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TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes
Pelo bem do Brasil
30/08/2016
O processo de impeachment precisa ser aprovado sem mais delongas, no Senado da República, dentro de prazo e rito conforme definidos.
Já não é possível continuar fazendo de conta que está tudo bem, porque em verdade nada está bem!
Parlamentares sem ética, despreparados, incultos, oportunistas e ávidos de vantagens pessoais, grassam pelas casas das três instâncias do Poder Legislativo nacional, porque eleitores igualmente incoerentes e incapazes de responder pelo voto insano, mal pensado e não raramente vendido a troco de quinquilharias ou promessas vãs, à guisa de representantes elegem figuras de todo nocivas à imagem do Brasil.
Poucas coisas são mais dramáticas, para um povo, do que ler-se na imprensa, coisas como estas:
“A “estratégia do insulto” foi ordenada pelo ex-presidente Lula aos senadores aliados, no julgamento de Dilma, segundo revelou à coluna "Diário do Poder" um senador do PT.
A expressão “o Senado não tem moral para cassar ninguém” é do próprio Lula.
Ele já não pretende reverter o impeachment, mas utilizar esses insultos no documentário “Golpe”, no qual o PT deposita sua esperança de “salvação” nas próximas eleições”.
Vale a pena ler de novo esta matéria publicada no sábado, aqui mesmo no “Saite Bão”.
Senadores PTistas e áulicos repetem frases como “o Senado não tem moral pra julgar ninguém”, como que reconhecendo neles mesmos, a falta de moral e caráter. Seguidores de um ídolo torto que a custo ainda se acredita esteja solto!
Um ex-Presidente da República deveria se preocupar muito mais em preservar íntegra a imagem do País que presidiu, do que de produzir maus exemplos, como tem feito; mas estamos falando de Lula.
Para a porção digna da sociedade, donde graças a Deus ainda há brasileiros decentes, competentes e dignos, o presente momento histórico é proibitivo para qualquer desejo ou sonho de participar da vida pública e alavancar a moralidade, a decência, a competência e o merecimento da confiança de quem vota.
Justamente aí é que está a porta política sem tramela, por onde às lides partidárias têm adentrado pessoas de todas as índoles, de todos os sonhos, de todos os desejos e de todas as ambições.
E nesse turbilhão de caráteres muitos há que nada têm a dar, de útil, positivo ou digno, ao agora, à história e ao amanhã.
Os bate-bocas entre senadoras e senadores dos quais me recuso citar o nome, em sinal de respeito ao Brasil que lhes sufragou o voto, muitas vezes empolgado pela marca partidária, mas sem olhar ou perceber o caráter ardiloso, bandoleiro, desleal e insensato que os identifica diante da Nação, motivaram Renan Calheiros, Presidenta da Casa, a dizer que “os parlamentares estavam passando a imagem, ao Brasil e ao mundo, de que o Senado é um hospício”.
Parlamentares assim envergonham o Brasil e desmerecem a confiança do eleitor e do povo.
Não importa se o PT e anexos estiveram à frente do Poder Executivo durante quase década e meia!
Isso verdadeiramente é irrelevante diante do inadiável fim dessa fase sombria, pesada e lúgubre da história do Brasil, que só acontecerá com o afastamento definitivo de Dilma Vana Rousseff, pra que com ela sejam afastados, não só do governo, mas da história, os partidos políticos que a apoiam e, evidentemente, os seus membros.
Pelo bem do Brasil é fundamental que o impeachment seja definido de pronto e prontamente determine a desocupação de todas as artérias do poder aonde ainda haja alguém que aplauda Lula ou Dilma, pra que pessoas de bons princípios legalmente as ocupem e arregacem as mangas na importantíssima tarefa de recuperar as esperanças, o Brasil e a história.
O segundo passo é não reeleger ninguém, nas eleições que se avizinham.
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Arquimedes Estrázulas Pires é só um cidadão brasileiro.
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