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Curto&Grosso O que ainda será manchete

TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes

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Socorro!
08/05/2016

Analisando as circunstâncias atuais, que em toda a Terra têm modificado o comportamento humano, chega-se a algumas curiosas conclusões; curiosas e absurdas, evidentemente, mas... conclusões!
No quesito tecnologia as mudanças seriam inimagináveis, se se cogitasse delas há 50 ou 60 anos! Da velha e preguiçosamente ringideira carreta de bois... chegamos ao carro computadorizado, que a Google testa, sem motorista e sem limites de acessibilidade.

Do velho telefone de manivela e central com cabos, terminais e “plugs” operados por mãos humanas, chegamos à internet e ao fantástico smartphone, que nos conecta ao mundo e está na palma de quase todas as mãos, na Terra.

Na agropecuária, das velhas enxadas, foices, matracas e cavadeiras, do feijão e do milho plantados a grãos em covas fechadas com o pé, podemos contar com as plantadeiras de múltiplas linhas, computadorizadas também, que plantam sementes na quantidade certa, no espaçamento certo, no melhor tempo e com a profundidade adequada, automaticamente.

Os bois, que demoravam pelo menos 2,5 anos para atingirem o ponto de abate, a campo, hoje precoces chegam lá em 14 meses, confinados.

Não temos mais a revista “Chácaras e Quintais”, que aconselhava o que e quando plantar, mas a internet supre essa falta com vantagens e eficiência indiscutível.

Na informação, as telecomunicações colocam o mundo em nossas mãos, corações e mentes, em tempo real; independentemente de a que distância esteja o que queiramos saber.

Claro, há pontos saudosos, nisso, porque já não temos mais “O Tesouro da Juventude” e a “Enciclopédia Britânica” nos escaninhos das grandes bibliotecas novas, onde tudo está digitalizado, mas é um fato, o fato de que podemos saber tudo o que quisermos, ao simples... apertar de um botão; no computador ou no telefone celular.

Na intercomunicação com pessoas ou porções da sociedade, não mais os velhos jornais compostos nas velhas e ótimas Linotypes, nem as revistas em papel “couché”, como “O Cruzeiro”, “Manchete”, “Realidade”... Mas temos as redes sociais, de extrema capacidade catalizadora de opiniões e direcionamento de ações. Estão na lista o Facebook, o Twitter, o Whatsapp...

Enfim; o mundo já não é mais o mesmo. Tudo evoluiu em quantidade, embora nem sempre em qualidade, conveniência, necessidade, utilidade...

O crime organizado, pra tristeza do “bem”, tem devastado a tranquilidade e a paz, destruído famílias, vidas, esperanças e sonhos. E de todas as formas imagináveis!

Até os ladrões, já não são mais como antigamente!

Tenho saudade dos tempos em que Ali Babá era o grande chefe. Quarenta, era o número de ladrões que comandava e pra comprovar o seu poderio ainda se dava o luxo de ser pioneiro em automação.

Sésamo, o velho burrico que jamais aparecia, pra não fazer sombra à fama de Ali Babá, era quem obedecia as suas ordens para abrir a porta de pedra, da grande caverna que ao bando servia de covil.

“Abre-te Sésamo”! Gritava o chefe, estufando o peito e fazendo pose e, o velho burrico... girava a roleta interna à caverna e lhe escancarava as entranhas.

Mas só obedecia à ordem de Ali; a nenhum outro, do bando ou de qualquer “grupo” atendia, se lhe ordenasse abrir.

Sésamo era mais eficiente do que o próprio bando a que servia.

Hoje, figuras notórias, da sociedade política se autodenominam líderes de amigos do alheio e tudo se passa como se as coisas estivesses absolutamente normal, no mundo dos mortais!

Ali Babá era único e – ao que conta a história – só roubava o necessário para a sua subsistência e de seus acólitos; como Virgulino, o Lampião!

Hoje não! Hoje o roubo é institucionalizado em todo o planeta e os ladrões são da mais alta linhagem de figurões da história presente e a ninguém é dado preterir os seus instintos, seus feitos e a sua fúria rapinante que, aliás, é insaciável!

Um figurão está sendo preso aqui e às suas costas um outro, comparsa ou não, rouba qualquer coisa, se aproveitando da distração policial enquanto o primeiro é algemado.

O roubo virou um negócio e é compulsivo, como o crack e o tal “lança caseiro”, o lança-perfume narcótico que mata e está afligindo mães que perdem filhos todos os dias, nas grandes cidades, vitimados pela tenebrosa ação do tráfico e dos traficantes.

E ninguém, dentre os que têm poder de voz e... caixa torácica suficientemente forte pra defender a decência, a dignidade e a vida, grita!

É possível concluir, portanto, que... estamos no mato sem cachorro!

Ôpa! Socorro!


...

*Arquimedes Estrázulas Pires é só um cidadão brasileiro.


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