TEMA LIVRE : Coluna do Arquimedes

O votante e o votado
19/10/2020

Uma candidatura a cargo público, onde o voto é a porta de chegada, não pode e não deve ser levada na brincadeira, por quem vota.

Se o votado é ótimo, então o voto valeu a pena.

Se, no entanto, o votado é alguém preocupado só consigo mesmo e o povo que se lasque; se a verdade dele é a mentira que nos prega; se enriquecer na ilicitude é o que lhe move; se enganar o votante com promessas e com hipocrisia é o que mais lhe agrada e se tampar o sol com a peneira é o seu prazer, então o voto terá sido um veneno tomado pelo próprio votante. Porque só ele, o votante, sofrerá os efeitos da escolha mal feita e isso lhe acarretará responsabilidades pelas quais um dia terá que responder.

Porque, como diz o Cristo, “a cada um será dado conforme suas obras”. Se você escolhe e vota com responsabilidade e tudo dá certinho, além de melhorar a vida de toda a comunidade a que você pertence, a tua vida também será melhor!

Se, no entanto, vota de qualquer jeito ou troca o voto por coisas marotas que muitos políticos de carreira sempre prometem - e a coisa piora - então você será responsabilizado, perante Deus – a Inteligência Cósmica - pela cumplicidade com alguém que não quer o bem de todos e pela infelicidade de pessoas que precisam mais do que você, certamente, de atenção e de assistência.

Se você tem filhos pequenos, irmãos ou sobrinhos ainda crianças, pense que o futuro deles só será melhor do que tem sido o teu, hoje, se o voto que você der agora para escolher o prefeito e os vereadores da tua cidade for um voto consciente e baseado no que você espera; e não um voto inconsistente – ou talvez oportunista! - baseado nas sempre cansativas promessas que jamais se cumprem.

Embora a política seja o grande instrumento de melhoria da sociedade humana – temos sempre repetido isso! - é sabido que ela também é usada – e muito! - para enriquecer aqueles de alma escurecida, que se comprazem com a exploração do próximo e não titubeiam diante de uma oportunidade de enfiar dinheiro público nos bolsos; ou na cueca!

O que não invalida o voto consciente e não torna dingo e limpo o voto votado por interesses pessoais – ou grupais – sejam eles quais forem.

Então pense assim:

Vou escolher o melhor candidato para administrar a minha cidade e os melhores para produzir as leis locais que interessam a toda a gente e para a fiscalização do que o administrador escolhido fizer.

Vou erguer as minhas mãos e acenar para o amanhã quer quero.

Pra que o Brasil saiba que já somos uma Nação que quer administração responsável para o que é de todos nós.

E vou ficar feliz quando as urnas forem abertas e os resultados apurados sob a batuta da verdade indicarem que os melhores serão empossados para a escrita da nova História da Terra de Santa Cruz.

Pense assim, como votante, e esteja certo de que isso definirá muito melhor, os votados!

Não reeleja e não vote em afilhados políticos; se os padrinhos produzem maus exemplos, é certo que os afilhados os imitarão!

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