida, que é exatamente o que está acontecendo.
Outra coisa Clarice Zeitel Vianna da Silva você nem se encontra na exaltação imaginativa ( outro processo de deformação do pensamento, quando você entender está primeira forma de manipulação depois te explico a segunda), você está realmente na contraposição que é a banalizadora, onde você defende um ideal porque se não fosse assim não seria reconhecida e porque se tivesse o mínimo de noção do que está acontecendo realmente no cenário nacional você no mínimo reconheceria sua ignorância intelectual. Mais a culpa eu sei que não é só sua, mas você segue a risca as pragas propagadas, está é a psicose lingüística realmente, coitada de você e dos outros 49.999 participantes deste concurso de redação.
Sou Leandro Machado Campos, e obrigado mais não quero nenhum prêmio deste da UNESCO. |
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