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TEMA LIVRE : Portugal & Arredores

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A Era da Europa já era?
25/10/2012

Muito se tem falado em crise nos últimos tempos, principalmente em países do chamado velho mundo. Todavia, o drama que se instalou na Europa só há pouco mais de um ano chegou aos bolsos dos cidadãos desta comunidade.

O futuro que antes era tido como que praticamente inabalável, agora flutua em escombros que mal se aguentam no turbilhão gerado pelo naufrágio da moeda euro.

Mesmo que alguns clamem que há luz no final do túnel, para países como Grécia, Portugal e Espanha que representam os primeiros a derrocarem, a fatalidade há muito já foi imposta e mesmo que a cúpula européia tente, em vão, fingir buscar uma saída, a morte já se impôs.

Nunca se pronunciou tanto a palavra “crise” como agora, seja para explicar, para calar ou para revoltar.

Tomemos como exemplo, Portugal. Aqui, a tal “crise” está nos cafés (sim, nome bonito para designar botequim no Brasil), nas filas (chamadas vulgarmente de bichas) dos hipermercados, dos bancos, dos hospitais… Já falta dinheiro para tudo.

Alguns culpam o FMI. Muitos, o governo de Passos Coelho. Outros são mais ousados e maldizem Merkel, como se a chanceler alemã, apesar da sua influência na União Européia, fosse a causadora de tantos males.

Todavia, são poucos os que admitem que nunca antes viveram tão bem como até pouco tempo atrás.

A saúde era por conta do governo. Educação, idem. Transportes mais baratos. Estradas para viajar por todo o país. Alimentação e vestuário de qualidade, acessível a toda a população. Subsídio desemprego que se estendia quase que indefinidamente.

Trabalhar para que se, sem esforço, a pessoa recebia do governo um mínimo de quase 420 euros? Quem pagava a conta toda? A tal Comunidade Européia, ou seja o conjunto de países que integram a zona euro.

Havia até mesmo (pasmem!) subsídio para não plantar, para não pescar, haja vista que cada país possuía as suas cotas e não podendo ultrapassar as mesmas (os agricultores, pescadores e afins) recebiam para deixar a terra em pousio ou seus barcos atracados).

Isso não era um sonho, era realidade. Financiamentos e mais financiamentos com dinheirinho do cofre europeu.

Houve quem anunciasse a morte antecipada, mas como sempre não deram ouvidos. Todavia, poucos pensaram que este sepultamento adviria tão rápido.

O castelo ruiu levando consigo o parlamentarismo e deixando uma certa nostalgia no ar dos tempos da monarquia, o que para alguns se revela um saudosismo equivocado para um momento histórico em que nenhuma forma de governo poderia dar jeito ao que não tem jeito.

...

Rejane Battisti -- nenhum parantesco com o "cupanhêru-terroristi" -- escreve de Lisboa para o Saite Bão


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