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Críticas Construtivas Se todo governante quer, por quê não?!!!

TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes

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Assim é que será
11/11/2010

Prometi a mim mesmo que não escreveria mais sobre os políticos e as preferências eleitorais do povo brasileiro. Estou convencido de que, realmente, há que se respeitar a soberana vontade de quem elege conforme seus próprios conceitos e princípios, mesmo que não tenham nada a ver com os meus.

Mas não posso me furtar ao dever de escrever sobre as políticas adotadas por políticos, sempre que elas conflitarem com aquele mínimo de decência e de responsabilidade que deve pautar a atividade de quem trabalha a soldo do povo.

E o que me traz de volta à pauta é esse lamentável episódio com o ENEM; nada mais irresponsável parece sustentar o resultado apresentado ao povo e aos jovens que, esperançosos de acesso à universidade, se prestaram às provas correspondentes nos últimos dias 6 e 7 de novembro deste ano de 2010.

A recorrência de erros e problemas em questões de educação, no Brasil, dever-se-á a desencontros intersetoriais do Ministério da Educação, ao desleixo de chefes excessivamente “ocupados” e, por consequência, sem tempo de fiscalizar seus subordinados ou, o que seria pior, à “síndrome da vista grossa” que por vezes têm-se a impressão de grassar pelas veredas das mais diversas instâncias de governo?

Inculto, não pela própria natureza, mas pela vontade de incultos outros que têm navegado pelos mares da política brasileira, o povo desta terra há de merecer mais respeito no dia em que a educação aqui for tratada como prioridade e não como instrumento de palanque.

Quando os direitos coletivos forem observados, atendidos e fiscalizados, não só teremos melhor educação, melhor saúde pública e melhor desempenho político, como um serviço público prestado com eficiência, com responsabilidade e respeito.

Então já não haverá voto obrigatório, lula será apenas um apreciadíssimo fruto do mar, tiririca voltará a ser apenas uma plantinha teimosa, eleitores conhecerão dos seus direitos e das suas responsabilidades, eleitos se ufanarão de servir ao povo, o país prosperará e haverá abastança de conhecimento, de oportunidades e de bons exemplos.

Será o Brasil que não habitarei, porque já vai longe o tempo da minha juventude, mas que orgulhará sua gente que se orgulhará dos seus governantes e daqueles outros, responsáveis pela excelência do serviço público e que, porque bem instruídos e educados, desempenharão suas funções como quem cuida da própria aparência: com zelo e com responsabilidade.

E, quando o Brasil for assim, o livro didático não mais conterá erros crassos, a escola pública instruirá suficientemente, o sistema educacional formará adequadamente, o cidadão saberá da sua incumbência, quem governar o fará com competência e o ENEM, saído do escuro, será um portal de acesso à dignidade, à universidade e ao futuro.

Pra frente, Brasil!

...

*Arquimedes Estrázulas Pires é só um cidadão brasileiro.


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