|
TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes
Dias difíceis
07/09/2020
Dias difíceis antecedem as eleições deste 2020, da mesma forma como têm sido difíceis os dias que antecedem todas as eleições.
Não porque há uma pandemia que preocupa e ainda assusta, nem porque há preocupações com o desempenho da economia que ainda não tem sido capaz de ser autoavaliar com base em tendências da produção e comercialização.
Até porque, a produção está restrita ao comedimento da atividade primária e esta ainda desconhece o que poderá ocorrer com o comércio e a prestação de serviços, considerado o desempenho do poder aquisitivo que parece decrescer, em tempos de pandemia.
Os dias que antecedem as eleições de 2020 insinuam-se com dificuldade, porque já é medonho o desfile de candidatos desacreditados, caráteres deploráveis e currículos políticos enlambuzados de feitos que apavoram.
Consideremos o fato de que é urgente, inadiável e indispensável a escritura da história futura por mãos que cumpram determinações de mentes comprovadamente interessadas em promover o progresso e a prosperidade do Brasil.
E não de mãos que escrevem automaticamente as irradiações corruptas de mentes idem, como sistematicamente tem acontecido, nas últimas décadas.
Os justos da justiça precisam se mostrar e permitir que o eleitor confie nas instituições nacionais. Uma permissão imparcial e sem privilégios.
É lamentável o fato de que as candidaturas para vereador e para prefeitos continuem sendo motivo de apreensão nacional.
Aqui é preciso considerar o fato de que mesmo não sendo habituado a confiar naqueles que elege - corriqueiramente a maioria dos eleitos decepciona, porque promete e jamais cumpre – o cidadão que vota aguarda, ansiosamente, os dias de poder votar nos candidatos da sua preferência e não da preferência dos dirigentes partidários, que corporativamente também se imaginam eternos e insistem, em razão disso, em continuar se declarando absolutamente poderosos; o que, a bem da verdade, nem jamais foram e nem jamais serão.
Essa dificuldade espera-se seja eliminada quando uma competente, imparcial e patriota reforma eleitoral, política e econômica for viabilizada e levada a efeito.
O que, convenhamos, só será possível quando pessoas de bem ingressarem na política e a mentalidade corrupta, que degenera e fere a consciência, a personalidade e a soberania brasileiras, for varrida da história.
Essa missão está nas mãos do eleitor.
Ainda que não seja levada totalmente a efeito nas eleições de 2020, o primeiro passo deve ser dado com a materialização da não eleição de candidatos sem currículo que os recomende, e da não reeleição em nenhuma hipótese.
Ser patriota implica sermos responsáveis por todos as atitudes e por todos os movimentos cidadãos que nos movam em direção dos amanhãs que queremos para o Brasil.
Só pra não esquecer: Não eleja candidatos desmerecedores de confiança e não reeleja ninguém.
...
*Arquimedes Estrázulas Pires é só um cidadão brasileiro.
E-mail: estrazulas10@gmail.com
Twitter: @estrazulas10
Compartilhe:
Comentários dos Leitores
Os textos dos leitores são apresentados na ordem decrescente de data. As opiniões aqui reproduzidas não expressam necessariamente a opinião do site, sendo de responsabilidade de seus autores.
Comentário de Celso (pantanaldo@gmail.com) Em 07/09/2020, 11h08 |
Reforma e não remendos |
Que venha a reforma, mas que seja ampla, que permita candidaturas avulsas, só assim teremos candidatos com possibilidades de eleição, que não estejam vinculados a velhos hábitos e velhos pilantras. |
|
|