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Curto&Grosso O que ainda será manchete

TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes

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Ainda sonho
06/05/2014

Ainda sonho ver o Brasil no caminho do progresso para todos, do trabalho para todos, da dignidade de vida para todos e de governos comprometidos com a nossa Constituição.

Governos que valorizem os matizes filosóficos, políticos e ideológicos que desde o nascedouro da nossa história nos têm feito caminhar sem peias ou tendências ao despotismo, ao socialismo desvirtuado e ao comunismo que arrocha a liberdade, escraviza homens e destrói sonhos.

As grandes nações do mundo - sem medo de equívocos – vivem economias capitalistas que estimulam a iniciativa privada, premiam a produção, remuneram condignamente o trabalho e proporcionam progresso e prosperidade pra quem queira.

Não temos outra vocação senão essa e não há registros de nada diferente; exceto tentativas marotas, aqui e ali, como nestes tempos de exorbitância em que temos vivido.

Tem havido no Brasil uma certa continuidade gerencial constitucionalmente distorcida, a que Fernando Henrique Cardoso – Ex-Presidente - qualifica como sendo um "presidencialismo de cooptação". Significa dizer que, excetuando-se períodos bem específicos, o que de rotina tem ocupado a história é a marcha monótona de um assistencialismo exacerbado e de uma interminável negociata de coisas que em nenhum outro lugar do mundo se negociam, como o erário, as empresas estatais, os altos cargos públicos e até a proteção impudica de parceiros políticos e impertinentes áulicos palacianos, desnecessários de todo e de todo nocivos à Nação.

É o caso de casos como o do mensalão, do “lava-jato” e tantos mais, assemelhados.

O espírito patriótico tem sido paulatinamente banido através de políticas públicas travestidas de direitos – espúrios - como as tais cotas raciais, que muito mais do que instrumento democrático a serviço da unidade nacional, funcionam como elemento de desagregação do povo que assim se vê dividido em grupos que – intimamente – passam a se ver como adversários e, quem sabe, até venham a se odiar.

Nenhuma nação prospera sob tão dissonante orientação social. Porque a Nação é a própria sociedade humana fixada ou existente em determinado território. Mas unida por objetivos comuns, de soberania, progresso e bem geral.

Ainda sonho ver o Brasil sob a ação de lideranças politicamente comedidas, administrativamente competentes, economicamente parcimoniosas e historicamente sábias. E evidentemente, compostas por espíritos patrióticos, democráticos, justos e exemplarmente dignos da confiança de toda a gente. Não há como sonhar diferente.

Os maus exemplos gerenciais, os intermináveis e vergonhosos desfiles de escândalos políticos e a prevalência da impunidade, favorecem ao ilícito, propiciam a desordem e remetem o povo ao descrédito e à desconfiança em seus governantes. Nada pior para um país internacionalmente tão admirado por suas potencialidades, potencialmente tão próspero, economicamente tão promissor e socialmente – por tradição – tão pacífico e tão ordeiro.

Por força de acordos nem sempre transparentes, partidos políticos têm se mostrado alheios aos interesses nacionais e guindado a cargos de relevo - em instituições não menos relevantes – agentes públicos de conduta nem sempre tão ilibada quanto desejaria ver o povo brasileiro. São tantas as afrontas à legalidade, propagadas diuturnamente pelos gritos – nem sempre ouvidos – da imprensa séria, que diante delas corariam até os mais temidos dentre os déspotas com registro na história do mundo.

Penso que já é hora de soarem as trombetas anunciando que o povo toma para si, através do voto limpo, livre e não eletrônico, a tarefa de higienizar a política brasileira para que enfim o Brasil aspire aos sonhos que sua gente há tanto sonha. A política partidária brasileira não é feita só de gente bagaceira, imoral, sem ética e sem respeito.

Que expirem, portanto, os sonhos patifes daqueles que não têm se dignado a respeitar os sonhos do Brasil, embora o tenham sempre prometido.


...

*Arquimedes Estrázulas Pires é só um cidadão brasileiro.


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