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TEMA LIVRE : Gabriel Novis Neves
Vacina contra a gripe
07/06/2012
O maior programa de saúde pública do governo é a campanha de vacinação contra a gripe.
A população brasileira aderiu ao chamamento do Ministério da Saúde, refletido em dados estatísticos divulgados, onde os percentuais de atendimento, geralmente, atingem as metas planejadas.
Acontece que tudo neste país é feito com meias verdades, que é parente próximo da mentira. O governo tinha a obrigação moral de explicar à população como age a vacina e o seu nível de eficiência.
No entanto, prefere enganar o povo a fornecer essas informações simples, que dariam credibilidade às suas campanhas.
Tenho sido procurado por um sem número de pessoas para saber se continuam se vacinando ou não. Os casos de abandono nos últimos anos me preocupam. São clientes que, mesmo vacinados, contraíram o vírus durante o período de ação da vacina.
A população leiga tem toda a razão para estar desconfiada dessa vacina que não imuniza.
Diferentemente das duas gotinhas da vacina Sabin, que erradicou por completo o grande mal da paralisia infantil. Os médicos jovens e a população de adolescentes, nunca viram um caso dessa doença.
Outras viroses também estão desaparecendo com o uso de vacinas.
No caso específico da gripe, apenas os atingidos pelo vírus da influenza de dois anos atrás estão protegidos. Esse vírus é o mais grave de todos os causadores da gripe pelos seus efeitos nas mucosas das vias aéreas superiores e no aparelho respiratório.
Essas vacinas contra a gripe são recicladas de dois em dois anos. Hoje, estamos nos protegendo contra o vírus que foi predominante em 2.010. Nada me garante que o vírus que hoje atinge a população, são os mesmos de dois anos passados.
Na próxima campanha, o vírus causador da epidemia que tomou conta da nossa cidade, só terá a sua vacina daqui a dois anos, e assim sucessivamente.
É oportuno esclarecer que essa campanha nacional de vacinação contra a gripe não evita as epidemias.
São atitudes como essa, de propaganda enganosa, que ajudam a aumentar o descrédito no governo e nas suas ações propostas.
Todos os anos, inclusive neste, me vacinei - mesmo sabendo que não estarei imunizado. Além disso, poderei estar sujeito a contaminações com novos tipos de virus - como tem acontecido. Isso me leva a terapêuticas severas de início, para evitar um mal maior.
Atualmente algumas indústrias farmacêuticas detêm a tecnologia de produção destas vacinas.
Não está comprovado que estas entidades possam estar estimulando a utilização indiscriminada, mas acredito no exagero em suas indicações, com interferência direta em centros de pesquisas e ambientes universitários pelo mundo todo.
É comum recebermos pelo computador mensagens divulgando vacinas para a cura do câncer.
Nunca assisti a um ato de tamanha crueldade, que atingem milhares de pessoas e familiares fragilizados.
Poderá, um dia, existir uma vacina contra um determinado grupo histológico de células malignas, e, não, uma vacina contra o câncer, como apregoam aos incautos.
Chegou a hora de passar o Brasil a limpo. A verdade tem que começar pelo governo.
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*Gabriel Novis Neves é médico obstetra, professor-fundador, primeiro reitor da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, ¨ginecologista¨ estatutário e compulsório do Grupo Fazendas Reunidas Perereca Enterprise, Broadcasting & Corporation e nas -- poucas -- horas vagas, compositor.
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