|
TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes
Deseducadamente
06/11/2016
Como diversos outros segmentos da sociedade brasileira o segmento educacional de “ensino médio” também é vítima de insolentes seres, autodenominados “líderes” políticos, daquela porção partidária e ideológica rotulada como “de esquerda”, que urge seja varrida das páginas da história do Brasil dos tempos de cá do ano 2000.
Estamos em pleno Século XXI e não há mais lugar, no Planeta Terra, para extremismos, abusos e incursões de tamanho desrespeito à lei, à ordem, ao direito coletivo e à formação do caráter da juventude que um dia terá a notável tarefa de gerir os destinos das nações.
Líderes tiranos, que querem fazer de si mesmos o símbolo avesso da boa conduta, ao derramar farelos e migalhas do poder espúrio que aqui e ali desfrutam, porque o usurpam do povo, têm encontrado em adoradores incautos, incultos e indisfarçavelmente aproveitadores, o apoio leviano que tanto prejuízo causa à sociedade a que pertencem.
O noticiário nos dá conta de que 240 mil alunos inscritos para o ENEM terão suas provas adiadas para daqui a um mês, porque 364 escolas foram ocupadas por manifestantes contrários à aprovação da PEC 241 porque a veem como contrária aos interesses da educação.
O que é irreal. Há coisas que só se resolvem com determinação e atitude. É impossível extrair um tumor, fazendo carinho sobre a parte doente. Há coisas que precisam ser arrancadas, cortadas, espremidas. E isso dói!
Mas nem sempre a dor é parceira do mal. Sofri os efeitos de 25 grandes cirurgias ortopédicas e graças à dor que senti em razão delas, estou aqui. É possível que houvesse sucumbido, se ninguém me houvesse cortado pra corrigir o que havia de errado.
Temer, o Presidente, está cortando as estruturas degradadas, da nossa amada Pátria, pra que restaurada ela nos possa ofertar o futuro que sonhamos.
Muitos dos invasores só vão à escola para se manifestar contra a PEC 241 porque líderes travestidos de qualquer coisa que destoa dos princípios da democracia, lhes dizem que precisam se manifestar. Mas não há nenhuma garantia de que saibam contra o que se manifestam.
A democracia permite que se manifestem, mas não pode permitir que haja excessos.
Soubessem dos fundamentos da Proposta de Emenda Constitucional que atacam por meio dos cordéis que lhes movimentam corpo e mente, e não alegariam que o fazem em defesa da educação.
Ninguém que se manifeste em apoio à educação, age tão deseducadamente em relação ao patrimônio público e às instituições de ensino, como têm se manifestado esses jovens que o fazem porque alguém lhes determina que façam, mas não por iniciativa ou conhecimento próprios.
Ninguém que se manifeste em apoio à educação, age com tanta insensibilidade e com tanta falta de solidariedade aos colegas que não participam da invasão porque querem aprender a ser gente. E a gente aprende a ser gente, um pouco em casa e um pouco na escola, lembra um dileto amigo de algum lugar do Brasil.
Ninguém que se manifeste em apoio à educação, age com tanto desrespeito e com tanta falta de consideração à escola e aos próprios pais, que às vezes deixam de comer pra que a eles, manifestantes, não falte um tênis nos pés, o dinheiro pra o ônibus e o material de estudos.
Ninguém que se manifeste em apoio à educação, age assim!
A destruição que a turba tem causado às escolas invadidas é qualquer coisa medonha! Até uma vida jovem foi ceifada pela indomável sanha que move aqueles que não querem ver o Brasil no caminho da prosperidade nem daqui a 20 anos, como prevê a PEC 241.
Urge que a legislação seja revista pra que os direitos da sociedade sejam encarados por todos como direitos coletivos. Enquanto não houver sintonia e semelhança entre o que quer a Lei e o que necessita o Povo, não haverá progresso e não haverá prosperidade. Porque não haverá ordem.
A lei nem sempre fala a voz do povo e nem o defende como deve, porque quem a tem produzido nem sempre é gente que se preocupa com o que é de todos. Leiam-se as notícias de todos os dias e ver-se-á quantos figurões da política já ocupam lugares até há pouco só ocupados por párias.
E não estão lá, porque defenderam os nossos interesses!
Isso não quer dizer que não há justos e probos, nos poderes constituídos. Isso quer dizer que estes são em menor quantidade e, portanto, sem todas as condições de que deveriam dispor para fazer valer os direitos de toda a gente.
Quem se coloca a favor de invasões de prédios escolares se coloca, portanto, contra a própria Nação Brasileira.
Quem se posiciona a favor de quem aconselha invasões de prédios escolares, se posiciona a favor do mau exemplo e se posiciona contra o Brasil.
Porque a Nação não pode ser deformada em suas estruturas sociais, por mentes doentias que ainda acreditam no impossível que caracteriza as ideologias de esquerda, que historicamente falham em todo o mundo porque são inconsistentes, levianas, hipócritas e tiranas.
Em apoio à gente brasileira - da qual honrosamente faço parte - e em apoio ao Presidente da República que mostra uma determinação que não se via por aqui desde Pedro II, é que tenho alardeado: “Nada a temer; temos Temer”!
...
*Arquimedes Estrázulas Pires é só um cidadão brasileiro.
Compartilhe:
|
|