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TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes

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Um grito a Deus
25/05/2012

"Medo, venalidade, paixão partidária, respeito pessoal, subserviência, espírito conservador, interpretação restritiva, razão de estado, interesse supremo, como quer te chames, prevaricação judiciária, não escaparás ao ferrete de Pilatos! O bom ladrão salvou-se. Mas não há salvação para o juiz covarde."

Rui Barbosa

Essa máxima sentença de Rui Barbosa é o elixir que alivia a náusea da alma brasileira - enjoadiça e moribunda - vitimada pela incúria do povo que em morna despreocupação permite transitarem pela história pátria, figuras públicas carentes de compromisso com a moralidade política, com a decência e a ética, esses tão indispensáveis ingredientes da democracia.

Mas como cobrar do povo, estrategicamente inculto, politicamente alienado e patrioticamente nulo, se a desinformação e a incultura têm sido o tema treinado nos comitês eleitorais por onde passa a formação ética de tantos políticos que aí estão?

Como cobrar posição responsável do eleitor incauto, se não tem ele sido contemplado sequer com uma boa escola pública onde possa receber mínimas doses de cidadania?

Como cobrar responsabilidade das casas legislativas brasileiras se, ao que parece, não tem sido a Constituição mas a conveniência, a bussola, o rumo e o leme que a muitos orientam?

Como cobrar do corrupto, compostura, se tantos se têm dobrado ante ele à espera de migalhas ou milhões?

Como exigir justiça de quem jamais soube ser justo?

Arregace-se as entranhas políticas do Brasil República, e aí se encontrará verdadeiros redutos de seres moralmente minúsculos, que à moda do cupim insaciável, plagiando a história nossa desde a monarquia, destroem o sonho do povo e a esperança de toda a Nação Brasileira.

Estou velho, mas em mim jamais morrerá a paciência pela espera do dia de avistar - não importa desde onde - o meu Brasil despido da desfaçatez e livre do ambiente verminoso, patrocinado hoje por péssimos brasileiros, ilustres e célebres, dentre os muitos escribas da sua história.

O Brasil de Pedro II, Isabel, Mauá e Rui Barbosa tem resistido bravamente à perigosa corrente que o ameaça arrebentar contra os costões da desonra, donde a vilanagem de que está recheado o seu poder político, como turba de aparência insólita, que lesa e carcome, corrompe e envergonha, observa o povo e compraz-se em usurpá-lo, atroando gargalhadas de deboche e desrespeito.
Nem só de cachoeiras ou cascatas deve viver o mau homem público do Brasil, mas de ouvir as verdades que aos poucos escorregam do coração do povo.

Neste inconformado desabafo, invoco Castro Alves, pra me ajudar no grito indignado que grito ao Criador, em momento de extrema vergonha brasileira:

"Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se eu deliro.... se é verdade
Tanto horror perante os céus!?"


...

*Arquimedes Estrázulas Pires é só um cidadão brasileiro


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