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TEMA LIVRE : Wagner Malheiros
A mídia petralha da terrinha
26/05/2011
Para os petistas somente é correto o que eles pensam ou fazem.
Roberto Campos, um grande frasista e o maior intelectual nascido por estas bandas pareceu adivinhar quando criou o aforisma - "A burrice no Brasil tem um passado glorioso e um futuro promissor."
E coloca promissor nisso!
Aforante todas as barbáries promovidas ou suscitada pela súcia de plantão no governo, em novo intento eles resolveram jogar a pá de cal na razão, ou como querem uns, colocar a cereja no bolo da nova ética deste nosso tempo.
Cada mais Macunaína a nossa Pindorama ou permissiva Botocúndia caminha a largos passos para o abismo.
O Ministério da Educação resolveu tornar correto o falar de forma incorreta. E foi ainda além, já sapecou nos possíveis críticos da novidade a pecha de "preconceituosos lingüísticos". Em breve, aguardem! Vai dar processo corrigir alguém falando de forma errada.
Temei professores! - "Cesse tudo o que a antiga musa canta, que outro valor mais alto se alevanta!"
A ignorância com ardor "Levanta... grandes cutelos e as baionetas dos dragões antigos."
Jamais, em tempo algum, realmente, passamos por período tão nebuloso na história deste país.
O partido dos trabalhadores que se dizia guardião da ética e do bom mocismo, que arrotava honestidade e posava todo pimpão como o grande defensor de todas as virtudes, mostrou sua cara.
E a coisa é feia.
Vivemos a maior crise da depreciação dos princípios morais da história.
Que existam esquerdistas, vá lá, é do jogo e procuramos estabelecer a liberdade total de pensamento e o combate da censura. Esse é o pensamento democrata, encontrando seus maiores defensores no liberalismo da escola austríaca de economia.
Que eles falem suas besteiras tudo bem. Mas querer tornar a ignorância um desejo de governo, é demais.
O problema é que os esquerdistas não gostam da democracia. Os petistas amam ditadores como Fidel e bajulam neos-gauche-neanderthais como o venezuelano cafona e seu amigo equatoriano.
Aqui na terrinha temos os nossos, que em passado remoto tinham a se(´)de e a se(^)de do partido no Chopão e hoje em doces sinecuras rondam os palácios e degustam contra-cheques polpudos, sempre na dura tarefa de criar sistemas e metas ineficazes.
Dizem que até já comem com requinte em restaurantes caros e gargarejam vinhos com estonteantes terroir.
Mas labuta fácil mesmo é a daqueles que defendem na mídia os atos dos gauches.
Tarefa dura é a do jornalista que não tem emprego em gabinete de deputado ou senador ou não vive ora aqui, ora ali a bajular o dono da chave do curral onde as mansas e obedientes vaquinhas de presépio não "mujem com vergonha de viver". (Ah, Olegário Mariano! Nestes tempos em que já andas esquecido, agora com a apostasia ao conhecimento sumirá de vez...)
Mas em tempo em que jornalista a soldo defende desde "aloprados" a curandeiros que pregam a beber urina ou coisitas parecidas, a razão se esvai.
O problema é que desde o nome, alguns já se acham consagrados.
Como bem disse o chato do Sartre - "O diabo são os outros".
O problema é que o diabo é vermelho.
...
*Wagner Malheiros é médico pneumologista em Cuiabá/MT
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