Cidadão não é o que grita e esperneia, não é o que se esforça em benefício de si mesmo, que critica por criticar, que aproveita situações em benefício próprio e que não desiste de levar vantagens.

Cidadão é o que ampara e orienta, exige direitos, mas cumpre deveres e obrigações; é o que vê no serviço público um instrumento necessário ao correto gerenciamento do que genericamente é de todos e que, sendo servidor público esforça-se pra ser o melhor, mais digno e limpo. E sendo contribuinte, além dos impostos que paga também contribui com comportamento, atitudes, sugestões e críticas que elevem e não o contrário.

Ser cidadão é muito mais do que ser apenas autoridade. E sendo autoridade é indispensável que pense coletivo, no bem comum, na lei e na ordem. Que se despoje de ambições pessoais e se permita conduzir no sentido da eficiência, da ética, da moralidade e nada mais. Ser autoridade, onde quer que o seja, é não dispensar os brios, os princípios e o bom proceder.

Cidadão é o que constrói socialmente, exemplifica positivamente e sente-se feliz em aplaudir o politicamente correto e o socialmente justo.

Mato Grosso demanda, urgentemente, comportamentos assim! Porque é assim que o Brasil tem demandado – embora em vão – de cidadãos e de autoridades.
Conjuguemos juntos, portanto, o verbo necessário:

Eu devo fazer a minha parte, tu deves fazer a tua parte e eles, indubitavelmente, devem fazer a parte deles.

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*Arquimedes Estrázulas Pires é só um cidadão brasileiro

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