capa | atento olhar | busca | de última! | dia-a-dia | entrevista | falooouu
guia oficial do puxa-saco | hoje na história | loterias | mamãe, óia eu aqui | mt cards
poemas & sonetos | releitura | sabor da terra | sbornianews | vi@ email
 
Cuiabá MT, 21/11/2024
comTEXTO | críticas construtivas | curto & grosso | o outro lado da notícia | tá ligado? | tema livre 30.910.106 pageviews  

Curto&Grosso O que ainda será manchete

TEMA LIVRE : Kleber Lima

Outras colunas do Tema Livre

Você faz meu slogan?
05/04/2006

Tem sido comum nesses dias sermos procurados por pré-candidatos com esta pergunta aí de cima. Em geral, muitos políticos tomam o slogan, o santinho e os 15’’ segundos que vão aparecer no horário eleitoral na televisão como o seu marketing eleitoral.

Para responder, também em geral, temos que gastar a primeira hora da conversa para tentar compartilhar com o interlocutor os conceitos básicos do marketing eleitoral, para depois retomarmos o assunto do slogan.

Em linhas gerais, pode-se traduzir o marketing eleitoral como posicionamento. Posicionamento aqui entendido como a formulação da estratégia geral que um determinado candidato, partido ou coligação adotará para vencer as eleições, utilizando-se de diversas ferramentas, entre elas um planejamento estratégico global da campanha; previsão de recursos financeiros; levantamento de um banco de dados documentais e de informações, por meio de pesquisas; logística (para distribuição dos materiais, mobilização, comícios, etc); recursos humanos; mobilização social; assessoria jurídica; e, finalmente, comunicação.

Do ponto de vista eleitoral, um candidato entra numa eleição com apenas dois resultados possíveis: vencer ou perder. Em geral, o planejamento tem que visar à vitória. Se o candidato se contentar com uma “vitória política” apenas, então seu marketing já não é eleitoral, mas político. Aqui tiramos a primeira dúvida: não se faz marketing eleitoral focado em política, mas sim em vencer as eleições.

Isso é decisivo para dimensionar o planejamento estratégico, porque o passo seguinte será o de diagnóstico para levantamento das possibilidades reais (também chamada de viabilidade ou densidade), do custo necessário, e das alianças exigidas. Os marketeiros costumam fazer, a propósito, três perguntas básicas aos candidatos a candidatos: Sua família o apóia? Você tem algum escândalo escondido debaixo do tapete? Você tem dinheiro ou meios de obtê-lo para financiar sua campanha? E, normalmente, quando duas das respostas são negativas, o parecer inicial não é nada animador.

Depois de percorrer este percurso é que podemos chegar à discussão da comunicação geral da campanha, e não apenas no slogan ou nos 15’’ da televisão. Porque isso decorrerá da percepção que o candidato quererá despertar no eleitor, de como pretenderá abordá-lo, para ganhar seu coração e sua mente, tornando-se sua opção de voto, a partir das percepções e visões de mundo que o eleitor já tenha, de suas aspirações e anseios, de suas necessidades e vontades.

Definida a estratégia do marketing eleitoral, define-se todo o resto: os aliados, o discurso, as propostas, as marcas da campanha, as cores, os símbolos, os programas de tv (e principalmente os de rádio, no caso da realidade de Mato Grosso), os diferentes materiais de propaganda, e também o slogan, que a propósito, é um termo de origem gaulesa (corruptela de slaugh-ghairn = brado de guerra), utilizado pelos Celtas como “grito de guerra” na hora dos combates. Daí dá para percebermos que o slogan deve ser simples, objetivo, muito comunicativo, e capaz de mover um exército para guerrear a seu favor.

...

Kleber Lima é jornalista em Cuiabá/MT -- E-mail: kleberlima@terra.com.br


OUTRAS COLUNAS
André Pozetti
Antonio Copriva
Antonio de Souza
Archimedes Lima Neto
Cecília Capparelli
César Miranda
Chaparral
Coluna do Arquimedes
Coluna do Bebeto
EDITORIAL DO ESTADÃO
Edson Miranda*
Eduardo Mahon
Fausto Matto Grosso
Gabriel Novis Neves
Gilda Balbino
Haroldo Assunção
Ivy Menon
João Vieira
Kamarada Mederovsk
Kamil Hussein Fares
Kleber Lima
Léo Medeiros
Leonardo Boff
Luciano Jóia
Lúcio Flávio Pinto
Luzinete Mª Figueiredo da Silva
Marcelo Alonso Lemes
Maria Amélia Chaves*
Marli Gonçalves
Montezuma Cruz
Paulo Corrêa de Oliveira
Pedro Novis Neves
Pedro Paulo Lomba
Pedro Pedrossian
Portugal & Arredores
Pra Seu Governo
Roberto Boaventura da Silva Sá
Rodrigo Monteiro
Ronaldo de Castro
Rozeno Costa
Sebastião Carlos Gomes de Carvalho
Serafim Praia Grande
Sérgio Luiz Fernandes
Sérgio Rubens da Silva
Sérgio Rubens da Silva
Talvani Guedes da Fonseca
Trovas apostólicas
Valéria Del Cueto
Wagner Malheiros
Xico Graziano

  

Compartilhe: twitter delicious Windows Live MySpace facebook Google digg

  Textos anteriores
26/12/2020 - MARLI (Marli Gonçalves)
21/12/2020 - ARQUIMEDES (Coluna do Arquimedes)
20/12/2020 - IDH E FELICIDADE, NADA A COMEMORAR (Fausto Matto Grosso)
19/12/2020 - 2021, O ANO QUE TANTO DESEJAMOS (Marli Gonçalves)
28/11/2020 - OS MEDOS DE DEZEMBRO (Marli Gonçalves)
26/11/2020 - O voto e o veto (Valéria Del Cueto)
23/11/2020 - Exemplo aos vizinhos (Coluna do Arquimedes)
22/11/2020 - REVENDO O FUTURO (Fausto Matto Grosso)
21/11/2020 - A INCRÍVEL MARCHA DA INSENSATEZ (Marli Gonçalves)
15/11/2020 - A hora da onça (Coluna do Arquimedes)
14/11/2020 - O PAÍS PRECISA DE VOCÊ. E É AGORA (Marli Gonçalves)
11/11/2020 - Ocaso e o caso (Valéria Del Cueto)
09/11/2020 - Onde anda a decência? (Coluna do Arquimedes)
07/11/2020 - Se os carros falassem (Marli Gonçalves)
05/11/2020 - CÂMARAS MUNICIPAIS REPUBLICANAS (Fausto Matto Grosso)
02/11/2020 - Emburrecendo a juventude! (Coluna do Arquimedes)
31/10/2020 - As nossas reais alucinações (Marli Gonçalves)
31/10/2020 - MARLI (Marli Gonçalves)
31/10/2020 - PREFEITOS: GERENTES OU LÍDERES? (Fausto Matto Grosso)
26/10/2020 - Vote Merecimento! (Coluna do Arquimedes)

Listar todos os textos
 
Editor: Marcos Antonio Moreira
Diretora Executiva: Kelen Marques