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TEMA LIVRE : Léo Medeiros
Já votei num petralha, mas...
05/10/2010
É deprimente ver o presimente Lulla falando. A imprensa brasileira deveria esquecê-lo, poupando-nos deste discurso maquiavélico, desnorteado e esquizofrênico.
O governo do PT está soterrado na lama da corrupção e da imoralidade e os petralhas ainda têm coragem de insinuar – ou afirmar! - que outros partidos não têm moral para criticar o imaculado PT.
Vejam a desfaçatez do “pizzaiollo Abicalil”, que me remeteu por imeil a mensagem pascoalina que reproduzo abaixo :
PÁSCOA DE JESUS:
ESPERANÇA E FORÇA PARA LUTAR!
Vendo no mundo tanta coisa errada,
A gente pensa em desanimar.
Mas quem tem fé sabe que está com Cristo,
Tem Esperança e Força para Lutar.
Não diga nunca que Deus é culpado,
Quando na vida o sofrimento vem.
Vamos lutar que o sofrimento passa,
Pois Jesus Cristo já sofreu também.
Cantata CEBs
Com meu abraço fra-terno e militante,
Carlos Abicalil”
Tivesse origem na Ordem Maior das Irmãzinhas de Madre Teresa estaria apropriada a data festiva cristã.
Pasmem, vem de um deputado do PT, que teve a maior votação para a Câmara Federal no Estado de Mato Grosso, professor e líder de sua classe, mágico, embusteiro, enganador, lobo em pele de cordeiro, lanceiro das hostes petistas nas CPIs, defensor raivoso, dos, agora denunciados pela Procuradoria Geral da União, com membros torpes de uma quadrilha que se instalou no planalto para roubar o povo.
Vendeu seu discurso, escorreito até então, vendeu sua competência e sua consciência à camarilha petista.
Fui enganado. Votei no infeliz!!!
Abicalil me mentiu porca e descaradamente quando de sua campanha política; caí na esparrela do discurso falacioso.
Comigo muitos outros, milhares. A eles peço desculpas pela conduta do “meu deputado”.
Não errarei mais. Judas do Cerrado! Não quero seu “abraço fra-terno”, dispenso sua cortesia hipócrita.
Votei no infeliz! E não há como reaver meu voto.
Com efeito, ficou até difícil conversar com os petistas.
Tenho amigos no PT, não mais trato de política com eles. Andam sorumbáticos e macambúzios.
Reconheço a esbórnia que sempre andou atrelada ao processo político brasileiro; ora, mas em termos de corrupção e de roubalheira do erário público, todos os partidos políticos somados não fizeram o que o PT fez em menos de quatro anos.
Reconheço, repito, sem deixar de condenar o ato por quem quer que seja, mas a imoralidade sempre esteve atrelada aos governos de uma ou outra forma.
A novidade é o grau da corrupção feita pelo PT. Inédito!
Uma roubalheira escancarada. Uma imoralidade patente.
Um amigo, professor, lá no “Chopão” praticamente espuma pela boca quando você fala em PT.
Não, não é a espuma do “chopinho amigo”, é a sua indignação e sua atitude de revolta contra ao que está aí. Sua raiva é que seus valores estão sendo destroçados pelos fatos.
Isso deve doer muito. O cara, digo, o cidadão, acreditou a vida inteira na utopia petista ou socialista quando de repente ela se torna uma
possibilidade muito clara e, exatamente por isso, não se realiza, mas o que se revela é um demônio político.
Isso deve ser muito dolorido. Uma pessoa normal só pode entrar em parafuso.
Estou com pena do professor, francamente!
Os adesivinhos, brochezinhos e brinquinhos em formato de estrela que tanto sucesso fizeram em meio às pessoas de bem, sumiram!
O negócio é trocar de assunto.
Uma coisa que jamais deveria ter entrado na moda, agora acabou saindo, ou melhor, se retirando.
Contradizendo a pernóstica mensagem que recebi, me atrevo a dividir com os senhores o poema de Bertold Brecht, especialmente dedicado ao “meu deputado”:
Como pode a voz que vem das casas
Ser a da justiça
Se os pátios estão desabrigados?
Como pode não ser um embusteiro aquele que
Ensina os famintos outras coisas
Que não a maneira de abolir a fome?
Quem não dá o pão ao faminto
Quer a violência
Quem na canoa não tem
Lugar para os que se afogam
Não tem compaixão.
Quem não sabe de ajuda
Que cale.
Mas, não me esqueço, do Abicalil, sua conduta anti-republicana, me dá engulhos. O degraçado me traiu.
Mas ainda há tempo para se redimir, basta deixar de ser embusteiro e como diz o poeta ensine aos famintos abolir a fome, mas, devolva meu voto.
....
*Léo Gonsaga Medeiros é cidadão cuiabano
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