Vi audiência pública na TV Câmara de Brasília sobre a necessidade de capacitação e regulação da atividade profissional de cuidador de idoso, que no Brasil tornou-se apenas a subida de funções de empregado doméstico.

O que é importante, porque a família não tem capacitação técnica para cuidar de um idoso ou idosa, em geral, é precisa de ajuda nesta tarefa.

Antigamente, esta função era dos filhos, mas hoje os filhos enfrentam muitos problemas no dia a dia de suas famílias e não podem se dedicar a esta tarefa.

Desde que sofri o AVC tive várias cuidadoras, algumas excelentes, mas tinham formação de enfermagem e vigiavam novos sintomas, eficientemente, e aplicavam com rigor as recomendações médicas, dia e noite.

O governo poderia contribuir para formatar esta profissão, nova e útil, no futuro País dos Velhos que seremos e ainda contribuir com incentivos fiscais para a contratação de cuidadores de idosos.

Também para melhorar a gestão das instituições de longa permanência, erram ao padronizar o atendimento aos idosos, que exigem cuidados deferenciados a cada indivíduo.

Se concedesse imunidade fiscal, poderia fiscalizá-las com maior facilidade e emitir normas para aperfeiçoantes.

Velho de 69 anos...

Acho que como Norberto Bobbio pede, a velhice deve ser reinvindicada aos 80 anos, não antes.

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*Pedro Paulo Lomba, ex-diretor-geral do Projeto Aripuanã - UFMT

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