capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 23/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.920.780 pageviews  

O Outro Lado Porque tudo tem dois, menos a esfera.

TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes

Outras colunas do Tema Livre

Plagiando Monteiro Lobato
11/09/2016

Não é novidade pra ninguém, que “quem pode mais... chora menos”. É o que dizia o ditado popular nos velhos tempos do meu bisavô. E o que também dizia o velho e bom brasileiro Monteiro Lobato, há 60 ou 70 anos.

Aquele, do livro “A Guerra do Petróleo e do Ferro”, que poucos têm lido, “inobstantemente” a sua importância, como diria Odorico Paraguaçu.

Só pra avivar a memória ou despertar a alma brasileira que toscaneja e ronca em berço já não tão esplêndido, lá pelas tantas, nessa obra de importância ímpar, Monteiro Lobato diz assim:

“O caso do petróleo brasileiro prende-se ao caso do petróleo em geral. Esse produto é o sangue da terra; é a alma da indústria moderna; é a eficiência do poder militar; é a soberania; é a dominação. Tê-lo é ter o Sésamo abridor de todas as portas. Não tê-lo é ser escravo. Daí a fúria moderna na luta pelo petróleo.”

Lendo Monteiro a gente entendo o porquê de “tanto amor à Petrobrás”, demonstrado nas já incalculáveis páginas da história das delações premiadas, que neste momento o Juiz Sérgio Moro grampeia pra transformar em compêndio de homenagem aos direitos do povo e do Brasil.

“Ou o Brasil acaba com as saúvas, ou as saúvas acabam com o Brasil”, dizia ele.

Sobre as duas coisas quero falar um pouco, eu que pouco sei e nada posso, frente aos ingentes ataques contra a dignidade, a moral e a honra, que têm sofrido a Pátria e a gente brasileira dos tempos de PT, que graças à Inteligência Cósmica a quem chamamos de Deus, está fora da história e agora é só desfazer as marcas hediondas, que seus líderes andaram deixando por aí, e que não são poucas.

Quem pode mais... chora menos!

Era assim nos tempos em que pais e mães educavam filosoficamente, muito embora nem muito de filosofia soubessem.

Queria dizer que quem se esforçava mais, pra fazer as coisas de sua obrigação, não precisava chorar tanto, ao pedir qualquer coisa – sonhada, desejada, necessária ou supérflua – nas horas de usufruir.

E é assim, nos tempos de política corrupta e de gente corrupta que vai à política como quem com sede vai à fonte, buscar o que carece, e não importa o que custe.

Quer dizer que ao ditado de que “quem pode mais chora menos”, lhe emendaram este outro, que transformam em louvor e hino nos templos de politicalha em que transformam lugares antes destinados a cuidar de coisas que dizem respeito ao povo e ao Brasil: “Quem tem padrinho... não morre pagão”.

Que barbaridade!

“Ou o Brasil acaba com as saúvas ou as saúvas acabam com o Brasil”, dizia Lobato.

E nós, de forma imperativa, precisamos dizer, redizer, afirmar, gritar e fazer ecoar por todos os recantos pátrios, este plágio – que não é meu, mas de muitos mais! – à máxima do autor do “Sítio do Pica-pau Amarelo”, que inspirou à mente – demente – de alguém a quem nem sei como me referir, a calhorda ideia de sugerir que a obra do grande autor, da linda Taubaté, do grande Vale do Paraíba, fosse proibida porque racista e atentatória à fauna.

Por quê? Porque nas histórias de Lobato, o Saci-Pererê é super-herói, e Cuca, a velha jacaroa, e Pesadelo, o seu fiel escudeiro trapalhão, mais a Dona Aranha, o Major Agarra e Não Larga Mais, e o Príncipe Escamado são valorizados como seres de importância vital, à natureza e à vida.

E os corruptos, incultos e sempre importunos, indesejáveis e sórdidos, detestam que pessoas e seres comuns, do povo ou da fauna, sejam valorizados ou reconhecidos. Só isso é que motivou o pedantismo de quem pretendeu cassar Lobato.

Voltando à terra, mas vendo nela a mesma gente, indecente, com tristeza mais uma vez registramos o fato de que foram descobertos – só em Brasília, a Capital de todos os brasileiros - nada menos do que 45 MIL pescadores recebendo o Seguro-Defeso, que por lei deve ser pago aos pescadores que vivem da pesca artesanal, e que não têm outro modo de sobrevivência em períodos de piracema.

Seriam pescadores do Lago Paranoá?

Seriam pescadores de almas, como Simão Pedro, o Pescador da Galileia?

Ou seriam puxadores da grande rede de corrupção que durante os 13 anos do 13 invadiram os corredores palacianos, Brasil afora, mas com especialidade no Planalto Central?

Seriam esses puxadores da grande rede de corruptos, os mesmos que patrocinaram o escândalo que vem à tona agora, de mais de SEIS BILHÕES de Reais abafados da Casa da Moeda?

Sem temor, porque temos Temer, neste momento quem veste a guante que pode acabar com a corrupção e os corruptos, o meu humilde, quase desesperançado, mas ainda vibrante e determinado apelo aos justos da Justiça e do Brasil, de cujo convívio agora faz parte a Ministra Cármen Lúcia, a nova Presidente do Supremo Tribunal Federal, em quem a Nação deposita as suas esperanças:

Prendam-nos!


...

Arquimedes Estrázulas Pires é apenas um cidadão brasileiro


OUTRAS COLUNAS
André Pozetti
Antonio Copriva
Antonio de Souza
Archimedes Lima Neto
Cecília Capparelli
César Miranda
Chaparral
Coluna do Arquimedes
Coluna do Bebeto
EDITORIAL DO ESTADÃO
Edson Miranda*
Eduardo Mahon
Fausto Matto Grosso
Gabriel Novis Neves
Gilda Balbino
Haroldo Assunção
Ivy Menon
João Vieira
Kamarada Mederovsk
Kamil Hussein Fares
Kleber Lima
Léo Medeiros
Leonardo Boff
Luciano Jóia
Lúcio Flávio Pinto
Luzinete Mª Figueiredo da Silva
Marcelo Alonso Lemes
Maria Amélia Chaves*
Marli Gonçalves
Montezuma Cruz
Paulo Corrêa de Oliveira
Pedro Novis Neves
Pedro Paulo Lomba
Pedro Pedrossian
Portugal & Arredores
Pra Seu Governo
Roberto Boaventura da Silva Sá
Rodrigo Monteiro
Ronaldo de Castro
Rozeno Costa
Sebastião Carlos Gomes de Carvalho
Serafim Praia Grande
Sérgio Luiz Fernandes
Sérgio Rubens da Silva
Sérgio Rubens da Silva
Talvani Guedes da Fonseca
Trovas apostólicas
Valéria Del Cueto
Wagner Malheiros
Xico Graziano

  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
26/12/2020 - MARLI (Marli Gonçalves)
21/12/2020 - ARQUIMEDES (Coluna do Arquimedes)
20/12/2020 - IDH E FELICIDADE, NADA A COMEMORAR (Fausto Matto Grosso)
19/12/2020 - 2021, O ANO QUE TANTO DESEJAMOS (Marli Gonçalves)
28/11/2020 - OS MEDOS DE DEZEMBRO (Marli Gonçalves)
26/11/2020 - O voto e o veto (Valéria Del Cueto)
23/11/2020 - Exemplo aos vizinhos (Coluna do Arquimedes)
22/11/2020 - REVENDO O FUTURO (Fausto Matto Grosso)
21/11/2020 - A INCRÍVEL MARCHA DA INSENSATEZ (Marli Gonçalves)
15/11/2020 - A hora da onça (Coluna do Arquimedes)
14/11/2020 - O PAÍS PRECISA DE VOCÊ. E É AGORA (Marli Gonçalves)
11/11/2020 - Ocaso e o caso (Valéria Del Cueto)
09/11/2020 - Onde anda a decência? (Coluna do Arquimedes)
07/11/2020 - Se os carros falassem (Marli Gonçalves)
05/11/2020 - CÂMARAS MUNICIPAIS REPUBLICANAS (Fausto Matto Grosso)
02/11/2020 - Emburrecendo a juventude! (Coluna do Arquimedes)
31/10/2020 - As nossas reais alucinações (Marli Gonçalves)
31/10/2020 - MARLI (Marli Gonçalves)
31/10/2020 - PREFEITOS: GERENTES OU LÍDERES? (Fausto Matto Grosso)
26/10/2020 - Vote Merecimento! (Coluna do Arquimedes)

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques