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TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes

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De máscaras ou de gala
23/08/2014

Em plena campanha eleitoral para renovação de mandatos executivos e legislativos, o Brasil tem assistido ao deprimente espetáculo patrocinado pela ignorância dos célebres e pela arrogância dos tolos.

Candidatos - ao que parece - sem programa, desfilam todos os dias pela TV e pelo Rádio como se o povo estivesse interessado em suas rusgas e em suas demonstrações de deseducação, incultura e presunção.

Emergências de toda sorte, necessidades críticas, desesperança, clamor, comiseração e penúria, até, estão presentes no cotidiano da história pátria e, em lugar de programas de governo e projetos legislativos, é o cinismo, a mentira e a acusação mútua, o que ocupa quase todos os espaços no chamado “horário eleitoral gratuito”, que de gratuito não tem nada, posto que é pago com o suado e desrespeitado dinheiro do contribuinte.

De um lado, há os inocentes úteis que fazem número nas coligações e - como bufões - enfeitam a cena nos salões do reino do faz de conta.

Muitos deles seriam até indispensáveis à melhoria da qualidade partidária, mas a estes nenhum líder coligado presta o necessário apoio ou a esperada atenção.

De outro lado, há as velhas e carimbadas figuras que já não deviam estar lá, tantos são os anos de inoperância, incoerências, maus exemplos e rastros sujos passados e deixados, em cada mandato.

Porque tripulantes preferenciais das velhas e imprestáveis embarcações a que ainda chamam de partidos políticos, se autodenominam o que quiserem, se outorgam todos os poderes que sonham, exorbitam destemperadamente e fazem as coisas acontecer como sempre lhes apraz.

E o eleitor que se contente e vote; ou porque queira escolher o melhor, ou porque é obrigado a votar. Isso é rotina em todas as campanhas.

Nas campanhas estaduais há até apenados pela Justiça, concorrendo a cargos executivos e legislativos!

Nas campanhas para Presidente da República o que se vê é um verdadeiro baile de máscaras; impossível saber quem, de verdade, está por detrás de cada uma delas.

É medonho, porque o eleitor acaba votando em um pra não votar em outro, mas sem nenhuma convicção quanto à personalidade, que a propaganda mostra sempre como impecável.

E sabemos que impecável ninguém é; não dentre os integrantes desse elenco quase circense que deseja nos convencer de que com narizes vermelhos também seremos lindos.

A candidata do PT, inculta e desajeitada, verborrágica e inverossímil, integra o órgão vivíparo que tem parido a maior ninhada de corruptos e condenados, da história política nacional.

Não consegue mais fazer sucesso eleitoral entre aqueles que leem o noticiário diário e aqueles outros que não recebem benefícios passíveis de troca pelo voto dado.

A candidata do PSB, a “sonhática”, como quer Reinaldo Azevedo da Revista Veja, deve se imaginar governando um Brasil tão extremamente bolivariano quanto aquele sonhado pelo PT; e não consegue esconder isso de ninguém.

Também é “pesadélica”, como diz o jornalista.

Tanto quanto a candidata PTista, tem alma vermelha. E precisamos concordar com ele: a perspectiva de mais um período de governo assim, é um autêntico pesadelo.

O candidato do PSDB ainda não descobriu que é oposição e que como tal deve se comportar. Mesmo com o pouco tempo de mídia que tem em cada programa eleitoral, já deveria estar mostrando ao eleitor quais são os seus horizontes para o período de governo que deseja chefiar.

A estagnação econômica, a infraestrutura nacional deteriorada, deficiente e obsoleta, a desassistência à saúde, à educação e à segurança pública, a falta de incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia multisetorial, deveriam ser objetivos mostrados com clareza e com determinação, pelo candidato, ao eleitorado que pretende conquistar e que, aliás, precisa ser conquistado, se desejamos nos livrar do continuísmo desenhado e pretendido.

Os outros candidatos – quem sabe até bons candidatos – não têm as condições econômicas que infelizmente ainda são exigidas de quem pretende galgar os cumes do poder em terras brasileiras. Por isso não nos referimos a eles, neste trabalho de opinião. A cada um destes, no entanto, o nosso respeito pela disposição de concorrer. Mas atenção! Em uma próxima campanha deixem os braços de Morfeu e voltem a pisar o reino de Gaia.

Uma coisa é reconhecer necessidades e dizer das intenções e da vontade de atender a elas. Outra, bem diferente, é fazer de conta que estamos vivendo no Paraíso. Não estamos!

A verdade não pode ser apresentada sob camuflagem, senhores. Ou tudo se passará como se o Brasil estivesse em um baile de gala, vestindo fraque e... ceroulas.


...

*Arquimedes Estrázulas Pires é só um cidadão brasileiro.


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Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.

Comentário de ceneka (ceneka@ig.com.br)
Em 23/08/2014, 22h34
Por falar em Aécinho
Até parece que o indivíduo é peça de um jogo tramado de faz de conta que é oposição, no entanto faz parte do mesmo espetáculo de horrores onde os sinistros apresentadores, depois de baixar as cortinas, se confraternizam.

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